Apesar de andar meio sem tempo para escrever no blog (estou preparando uma matéria especial, que está me tomando muito tempo e  atenção), não poderia deixar de escrever sobre o clássico diante do São Paulo – nosso adversário favorito no Allianz Parque -, que nesse início de brasileirão era líder, invicto, até encontrar com o Palmeiras na noite de sábado…

É verdade que andávamos bem ressabiados (alguns parmeras estavam surtando) com o Palmeiras por causa das duas derrotas nos dois últimos jogos, antes do clássico. Ressabiados mais com o futebol insosso que estávamos vendo o time jogar do que com o resultado propriamente dito – tem muita água pra passar debaixo dessa ponte ainda.

E, se por um lado, sabíamos que o Palmeiras, vindo de duas derrotas seguidas, deveria estar com a sua confiança abalada, enquanto o adversário, invicto e líder, vinha cheio de confiança, por outro lado, não podíamos nos esquecer que, desde a inauguração do Allianz Parque, já tínhamos jogado 6 vezes contra eles ali e obtido 6 vitórias – 18 gols marcados pelo Palmeiras (com algumas coberturas sensacionais) e apenas 3 sofridos. Era uma boa ocasião para conseguirmos a sétima vitória…

E foi um jogão… time e torcida bateram um bolão.

No primeiro tempo, a torcida jogou bem, mas em campo o jogo foi mais amarrado, o Palmeiras quase nada criou – Sidão faria uma defesa com quase 40′. O Palmeiras procurou ir ao ataque, mas sem criar “a” jogada de gol… o futebol ainda estava insosso. Faltava um meia pra jogar com Moisés (ele é volante). O São Paulo, por sua vez, de perigoso mesmo, também não tinha muita coisa. Na verdade, embora tentassem, os dois times não criavam. O São Paulo descia o pé nos palmeirenses. O árbitro matava a gente de raiva, invertia faltas, escanteios, sempre em prejuízo do Palmeiras – ele deixaria de amarelar muitos leonores na partida, alguns deles, merecedores do segundo amarelo.

Embora não agredisse o adversário, o Palmeiras não me parecia vulnerável. No entanto, com quase 30′ de jogo, o improvável aconteceu, e o Palmeiras deu um gol de presente para o inimigo. O jogador leonor cobrou um lateral mandando a bola na área, e Dracena, que poderia ter cabeceado a bola pra qualquer lugar longe do nosso gol, teve um insight errado e escolheu atrasar para Jaílson. Marcos Guilherme apareceu no meio do caminho da bola e nem ele e nem Jaílson a pegaram… e ela foi parar dentro do gol, sem ter tocado no pé de adversário algum – ainda que Dracena tenha errado, achei que Jaílson poderia ter sido mais esperto no lance (as chances de chegar na bola eram iguais pra ele e para o adversário), sem contar que faltou comunicação ali entre goleiro e zaga.

O Palmeiras sentiu o gol doado, e se desestabilizou no jogo (a torcida não conseguia acreditar no que tinha acabado de ver. Demos um gol pra eles e em uma jogada que não ia dar em nada)… o adversário, por sua vez, se encheu de confiança e cresceu no jogo. Jaílson se esticou todo pra fazer uma boa defesa e mandar pra escanteio um chute de Reinaldo.

Keno sofreu falta dura de Anderson Martins, que tinha que levar cartão – seria o segundo – e o juiz não deu. Mas deu para Felipe Melo e Dudu… por reclamação. Que filho da mãe. A torcida não se cansava de homenagear o árbitro, e não parava de cantar pra empurrar o Palmeiras também.

O Palmeiras até ensaiou uma pressãozinha, mas fomos para o intervalo no prejuízo… Roger ia ter que acertar as coisas, ia ter que trocar algumas peças…

Na volta do intervalo o time era o mesmo, e muita gente reclamava por isso, mas o futebol já começou a parecer diferente, melhor. Logo de cara, Bruno Henrique cabeceou pro gol e ela passou pertinho… Em seguida, Keno foi empurrado e derrubado na área, e o árbitro nada marcou… Maledeto! Mesmo sem ter feito nenhuma substituição, Roger parecia ter acertado mais o time. No entanto,  esperávamos que ele mexesse na equipe também.

O Allianz cantava… a torcida chamava a reação…

A primeira substituição foi na marra… Diogo Barbosa, com dores, deu lugar para Victor Luís.

E, então, Moisés achou Keno lá na direita… ele desceu até a linha de fundo e cruzou rasteiro, o goleiro espalmou na direção de Willian, que, rápido, chutou e mandou pro fundo do gol… GOOOOOOOOOL!! O Allianz explodiu em gritos e alegria no gol do BGod!

Mas tivemos que esperar pela confirmação do gol. Até agora, não entendi de onde surgiu a dúvida de que o nosso gol legal pudesse ter sido irregular uma vez que, assim que a bola entrou, o juiz apontou para o meio, o bandeira não levantou a bandeira, portanto, nenhum dos dois viu nada errado no lance. E era só o que faltava, né? Uma interferência externa (?!?) para se anular um gol legal…

Os jogadores do Palmeiras correram até o bandeira, Antonio Carlos cresceu pra cima dele (adorei),  a torcida chiava muito, xingava o juiz, enlouquecida com a possibilidade de (mais) uma mutreta pra cima do Verdão. O gol tinha sido legalíssimo. O que iriam inventar dessa vez? E então, depois de mais de 1 minuto, o gol foi validado. E o Allianz explodiu em festa de novo…

“O Palmeiras é o time da virada… o Palmeiras é o time do amor”… A Que Canta e Vibra não economizava a voz… O Allianz ia se tornando mágico, eletrizante – a gente sempre sente o momento em que a energia parece mudar,  e, assim como mandamos a nossa energia para o campo, sentíamos a energia que vinha do nosso time…

Os leonores, que estavam só se defendendo no início do segundo tempo, sentiram o gol, e sentiram muito. Dava pra percebermos lá da bancada. O Palmeiras fez o gol na hora certa, nos primeiros dez minutos do segundo tempo e ia crescer na partida. Tinha tempo de sobra pra virar o jogo.

Keno, que tinha sentido dores no lance do gol, deu lugar para Hyoran… e  Hyoran faria uma bela partida (já tá merecendo a camisa titular).

O Palmeiras ia chegando… e o Allianz não parava de cantar… Sabíamos que o segundo gol não demoraria… E foi um golaço! 22 minutos… Hyoran tinha a bola e procurava um espaço, mas deixou a bola correr um pouco mais, Militão chegou chutando, pra dividir, e na dividida, a bola chutada por Militão bateu em Hyoran, espirrou, e sobrou pra Willian lá na frente (ele estaria impedido caso, e se, Hyoran tivesse feito/tentado fazer o passe pra ele, ou se o toque fosse de forma deliberada, intencional, o que não aconteceu. A bola, na dividida, veio do jogador do São Paulo e bateu no parmera, o que não tira e não coloca um jogador em impedimento). O BGod, jogando muito, pegou de primeira e virou o placar. Golaço!

Aí a torcida enlouqueceu. Mais de 32 mil torcedores cantando forte, empurrando o Palmeiras para a vitória…

Sabe aquelas coisas que de  tão deliciosas parecem inacreditáveis? Então… 2 minutinhos depois,  quando ainda comemorávamos o golaço de Willian, Moisés mandou uma bola ‘daquelas’ para Hyoran lá na direita, Hyoran avançou com a bola dominada e deu um passe perfeito para Dudu, que entrava do outro lado… o “dono” (artilheiro) do Allianz, tão logo a bola chegou à sua frente, deu um mergulho, e  de ‘peixinho’ mandou a bola pro gol… que gol espetacular!

Quase morremos de felicidade… Amigos se abraçavam, desconhecidos se cumprimentavam… todo mundo gritando de alegria… os sorrisos imensos, que não cabiam na boca, não cabiam no Allianz…

E o baixinho surtou no gol, comemorou como nunca – e como sempre -, bem na minha frente. Quase morri de emoção, fiquei toda arrepiada, chorei, vendo a explosão de Dudu, que gritava muito, vendo o time todo vir comemorar com ele, vendo os reservas todos saírem lá do banco e virem festejar com Dudu (sinal de que ele é importante para o grupo, né?)… que momento lindo! Lindo, porque era gol do Palmeiras, e porque era o gol que selava a nossa vitória – o Palmeiras estava ‘on fire’ e sabíamos que não perderíamos aquela partida de jeito nenhum… lindo, porque estávamos vencendo o SPFW pela sétima vez consecutiva no Allianz,  e porque era gol do de Dudu, nosso craque, que estava jogando um bolão, e que merecia tanto aquele gol. Eu poderia viver o resto da minha vida naquele momento…

Achei até que o Palmeiras faria mais gols – e quase fez mesmo -, tamanha era a disposição do time (quando o esquema se acerta, quando as peças se acertam, o Palmeiras sobra em campo mesmo), mas o São Paulo, abatido e batido, caprichava ainda mais nas faltas – Dudu e Hyoran eram alvos de muitas botinadas -, com a benevolência do juiz.

Moisés, que fez uma partidaça, também sentiu dores e deu lugar para Thiago Santos.

Eu só esperava por mais um gol nosso, ou pelo final do jogo. Sabia que nada diferente disso aconteceria. O Palmeiras dera um gol de presente, é verdade, mas depois disso não deixou passar mais nada… e, aos 49′, o jogo acabou, com muitos aplausos da torcida para os jogadores do Verdão.

https://www.youtube.com/watch?v=5RIRQKrk2n8

E no final daquela noite de sábado, que já era quase domingo, um mar de gente vestindo verde e branco ganhou as ruas… um mar de pessoas encantadas com os gols do Palmeiras, com a virada do Palmeiras…  gente que comprava cerveja e pizza no meio da rua, e que falava alto, rindo, gesticulando… falava do jogo, dos lances, dos gols… aquela gente toda ia pra casa, ou ia continuar os embalos de sábado à noite, leve, rouca, feliz da vida… e contando…  7 vitórias… 21 gols marcados… 4 tomados (e 1 deles foi de lambuja)…

É “tabu” que fala, né?

 

 

 

 

 

“Se existisse um campeonato de torcidas, alguns “palmeirenses”  – como uma meia dúzia de bobocas que andam envergonhando a Família Palmeiras na Argentina -, acabariam com as nossas chances na competição. Com o Palmeiras líder em seu grupo na Libertadores, precisando de apenas uma vitória para se classificar, os debiloides foram xingar um jogador do próprio time, tumultuar o ambiente, às vésperas de um jogo importante, contra um rival argentino… na Argentina. Os hermanos, da imprensa, inclusive, acostumados com torcedores de verdade,  de amor incondicional aos seus clubes, horrorizados disseram não ser capazes de imaginar um torcedor do Boca, por exemplo, fazendo algo parecido… Vergonha, né? E burrice também…”

184 Jogos… 46 Gols…  44 Assistências…  Campeão Brasileiro e Campeão da Copa do Brasil (com dois gols na final), titular nas duas competições…  o capitão do time… driblador… o maior artilheiro do atual elenco, o maior artilheiro na era Allianz Parque…  o maior garçom do elenco, o líder em assistências no Allianz, desde a sua inauguração… No Brasileiro 2018, que se iniciou há pouco,  o Palmeiras tem dois gols marcados, ele marcou um deles e deu a assistência do outro…

E se fosse só isso… Além dos números e da regularidade em seu rendimento, nesses anos em que ele defende o Palmeiras, da importância dele no time,  ele ainda é caçado em todos os jogos, o tempo todo. Os adversários, que se preocupam tanto com ele, não o deixam sem marcação um minuto, não o deixam sem receber uma falta a cada vez que ele tenta sair jogando, e o provocam o quanto podem  (com a única intenção de tirá-lo do jogo)…

Mas ele é mais do que isso… e tem todas aquelas coisas que são tão caras ao torcedor, aquelas coisas que nos falam direto ao coração sem que a gente se dê conta disso… Escolheu o Palmeiras quando dois rivais nossos brigavam por ele, e enquanto ele era dado como “certo” em um desses clubes, chegou no Palmeiras dando chapéu nos dois… É raçudo pra caramba, é marrento, não tem medo de cara feia – nem mesmo dos zagueiros brucutus e grandalhões de alguns times…  é o jogador  que mais recebe faltas nas partidas – apanha muito (com a conivência dos árbitros na maioria das vezes)… e não foge do pau, não afina pra ninguém, nunca…  Tem dia bom, dia ruim, mas não fica tocando de ladinho e nem voltando bola pro goleiro… tá sempre procurando jogo… É o jogador para quem todos os outros jogadores do time sempre enfiam a bola (isso é muito significativo)… O melhor camisa 7 depois de Edmundo…  Ele briga, se for preciso brigar… reclama se tiver que reclamar… chora quando a emoção é muito grande… é bom de grupo… veste a camisa do Palmeiras com amor… nos representa o tempo todo.  É um torcedor em campo…  merece todo o nosso respeito (tofo jogador que vestir a nossa camisa merece o nosso respeito).

E tem algo muito errado com o torcedor que acha que um jogador como esse é um problema em seu time, né?          #DuduzinhoLindo #GuerreiroDoVerdão #AhGrazadeus

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Alguém tem que tomar providências contra esse “Esquema Crefisa” (Crefisa? AHAM),  que, dizem, “beneficia” tanto o Palmeiras…

Já não bastam os gols de mão validados sem problema algum, e sem interferência externa, soladas e cotoveladas que ficam sem punição, impedimentos absurdos e inexistentes (“perigo de gol”) que são marcados… gols impedidos que são validados… jogadores agressores cujas faltas não são nem marcadas, e para quem os cartões vermelhos nunca são mostrados… inúmeros pênaltis cometidos e não marcados pelas arbitragens – teve campeonato em que durante 34 rodadas os árbitros não conseguiram enxergar um único pênalti, dos muitos cometidos por um mesmo time -, pênaltis inventados para um mesmo time… árbitros fazendo resultados, decidindo partidas e campeonatos…  jogador que é expulso pela “fama”… agressões consideradas lances normais de jogo… tribunal que denuncia jogador de um time por imagem (imagem que ninguém viu), mas ignora as imagens que denunciariam gravemente outros jogadores…

A coisa é tão descarada, tão cara de esquema, que coitado daquele que reclamar de ser garfado. Será denunciado pelo tribunal no dia seguinte e ameaçado de punição (as declarações e notícias sobre a denúncia  e o que pode acontecer aos reclamões subtraídos pelo apito – situações que a imprensinha faz questão de ampliar – , não são nada mais do que ameaças, um “cala a boca e fica pianinho aí” para os próximos que pensarem  em se insurgir contra o status quo).

E no status quo “brazilis”,  no modelo  (i)moral vigente no país, o “metralha que rouba a moedinha do Tio Patinhas” é o certo, é o “esperto”, e se vangloria disso;  o Tio Patinhas, que foi roubado, que é sempre o alvo dos ladrões, que sempre tem que lidar com os que querem tomar algo dele, é o errado, é o que está com mimimi, é o motivo de chacota;  não pode reclamar de ser roubado.  Como exigir/esperar lisura, moral de quem não tem? Como reclamar da falta de moral num país que louva o corrupto, que glorifica o trambique, o “levar vantagem sobre o outro” de toda e qualquer maneira possível”?

Um polvo enorme, de grandes tentáculos… e, agora, esse ‘polvo’ mostrou a sua cara de vez na final do Paulistão, ou melhor, do Apitão 2018….

Uma vergonha, uma sujeira,  e com a participação, pasme, da Federação Paulista de Futebol.

Quem não sabia o que aconteceria, não é mesmo? Saber que os muleteiros do apito seriam favorecidos pela arbitragem de alguma maneira, todo mundo sabia, mas se pensava que ficaria no de sempre, no usual, no jogador que agride o outro, cospe nele e não é expulso, no gol impedido que é validado (como acontecera no primeiro jogo), ou no gol de mão, escandaloso, que a arbitragem finge que não vê… na falta marcada pra um e ignorada pra outro… nas faltas invertidas (o árbitro inverteria 18 faltas na decisão do campeonato), no “segurar um time em campo” e dar aval para o outro fazer o que quer… Mas, para a indignação de muitos, a coisa foi muito além e trouxe à superfície a ponta de um provável iceberg de sujeira.

De novo, os adversários se favoreceram com o uso de interferência externa na arbitragem (nos três últimos derbis, é a segunda vez que isso ocorre)… e agora em uma final, e da maneira mais vergonhosa possível.

O Palmeiras teve um gol anulado por impedimento, dois pênaltis não marcados, um terceiro, no toque de Henrique, também foi ignorado por Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, o árbitro, e por seus auxiliares também. Lances capitais, que podiam decidir a partida e o endereço do título.

No lance do gol, aos 5′ de jogo, Lucas Lima cobrou a falta,  Bruno Henrique(?) desviou e Willian guardou de cabeça. O bandeira prontamente apontou impedimento. Eu estava do lado oposto no estádio, não dava pra ter certeza. Quando fui ver as imagens no dia seguinte, na Rede Goebbels eram imagens de PS (achei estranho isso e achei estranho que Willian, na imagem, estivesse com as pernas tão abertas, destoando de qualquer um dos outros jogadores). Mas todo mundo falou que estava impedido, então, deixei pra lá.

Ontem, cismei de rever, e não tenho certeza desse impedimento… Também não tenho certeza se alguém que esperava uma bola pelo alto teria o peso do corpo todo em uma perna só, em um joelho só… se precisasse saltar (não precisou), não conseguiria nunca… pra saltar é preciso que o peso do corpo esteja sobre as duas pernas. No entanto, mesmo com essa imagem esquisita (da Goebbels), de perna esticada demais, não me parece que ele estava impedido… o corpo está bem atrás do corpo do corpo do adversário, que está mais à frente, e ele não tem a perna tão comprida assim, para ela ultrapassar essa distância. Não posso cravar, é verdade, mas esse impedimento é, no mínimo, “desconfiável” e, por isso, posto as imagens aqui… As duas primeiras são da rgt…

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Essa, de um outro ângulo, do momento em que Bruno Henrique toca a bola, mostra que a perna do Willian não estava tão esticada quanto estava na imagem acima… Façam as suas análises.

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Também no primeiro tempo, Borja foi seguro na área. E desse lance não tenho dúvida. Segurar um atacante na área, com a bola em jogo, é pênalti sim. O braço direito de Ralf, no peito de Borja, impede que ele avance, a mão esquerda o puxa pelo ombro, também fazendo força contrária para impedir que ele chegue na bola. Borja foi seguro na área, em uma disputa de bola, e o árbitro Marcelo  Aparecido Ribeiro de Souza nada marcou, e muitos jornalistas, com a maior cara de pau, dizem que não foi nada, que ele se jogou (vamos observar na Copa do Mundo como o critério vai mudar)…

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Um outro lance, bem significativo, ocorrido depois do pênalti em Borja, também foi ignorado pela arbitragem. O toque de Henrique, dentro da área e com braço afastado do corpo . A TV, que anda ajeitando as imagens para elas parecerem outra coisa – como fez com o toque na mão de Antonio Carlos, FORA DA ÁREA, na primeira final –  diria que foi na barriga… só se a barriga de Henrique ficar nas costas, onde estava o braço, né?

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E aí, o lance, capital, do pênalti em Dudu (a imprensinha, que legitima muita coisa errada, focou – e foca – só no lance em Dudu – porque insiste em dizer que ele não sofreu falta – fazendo de conta que o pênalti em Borja e o toque de Henrique não existiram)

Aos 26′ do segundo tempo, o Palmeiras no ataque (o jogo todo foi nessa dinâmica de o Palmeiras atacar e o outro se defender. Pra se ter uma ideia, o goleiro Cássio tomou um amarelo aos 16′ do primeiro tempo por… cera), Palmeiras precisando de um empate, Dudu (ele tava dando um trabalhão para os lava jato) recebe passe de Lucas Lima e é atropelado por Ralf. É atingido, por trás, na coxa (antes do toque na bola), no pé direito e depois no esquerdo.

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O árbitro, bastante convicto no lance, marcou o pênalti. Na hora,  Ralf nem reclamou… mas, seus companheiros ficaram inconformados,   aí começou a bagunça, o teatrinho mambembe da farsa e picaretagem. Depois de 8 minutos, de muita confusão, revolta, indignação, depois de coisas que todos sabíamos bem o que era, mas não tínhamos como provar, o árbitro desmarcou o pênalti… o jogo seguiu até o final, terminou. Vieram as cobranças de pênalti e o título ficou com o adversário.

Só depois depois de algumas horas, no dia seguinte, e nos outros também,  as peças começaram a aparecer e a se encaixar…

Logo depois do jogo, com as reclamações do Palmeiras sobre o “apitaço”, sobre a interferência externa (deu na cara demais), proibida e passível até da anulação da partida, a Federação Paulista alegou que o árbitro não iria se pronunciar.

Na súmula da partida, Marcelo relataria que, no momento em que marcou a penalidade máxima, os jogadores corintianos protestaram contra a marcação e queriam que ela fosse anulada, reclamavam com o 4º árbitro, com o bandeira… relatou que o 4º árbitro disse pra ele “Canto”, mas ele não entendeu por causa do barulho da torcida, então, ele se aproximou e o 4º árbitro lhe disse: “Marcelo, pra mim, ele toca na bola, mas a decisão é sua” (tocar na bola não exime o jogador do atropelamento, do pênalti cometido, não é mesmo? Jaílson, num outro derby, também foi na bola primeiro, fez a defesa, e foi punido… duas vezes – também por interferência externa -, com pênalti e expulsão por causa da falta que fez na sequência dessa defesa. A regra muda de acordo com a cor da camisa? Para arbitragem e imprensa parece que muda sim). E como ele, juiz, achou que a visão do 4º árbitro era melhor do que a dele (que estava pertinho do lance), ele decidiu pelo escanteio. Informou ainda que a partida ficou paralisada 7 minutos.

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A situação foi a mesma desse outro pênalti – mais light – aqui cujas análises foram completamente diferentes… Esse aqui, todo mundo achou muito pênalti… até o Juca Kfouri, que agora diz que não foi pênalti em Dudu… esperteeeeenho…

Era estranho… ficava claro nas imagens que o quarto árbitro passara um tempão sem dar nenhum indicativo de que tinha visto algo, de que tivesse algo que quisesse comunicar ao juiz… E mais estranho ainda era o juiz, que marcou o pênalti com tanta convicção – um árbitro só pode assinalar um pênalti se ele tiver certeza do que viu -, aceitar prontamente que um outro, que estava mais longe, tivesse visto melhor do que ele. Que um outro o fizesse desver o que ele vira com tanta convicção. E por que essa comunicação entre os dois levaria tantos minutos?

O juiz, assim que o pênalti foi marcado, passou a ser muito pressionado pelos corintianos, era empurrado, gritavam com ele, Sheik o puxava pelo braço, e o juiz “bonzinho”, nada fazia. O quarto árbitro continuava lá na dele, cercado de enlouquecidos reservas que reclamavam até não querer mais… o mais interessante nesses momentos todos foi observar no vídeo que Balbuena pedia “imagens”… 😉

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Estranho observar também, que o árbitro, mesmo tendo o quarto árbitro por perto… parecia querer uma comunicação visual com alguma outra pessoa, parecia esperar uma informação, orientação de alguma outra pessoa… Que parte do jogo é essa que o torcedor desconhece?

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Segundo Salvio Spinola mostrou em um vídeo (de onde essas imagens foram tiradas), era para Dionísio Roberto Domingos, o diretor de Arbitragem da Federação Paulista (!?!) que ele olhava.  O dirigente da FPF, com quem Carille parecia discutir (Carille querendo a anulação de uma marcação do juiz e cobrando isso do dirigente da FPF?) ,  era a pessoa de quem o árbitro  parecia esperar alguma coisa…

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Veja o vídeo…

Então, mais imagens começaram a aparecer, as pessoas começaram a entendê-las melhor, e as versões do árbitro começaram a mudar… A bravata do “foi o quarto árbitro quem me disse que viu o Ralf tocar primeiro na bola” caía por terra com um vídeo mostrando uma movimentação estranha da arbitragem em campo…

https://www.youtube.com/watch?v=KBt2sucK1Qw

E foi assim, com imagens inquestionáveis, que surgiu a figura do quinto árbitro na “conversa”… Quinto árbitro que não poderia ter ido lá passar informação nenhuma – na verdade, ele não poderia ter ido até lá para nada. Isso não é permitido. E ficava bem claro pelas imagens, o 4º árbitro só “viu”, ou “lembrou que viu” o Ralf tocar primeiro na bola depois que o quinto árbitro foi falar com ele.

Já estava bem errada a coisa e cada vez mais suspeita, mas outra pergunta pairava no ar: Quem tinha passado informação para o quinto árbitro, para que ele fosse até lá soprá-la ao quarto árbitro??

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza,  já tinha dado uma mudadinha na sua versão, dizendo que reunira os jogadores e perguntara para Ralf  – o cara que fez o pênalti – se ele tinha tocado primeiro na bola. Um pênalti que poderia dar um gol ao Palmeiras e talvez o título, e o juiz foi perguntar ao Ralf, do outro time, se ele o fez? “Inocente” o juiz, né? E se era para o infrator determinar se cometera o pênalti ou não, baseado em quê o árbitro assinalara  a infração, e com tanta convicção?

Mas, então, o Palmeiras que têm câmeras no estádio também, divulgou uma imagem que ninguém tinha… e que, muito provavelmente, muita gente não sonhava que fosse aparecer…

Antes de o quinto árbitro ir até o quarto árbitro “lembrá-lo” de que ele tinha visto o Ralf tocar na bola primeiro, ele teve alguma informaçãozinha soprada por…  Dionísio Roberto Domingos, diretor de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, é mole? A Federação Paulista metida nisso? Que nojo!

E, repare nas imagens, o dirigente da Federação Paulista, indecentemente empenhado em anular a marcação do pênalti em Dudu, teve uma ajuda que quase passa despercebida… a do delegado da partida… A que “deus”, ou “deuses” serviam essas pessoas todas, tão empenhadas para que o Palmeiras não cobrasse o pênalti, ou melhor, para que o Palmeiras não tivesse nenhum pênalti para cobrar? Será que foi por isso, por quererem que o Palmeiras não tivesse chance alguma de fazer gol que nenhum deles se intrometeu quando o pênalti em Borja não foi marcado, quando o toque de mão de Henrique foi ignorado?

Vergonha das vergonhas, sujeira das sujeiras, a Federação Paulista metida num imbróglio, desrespeitando regras e regulamento para evitar que o Palmeiras cobrasse um pênalti (conquistasse um título?)…

 

https://www.youtube.com/watch?v=oYcmqQSvdeU

Olha as figuras aqui, à volta do quinto árbitro… Os três, que não poderiam intervir na arbitragem… os dois (dirigente da FPF e delegado) que, pelo regulamento, não poderiam nem estar ali.  A interferência externa desenhada…

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O diretor de Arbitragem da FPF saiu da entrada do túnel, foi até a beira do campo onde o quinto árbitro estava cercado por corintianos e onde já se encontrava o delegado da partida. Esperou um pouco, pra que os jogadores se afastassem (tinha jogador do Palmeiras por ali também), e se aproximou, disse alguma coisa e voltou para o lugar de onde tinha saído. E só depois desse encontro entre o delegado, o representante da Federação Paulista e o quinto árbitro é que o “aplicativo desmarcar a penalidade” começou a funcionar. Até então, o pessoal da arbitragem tava cada um quietinho no seu canto…

Fica tudo muito claro… O quinto árbitro,  que antes do contato o delegado da partida e com Dionísio (que poderia ter sido apenas visual – e isso não tiraria o dolo da ação – mas as imagens mostram que algo foi dito), também estava lá, na dele, depois da aproximação, e só depois da aproximação, ele se dirigiu rapidamente até onde estava o quarto árbitro, falou com ele, esse quarto árbitro, por sua vez, relatou algo ao juiz e, SÓ ENTÃO, o pênalti foi desmarcado. Não precisamos ser muito espertos para saber o que aconteceu, não é? Para saber que foi um “telefone sem fio”, um “mecanismo” com a participação de um monte de gente.

Salvio Spinola, ex-árbitro e comentarista de arbitragem na TV, afirmaria: “Quinto árbitro não pode participar de decisões técnicas. Ele deve ficar sentado esperando alguma lesão. Não pode participar das decisões”.

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E se não pode participar, por qual motivo e com qual interesse, teria ele participado?

E tem mais uma participação proibida nisso, a do representante da Federação Paulista… certamente,  Dionísio Roberto Domingos, o diretor de arbitragem da FPF, não saiu de onde estava, para ir até o quinto árbitro dizer: “Migo, avisa lá o Marcelo (juiz) que a cueca dele tá entrando na b%nda”. Né?

Cara de mutreta, cheiro de mutreta, e imagens comprovando isso… A troco de quê? A mando de quem? De onde partiu a informação primeira (ordem?)? Teria vindo da declaração de PCO no ar, durante a transmissão da Globo? Do ex-árbitro que se cansou de favorecer o Lava Jato?

Dionísio estava dentro do campo. Ele não poderia estar. Não pode ficar ninguém nem na porta dos vestiários. Há uma determinação de que ninguém mais pode ficar ali. Nem presidente de clube pode ficar, nem diretor, nada. “, diria Antonio Olim, o presidente do TJD-SP, a um canal de TV, depois de ver as imagens. Não poderia, mas Dionísio estava dentro do campo, ele se encaminhou até o quinto árbitro, se aproximou dele. Levou alguma informação que fez o quinto árbitro, também descumprindo as regras, se dirigir até o quarto árbitro para lhe informar de alguma coisa…

E por que essas pessoas fariam algo que não lhes é permitido? Por que iriam contra uma determinação? Por que tinham pressa? Por que precisavam interferir na arbitragem? Por que queriam tanto interferir para anular um pênalti legítimo (foi legítimo sim) , mas não quiserem interferir para marcar o pênalti em Borja, o toque de Henrique? Por que ninguém interferiu  quando marcaram impedimento numa jogada legal do Palmeiras na primeira final? Por que ninguém interferiu quando o Palmeiras tomou aquele gol impedido no derby do segundo turno do BRA 2017? Por que a interferência externa sempre para um time só ser beneficiado? Quem estaria por trás desse mecanismo? Quem seria o mandante?

O Delegado Olim teria citado o uso do VAR, mas depois teria recuado, dado uma desculpa…

https://www.youtube.com/watch?v=uCzlhlg5P1o

Claro, né? Se o VAR ainda não está em uso, esse equipamento, e a pessoa responsável por ele, não poderiam estar no Allianz, na final do Paulistão. Admitir o uso do VAR seria admitir que a Federação Paulista fez uso de um recurso que ainda não está aprovado… seria admitir que fez uso do recurso ilegal… e para um time só, num jogo valendo título, o que tornaria a coisa muito pior do que já é. E valeria um processo contra a FPF e contra a CBF também.

O Palmeiras apresentou pedido de instauração de inquérito (Art. 81). Ao final do inquérito, o Palmeiras terá a prerrogativa ou não de requerer a impugnação. O TJD vai analisar as imagens – que são tão óbvias, e só não verá a interferência externa na arbitragem quem não quiser ver.

Não queremos esse troféu manchado, sujo. Mas queremos, sim, provar o que aconteceu,. E o Palmeiras que vá até a Fifa se preciso for.

Foi muito grave, foi vergonhoso, foi nojento demais, com cara de coisa orquestrada (e escancarada), de “mecanismo”…  Como se fosse em um reality show, os envolvidos se esqueceram das câmeras… e elas mostraram tudo. E é  fácil sabermos o porque de tanta gente envolvida na anulação dessa marcação de pênalti, na não marcação de pênaltis, na omissão da imprensa… o porque de tanta coisa errada… Sem os erros das arbitragens nas duas partidas, o título mudaria de endereço… e o pessoal do “Esquema Crefisa”, do “status quo” do futebol, parece que não queria que isso acontecesse de jeito nenhum…

 

……Resultado de imagem para pALMEIRAS 5 X 0 nOVORIZONTINO

Depois de o Palmeiras fazer 3 x 0 lá em Novo Horizonte, ninguém duvidava da sua classificação à semifinal do Paulistão. Mas aquele 7 x 1, que a seleção brasileira e boa parte dos brasileiros tiveram que engolir há uns poucos anos, ensinou a todos nós que a soberba não é boa companheira. Portanto, ficamos esperando pelo jogo da volta, em nossa casa, para que pudéssemos comemorar a vaga. Mas nenhum de nós imaginou que com uma vantagem tão boa, o Palmeiras fosse fazer de conta que partia do 0 x 0…

E foi um passeio… não só pelo placar dilatado, que poderia ter sido até maior, mas pelo futebol apresentado, pela velocidade do ataque, pela boa movimentação, cheia de toques rápidos, pela incessante procura do gol, pela afinidade de Dudu, Willian, Keno e Lucas Lima (sobraram no jogo)… pela cabeça muito pensante de Felipe Melo (cada enfiada de bola/virada de jogo linda que ele deu. Perdeu uma cobrança de pênalti, é verdade, mas isso foi nada perto do muito que ele jogou e da quantidade de gols que o Palmeiras fez)… pela bela partida de Victor Luís e Marcos Rocha (eles nos surpreendem a cada jogo)… pelo desempenho de Prass nas raríssimas vezes em que teve que trabalhar… pela presença de Antonio Carlos e Thiago Martins, incansáveis na defesa (mas tiveram pouco trabalho)… pelo Bruno Henrique, que está cada vez melhor… pelos 4 gols marcados no primeiro tempo, e mais um na etapa final.

Para a caminhada no campeonato, foi uma partida excelente… o Palmeiras continua líder na classificação geral, com a opção de decidir no Allianz, cresce no momento certo, o time encorpa, ganha mais confiança…

Para a torcida, foi simplesmente delicioso ver o Palmeiras tão superior… tão “indo pra cima do adversário”… jogando um futebol tão envolvente, com a bola passando de pé em pé, com um gol mais bonito do que o outro… e com chances reais e bem palpáveis de brigar pelo título.

O primeiro gol aconteceu aos 6′ de jogo. Dudu ficou com a bola na linha de fundo e cruzou pra área, a defesa tirou. Na sobra, Lucas Lima, de fora da área, tocou para Willian que entrava, ele tentou cruzar pra Bruno Henrique, a zaga afastou, a bola voltou pra Willian, e ele, cruzou rasteiro pra Bruno Henrique dessa vez guardar no fundo da rede.

Festa da torcida, e festa dos jogadores em campo. Eles comemoravam muito. O Novo Horizontino, que já tinha a vida complicada com os 3 x 0 do outro jogo, ficava mais enrolado ainda com 4 x 0 no agregado. Para os parmeras, era um sossego só ver o time confirmando a vaga.

Só dava Palmeiras no jogo…. e a bola era de pé em pé… e, assim, aos 18′, o Verdão tratou de aumentar o placar. Keno desceu em velocidade, tabelou com Lucas Lima  – que devolução enjoada do nosso meia – e, por cobertura fez um golaço. O Novo Horizontino não tinha mais aspiração alguma ali…

Mas o Palmeiras estava “on fire”… aos 34′, Lucas Lima, antes da linha do meio de campo, deu um belo passe para Marcos Rocha lá na frente; ele deu uma ajeitada de cabeça, colocou a bola no chão, girou, e tocou lá do outro lado onde chegava Willian, que lance bonito… O BGod bateu de primeira e fez um golaço… o terceiro do Verdão.

A chuva caía forte no Allianz Parque… O juiz avisara que o jogo ia até os 46’… Duduzinho deve ter pensado: “vai até os 46? Oba! Dá tempo de eu marcar também”…

Marcos Rocha cobrou uma falta e lançou Dudu; o baixinho passou a bola pra Keno, que tentou enfiar lá no meio para Bruno Henrique, a zaga tirou e a bola voltou pra Dudu, ele avançou, driblou o adversário, driblou o Bruno Henrique e guardou o quarto do Verdão. Se nos outros gols, nós, que estávamos no lado oposto, na hora não sabíamos ao certo quem tinha marcado, uma vez que as jogadas eram rápidas e muita gente participava delas, nesse eu sabia, com certeza, que tinha sido Duduzinho a marcar. O gol tinha a cara e o jeitão dele.

O Novo Horizontino nada mais podia fazer, a não ser que marcasse oito gols no Verdão… e todos sabíamos que isso não ia acontecer.

Roger trouxe Dracena e Tchê Tchê depois do intervalo para os lugares de Thiago Martins e Marcos Rocha. Mas com 7 x 0 no agregado, o Palmeiras passou a fazer um jogo mais frio. O adversário, por sua vez, nem se aventurava e esperava pelas oportunidades de sair em contra ataque…

Jonatan Lima deu uma botinada nas costas de Keno e foi expulso. Minutos depois, Roger sacou Willian e promoveu a entrada de Papagaio. Com um a menos o Novo Horizontino achou que tinha que bater mais, o Palmeiras não gostou e o jogo ficou mais tenso.

Keno foi empurrado na área e o juiz não marcou a penalidade…

………………………..

Não demorou nadinha e Keno deu umas pedaladas na frente do adversário e levou um tranco. O jogador do Novo Horizontino esqueceu a bola, nem a disputou e foi no corpo de Keno. Essa falta o juiz marcou (tem que sofrer dois pênaltis para que marquem um). Pitbull foi para a cobrança, deu uma cavadinha (matou o goleiro) mas mandou a bola por cima.

Eu e um amigo, que tínhamos que sair mais cedo, por causa do horário infeliz do jogo, estávamos no corredor  quando ouvimos mais um grito de gol dos palmeirenses (vi depois, Keno meteu de calcanhar no meio de dois adversários e deixou Lucas Lima livre para colocar a bola na cabeça de Papagaio)… E o menino Papagaio, na sua bela e verde plumagem, balançou a rede e saiu “voando” feliz, inebriado pela sensação mágica do primeiro gol marcado no profissional, num jogo em casa, diante da sua torcida e valendo vaga na semifinal…

Estávamos na rua quando o juiz terminou a partida… Palmeiras (de fraque) 5 x 0 Novo Horizontino. Partidaça do Palmeiras!

“Ainnn, mas é só o Novo Horizontino” , disseram alguns. Novo Horizontino, que foi a terceira melhor campanha na classificação geral, melhor do que a do Santos e a do São Paulo, classificados para as semifinais (o regulamento do Paulistão é, no mínimo, estranho), e que como disse um de seus jogadores, “deu o azar de pegar o Palmeiras na disputa da vaga para a semifinal” e ser atropelado. Será que anotaram a placa?

https://www.youtube.com/watch?v=JYpWCyjRG6k

E hoje tem mais… A primeira partida do Palmeiras contra o Santos, pela semifinal do Paulistão, será jogada às 19h00 no Pacaembu.

Que Deus nos livre de juiz ladrão e… VAMOS GANHAR, PORCOOO!! 

 

Depois que um jornalista do SporTV disse em seu Twitter que os jornalistas ali eram instruídos a falarem mal do Palmeiras, nossas antenas, que sempre estão alertas com o dois-pesos-e-duas-medidas da imprensa, das arbitragens e do tribunal, ficaram ainda mais espertas… Se a emissora faz esse tipo de coisa (tentando prejudicar o Palmeiras), ficamos imaginando o que mais não poderia ser feito, sem que a gente saiba/perceba, para trazer prejuízo ao Verdão…

Na quinta-feira, a liminar que liberou o jogador Gustavo Scarpa do Fluminense, o autorizando a assinar com o Palmeiras, foi derrubada por um tribunal trabalhista do… Rio de Janeiro.

Deixa eu entender… Você trabalha para uma empresa que não te paga, então, você entra na justiça e ela o autoriza a  rescindir seu contrato e se empregar em uma outra empresa. Depois que você está no novo emprego – por autorização da justiça –  de carteira assinada, recebendo em dia, a mesma justiça diz q você tem q voltar para a empresa que não te pagava? A mesma justiça quebra o seu novo vínculo e o atrela, de novo, ao clube que não cumpriu as suas obrigações trabalhistas? Como assim?

Teve alguma coisa estranha no meio desse caminho… O Fluminense, por não cumprir os seus deveres como empregador,  perdeu os direitos que tinha sobre o jogador e a justiça, agora, inverte o que já tinha sido decidido e dá ganho de causa ao clube infrator, que não agiu bem com o seu empregado?

Autorizaram o Scarpa a se transferir para o Palmeiras e, agora, mudaram de ideia? SE NÃO PODIA, POR QUE TINHAM AUTORIZADO? Será que o Palmeiras vai ter que ‘molhar a mão’ de alguém?

E olha que interessante…

  • Os advogados de Scarpa não foram intimados a comparecer ao julgamento.
  • Não houve pedido de expedição de ofício no agravo regimental.
  • Não houve pedido de urgência (E MESMO ASSIM, FOI EXPEDIDO OFÍCIO COM URGÊNCIA)
  • Não houve lavratura de acórdão (E HOUVE EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO SEM ACÓRDÃO)

Os advogados de Scarpa vão recorrer, e nem poderia ser diferente diante de tanta coisa feita de qualquer jeito.

E tem mais… O Palmeiras não concordou, claro, com a conduta da CBF de retirar Scarpa do BID (às 18 horas de uma sexta-feira), E TIRÁ-LO DO PRÓXIMO JOGO DO PALMEIRAS, baseada em um ofício sem qualquer ordem judicial para tal, uma vez que o documento recebido não determinava que se cumprisse a exclusão imediatamente, NEM QUE SE RESTABELECESSE O CONTRATO DELE COM O FLUMINENSE NO BID (e aí a gente presta atenção ao fato de que Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF, é benemérito e membro nato do Conselho Deliberativo do Fluminense).

A decisão desta quinta, contrariou parecer do Ministério Público do Trabalho, QUE REJEITOU TODAS AS ALEGAÇÕES DO CLUBE CARIOCA E CONSIDEROU JUSTOS OS MOTIVOS PARA A RESCISÃO. O MPT ainda fez recomendação ao tribunal para que fosse rejeitado o recurso do Fluminense. Mas o tribunal carioca resolveu desfazer tudo o que havia sido decidido antes. E a CBF se apressou a tirar Scarpa do Palmeiras, ou, pelo menos, do jogo de hoje.

A CBF se apressou bastante para restabelecer o contrato dele com o Fluminense,  para tirar o jogador do Palmeiras, não? (Mas até hoje ela não teve pressa, não conseguiu determinar quem eram os clubes interessados na venda da vaga da Portuguesa em 2013… até hoje, ela não conseguiu saber quem subornou a Lusa para vender a sua vaga na série A). E por que será que ela agiu assim?

A pagadora de propina, nós já sabemos, está em guerra com o Palmeiras porque ele assinou com Esporte Interativo. E, pelo andar da carruagem, parece que a CBF (o escritório da emissora, como disse o ex-jogador Alex) a está ajudando nisso…

É uma verdadeira guerra contra o Palmeiras… dentro e fora de campo. Foi prejudicado pelas arbitragens nos três clássicos do ano… Tomou um gol do Santos, de uma jogada que continuou depois de a bola ter saído pela linha de fundo; teve o goleiro Jaílson expulso diante do Lava Jato, quando ele deveria ter tomado apenas amarelo por ter cometido um pênalti, não visto pela arbitragem, e marcado (por interferência externa) quase 5 minutos depois da falta ter acontecido, sem contar que Fagner, que agrediu Lucas Lima com uma solada (como ele costuma fazer sempre sem ser punido) e deveria ter tomado o vermelho, ficou só com o amarelo. Uma invertida de cartões e quem jogou com um a menos foi o Palmeiras. E, diante do São Paulo, um gol legal de Borja foi anulado, e duas penalidades máximas sobre Dudu não foram marcadas, sem contar os amarelos todos que o juiz não quis dar para os leonores.

Some a isso a denúncia de Jaílson, Dudu e Felipe Melo – que reclamaram  da roubalheira no derby. Denúncia, que aconteceu depois de o representante do tribunal (TJD) ter falado com seu amigo Cara de Areia. E os jogadores do Palmeiras serão julgados mais de 20 DIAS APÓS O DERBY (Maoeee)! Ok que  pode ser feito nesse prazo, mas não fazem assim pra todo mundo, para todos os clubes. O cartão dado por engano para o Gabriel, ano passado, por exemplo, foi “consertado” (e não se pode consertar o que um árbitro decidiu em campo) no dia seguinte, o cartão dado por engano para o Felipe Melo, ficou por isso mesmo… A reclamação, mais acintosa de Rodrigo Caio sobre a arbitragem ter prejudicado o São Paulo, ano passado, diante do Lava Jato… também não deu em nada. Fica quase impossível não imaginarmos que o tribunal possa ter segurado o julgamento, por conveniência, para prejudicar o Palmeiras na fase de mata-mata, não é mesmo?

A coisa está descarada, e não vê quem não quer… vamos observar no jogo de hoje. O árbitro será o mesmo Flávio Rodrigues de Souza, que apitou o jogo contra sardinhas e leonores…

ABRE O OLHO, PALMEIRAS! É UMA GUERRA SIM!

 

 

 

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Na alegria e na tristeza…
Na saúde e na doença…
Com sol e com chuva… 

Com jogo bonito e com jogo feio…

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O Palmeiras foi à Campinas enfrentar a Ponte Preta, pela oitava rodada da fase de classificação do Paulistão. Meio de olho no derby, Roger Machado não relacionou Felipe Melo – com dois cartões -, Vítor Luís também ficou fora. Borja, o artilheiro do campeonato, com dores no joelho, não foi relacionado.

Mas de nada teria adiantado escalar o time de outro jeito… Chovera o domingo todo e o gramado estava impraticável. Encharcado, cheio de poças d’água, o campo possibilitava a prática de um monte de esportes – polo aquático, natação, canoagem… – menos futebol. Não tinha como tocar a bola, não tinha como criar as jogadas, as grandes chances de gol, não tinha como o Palmeiras aproveitar a habilidade de alguns de seus jogadores. As poças d’água – onde as bolas paravam inúmeras vezes – ‘driblavam’ mais, desarmavam mais. Aos times sobravam as bolas longas e as que eram levantadas na área. E nem podia ser diferente. Embora a Ponte esteja acostumada a jogar ali, o campo era ruim pra ela também, não só para o Palmeiras.

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O jogo foi ruinzinho de assistir, imagino que, com o campo pesado, com a bola parando tantas vezes nas poças d’água, deva ter sido ruinzinho de jogar também. No primeiro tempo, o lado esquerdo do campo, por onde o Palmeiras atacava, estava encharcado, não tinha jeito de fazer a bola correr. Ainda bem que as notícias diziam que funcionários da Ponte tinham furado o gramado antes do jogo para que a drenagem funcionasse melhor…

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Chances de gol mesmo, daquelas que a gente até levanta do sofá, não teve nenhuma, mas o Palmeiras deu umas ameaçadas lá na área da Macaca que, por sua vez, deu um chute com mais perigo e Jaílson defendeu; Tchê Tchê chutou de longe e a bola passou perto.

Na segunda etapa, Vítor Luís voltou em lugar de Michel Bastos, que tomara cartão amarelo. As poças d’água continuavam desarmando os jogadores. Um problema para o Palmeiras, que tem um time mais técnico. Aos 14′, foi a vez de Guerra desarmar o jogador da Ponte com um carrinho, e partir pra área, chutar pro gol, mas o goleiro fez uma grande defesa e espalmou, William, pegou rebote, cabeceou para Guerra, ali pertinho do goleiro… ele chutou, mas ela bateu na trave e saiu.

O Palmeiras começava a pressionar mais… o campo parecia ficar menos encharcado  em algumas partes e Roger chamou Keno pro aquecimento.

A Ponte Preta, com Orinho, e em chute de longe, mandou uma na trave… Dudu quasecolocou o Palmeiras em vantagem.  Dominou com a maior categoria dentro da área, deu um corte no marcador e bateu no canto, mas a bola foi na rede pelo lado de fora.

Jogada com Willian, Lucas, Lima, Dudu e quase que o Palmeiras chega…

Apesar do campo ruim, é preciso dizer que Marcos Rocha foi muito bem (anda jogando muito nosso lateral), Lucas Lima e Dudu parecem ir se entrosando mais a cada jogo. E em lançamento de Lucas Lima, Dudu, outra vez, quase abriu o placar…

Laterais, escanteios, desarmes e atacantes na área… o Palmeiras era mais perigoso nessa segunda etapa, mas o futebol estava mesmo comprometido pelo gramado. Roger sacou Lucas Lima e colocou Bruno Henrique.  Dudu desarmou o ponte pretano, levou a bola até a área e chutou, mas o goleiro conseguiu defender…

O jogo chegou aos 45, o juiz deu mais 4, e a partida terminou mesmo 0 x 0.

Alguns torcedores – daqueles que acham que o time tem que ganhar todas, que acham – erradamente – que os times de 93, 94 não perdiam e nem empatavam, que a gloriosa Academia não perdia e nem empatava, ficaram desapontados, reclamaram.

Mas o resultado, nessas condições tão adversas, não foi ruim. O Palmeiras nadou bastante… e continuou invicto. Aliás, é o único time dentre todos os times da série A no país que não perdeu nenhuma partida; de 24 pontos disputados, ganhou 20.  Tá tranquilo, tá invicto, Jaílsão está há 29 partidas sem perder, e alcançou a marca de Veloso (ainda bem que negão não serve pra goleiro, né Edílson?). E nessa fase de classificação, além das vitórias nos clássicos, se possível, a única coisa que nos interessa mesmo é classificar…

E, para os nutellinhas, mimizentos,  do “Ainnnn, mas o Palmeiras não ganhou… que time ruim!”, não tem dificuldade alguma… é só dar uma olhada na tabela…

PAL – 20 Pontos – 0 Derrota
San – 14 Pontos – 2 Derrotas
Cor – 13 Pontos – 3 Derrotas 
Sao- 10 Pontos – 3 Derrotas

Tem mais 15 times na disputa, quem não estiver contente, é só escolher outro…

“Vou ganhar agora, não me leve a mal, hoje é carnaval” 

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Em plena noite de sábado de carnaval, a “Acadêmicos do Verdão” entrou em campo pra enfrentar o Mirassol, para buscar mais uma vitória e manter a invencibilidade no campeonato. O Verdão, aliás, é o único time da série A  que está 100%.

Na Comissão de frente, nenhuma novidade, a ala “Melhor Ataque” trazia Dudu, Willian e Borja, comandados pelo mestre-sala Lucas Lima, que vinha mais atrás. Na ala lateral, Marcos Rocha e Michel Bastos, em substituição a Vítor Luís. Na ala do meio, os  especialistas em evolução  Felipe Melo, (melhor desarme, mesmo tendo jogado uma partida a menos) e Tchê Tchê “Mochila de Leão”… mais atrás,  a Ala “Melhor Defesa”, com Antonio Carlos, Thiago Martins e Jailsão da Massa. Puxando o samba, a Que Canta e Vibra – o estádio, com lotação máxima, e como sempre acontece quando o Palmeiras vai jogar fora, estava repleto de palmeirenses.

E não teve segredo… o Palmeiras venceu por 2 x 0.

No primeiro tempo, nada de muito importante aconteceu até os 20 minutos… Mirassol defendia bastante, procurava não dar espaços, por isso, o Palmeiras não evoluía como podia, os dois times erravam passes… O dono da casa até se empolgava e ia pro ataque, mas sem real perigo, a não ser aos 21′, quando Rodolfo  entrou na pequena área e chutou forte pro gol, Jaílson defendeu, o mesmo Rodolfo ficou com o rebote e tocou para Douglas Baggio, de frente pro gol, só ter o trabalho de guardar. Mas Lucas Lima, que já tinha se posicionado ali embaixo da trave desde o momento da defesa de Jaílson, impediu o gol do Mirassol – Jailson ainda acabaria ficando com a bola. Defesaça do nosso meia. Devia ter recebido parte do bicho do Jailsão.

Logo em seguida, aos 23′, Felipe Melo mandou a bola à frente para Borja, na intermediária, o seu marcador afastou, Lucas Lima, esperto, ficou com a bola, achou um buraco e tocou rapidamente para Borja. Borjão da Massa, nosso passista, invadiu a área, tocou no meio das pernas do goleiro e fez o Verdão brilhar na “avenida”. Gol lindo do nosso colombiano, e que assistência show do Lucas Lima (participação importantíssima de Lucas Lima nos dois lances que garantiam o Palmeiras na frente do placar no primeiro tempo).

Enlouquecido de alegria, nosso passista ganhou a “avenida”… E pensar que teve um repórter que perguntou outro dia pro Borja por que ele não sorria (isso é pergunta que se faça a um jogador?). Mas ele sorri sim ‘seo’ repórter, e que sorriso mais lindo ele tem…

“Diga, espelho meu, se há na avenida alguém mais feliz que eu” 

…………

Tranquilo com o gol marcado. o Palmeiras começou a se movimentar mais, a achar mais espaços (Borja foi um dos melhores em campo ao lado do cheio de vontade Lucas Lima), mas o primeiro tempo acabou sem alteração no placar.

Na segunda etapa, o Palmeiras voltou mais objetivo e, talvez por isso, o Mirassol começou a errar mais passes.

Marcos Rocha deu uma sambada (uma caneta) no adversário e sofreu a falta; na cobrança, ela foi tocada pra Lucas Lima que mandou lá na área onde estava Borja, ele tocou de cabeça e o zagueiro salvou em “cima da linha”. Confesso que, na hora, fiquei com a impressão que ela tinha entrado. Ainda tenho essa impressão, mas como não foi disponibilizada uma imagem no ângulo adequado (o ângulo que tem o bandeira) pra eliminar qualquer dúvida… tenho que concordar com a marcação.

……..

Keno entrou no lugar do Bigode… Scarpa entrou depois no lugar de Lucas Lima… O Palmeiras estava bem mais perigoso, ia mais vezes ao ataque, tocava melhor a bola… estava bem em harmonia. Borja já tinha aparecido com perigo duas vezes… o Palmeiras trocava mais passes, gastava mais o tempo…

Os “puxadores do samba” e a bateria faziam a festa na bancada…

O jogo já chegava aos 40′ do segundo tempo quando Felipe Melo tocou pra Dudu, que tocou  pro Tchê Tchê… e o Tchê Tchê, em seu centésimo jogo pelo Verdão, deu um passe lindo para o passista Borja lá na frente. Borjão da Massa foi derrubado dentro da área… E isso é pênalti!

Duduzinho lindo, destaque da “Acadêmicos do Verdão”, e cobrador oficial agora, foi lá e guardou. Cobrou muito bem nosso baixinho; chute forte, bola num canto, goleiro do outro. Estava liquidada a fatura.

………………………..Resultado de imagem para Dudu cobra pênalti contra o Mirassol

Roger colocou Thiago Santos, que também completava 100 jogos pelo Palmeiras, em lugar de Tchê Tchê…

O “samba enredo” era cantado a plenos pulmões… a “bateria” não queria saber de paradinha não…  tão linda quanto a evolução em campo era a evolução na bancada… os foliões eram uma alegria só… e o “desfile” do Palmeiras chegou ao final.

“Acadêmicos do Verdão” passou tranquila na avenida e chegou bonita na dispersão… nota 100%.

Jailsão, 500 dias (27 jogos) sem perder… Palmeiras 100%, 6 jogos e 6 vitórias… melhor ataque… melhor defesa… o time mais caçado (Duduzinho é o parmera que mais recebe faltas), Felipe Melo é quem mais desarmou no campeonato… e Roger, o técnico para o qual alguns palmeirenses torceram o nariz na chegada, e que tem conseguido manter a mesma escalação sem deixar de dar oportunidade aos suplentes (seria esse o segredo de um time tão unido e motivado?), tem o melhor início de trabalho no Palmeiras nos últimos 40 anos. Com 100% de aproveitamento em 6 jogos no Campeonato Paulista, Roger Machado agora persegue uma nova marca: os sete triunfos seguidos de Filpo Nuñez, em 1978.

Tô me sentindo insuportável com essas marcas todas.

E 17  mil ingressos já foram vendidos para Palmeiras x Linense, que será disputado na próxima quinta-feira. Booora lá, parmerada, encher o Allianz para ajudar o Palmeiras a buscar a sétima vitória e Roger a alcançar a marca de Filpo Nuñez.

“Quem não chora não mama!
Segura, meu bem, a chupeta
Lugar quente é na cama
Ou então no Bola Preta” 

     …..

“Fui testemunha do amor de Rapunzel, eu vi a estrela de Davi brilhar no céu, eu vi Arouca jogando novamente e o Borjão fazendo gol… de chapéu”

Na rodada anterior, já tínhamos saído cantando do Pacaembu com mais uma vitória do Palmeiras, a segunda vitória sob o comando de Valentim. Time jogando bem, tocando bola no chão (que maravilha isso), sabendo se defender nos momentos em que isso se fez necessário,  jogadores mais próximos uns dos outros… nenhuma mudança muito significativa no papel, na escalação, a não ser pela importante presença do Keno, outra vez, mas com muita diferença no futebol, que voltou a ser bonito, e no rendimento do time.

Um gol de Keno e um golaço de Borja – chapelando Aranha(!!) – deram números ao placar. Egídio fazendo uma boa partida, Arouca de volta ao time depois de tanto tempo, foram os extras do jogo. Mas “era só a Ponte Preta, que está brigando lá em baixo”, disseram muitos… Na rodada seguinte – jogada há dois dias – teríamos o Grêmio lá no sul…

Mesmo sabendo que eles jogariam apenas com dois titulares (alguns dos reservas têm atuado várias vezes, inclusive na Libertadores), enfrentar o Grêmio, na casa dele, enfrentar o jogo sempre pegado, de marcação dura, nunca é fácil. Valendo o segundo lugar na tabela então… Seria um bom teste.

O Palmeiras também estaria desfalcado. Ainda sem o gigante Mina, sem Willian, o seu artilheiro na temporada, que está lesionado, e com dois jogadores que Valentim tirou do banco: Keno, que, merecidamente, virou titular há três partidas, e Borja, que com o outro treinador se cansava de ser um esquecido reserva.

Valentim  mandou a campo a mesma equipe que vencera a Ponte Preta, com exceção de Borja, que começou como titular em lugar de Willian.

O primeiro tempo, para os dois times, foi de muita marcação e pouco atrevimento na área adversária. O Palmeiras parecia não conseguir encontrar espaços na defesa gremista. A impressão que se tinha era a de que os times priorizavam não tomar gols; eles até rondavam a área adversária, mas sem levar real perigo. O Palmeiras, como visitante, até que não estava de todo errado. No entanto, com o jogo correndo, era preciso mais.

Achei que o Palmeiras começou a se acertar ainda no primeiro tempo, começou a aparecer mais no jogo, a ir mais para o ataque… e isso era bom. O relógio já marcava 45′ quando Keno teve uma oportunidade  de chutar a gol, depois de uma bela enfiada de bola de Borja, mas ele não chutou com muita força e o goleiro defendeu; uns segundos depois, Borja recebeu de Dudu, e, da entrada da área, com um chutinho maroto, de leve, por cobertura, quase fez um golaço… a bola passou raspando a trave… o jogo começava a ficar mais interessante pra nós… mas o primeiro tempo ficou nisso.

Por mais que eu, nervosíssima, esperasse que Valentim desse uma acertada no time, por mais que eu esperasse um segundo tempo todo verde,  não imaginei que ele seria uma explosão de alegria,  de gols; não imaginei que em 17 minutos o Palmeiras já teria liquidado a fatura atropelando o Grêmio…

O Palmeiras saiu de trás… foi ao ataque… Tínhamos apenas 3 minutos de jogo na segunda etapa quando Duduzinho lindo chutou forte de fora da área, a bola, querendo mesmo ir pro gol, deu uma desviadinha em Marcelo Oliveira e foi morrer lá no fundo da rede do Grêmio. Aeeeeeee, Dudu!!

Cinco minutos depois, Keno sofreu falta na área e o juiz nada marcou (a arbitragem não viu o pênalti porque não quis). Mas o Palmeiras deu o troco no juiz no minuto seguinte… Borja recebeu no lado esquerdo da área, chutou para o gol, o goleiro espalmou, a bola sobrou na área para Moisesão da Massa chutar forte e marcar o segundo.

Mas que Palmeiras abusado! Tchuuupa, juiz!

Aos 17’…  Triangulação de Myke, Tche Tche e Keno, a bola foi tocada para Myke de novo, ele  desceu em velocidade até a linha de fundo e cruzou forte, cruzou certinho para o outro lado. Dudu apareceu livre na pequena área e fuzilou pro gol. Partidaça do Duduzinho lindo, decisivo  e matador.  #DuduAnimal

Com essa vantagem, ficou mais fácil administrar o jogo, jogar no contra ataque… O Grêmio parecia atordoado, a sua torcida vaiava… Valentim, acertadamente, sacou Bruno Henrique e colocou Thiago Santos em campo. Logo depois, substituiu Moisés – com dores no joelho – por Raphael Veiga (outro “sumido” que Valentim fazia reaparecer).

E então, Valentim sacou Borja – o colombiano fez uma boa partida -, e colocou Deyverson em campo.  Assim que ele entrou, fez uma falta totalmente desnecessária na lateral, próxima à área… na cobrança, os defensores palmeirenses vacilaram e o Grêmio descontou. Prass ficou muito bravo com a defesa, até o Coé Josti (Egídio)  ficou p… da vida. Mas é assim que tem que ser, não pode se acomodar, mesmo ganhando por 3 x 0, tem que ficar muito contrariado se tomar um gol.

O Palmeiras estava bem, soube se aproveitar da boa vantagem que tinha, e não deu mole pros gaúchos depois do gol tomado, não deixou que crescessem na partida e, quando o jogo já se aproximava dos quarenta minutos, começou a espertamente valorizar a posse de bola. O juiz deu mais três de acréscimo, mas nada mudou… o Palmeiras, muito merecidamente, jogando bem, venceu o Grêmio por 3 x 1.

E nós, os atuais campeões brasileiros, que brigávamos apenas pelo G4 nesse brasileirão, estamos agora em segundo lugar na tabela, abrimos 3 pontos do Grêmio, temos o melhor ataque, a segunda melhor campanha do segundo turno…  estamos pertinho do líder – que perdeu do Botafogo ontem… com totais chances de brigarmos pelo título, pelo bicampeonato, que seria a nossa décima conquista no maior torneio do país.

Ainda é difícil, sabemos bem disso, e precisamos pensar apenas em fazer a nossa parte, em vencer as nossas partidas – já vacilamos bastante nesse campeonato. Nas oito rodadas que faltam, cada próxima partida será sempre a mais difícil…  É um passo de cada vez, estamos bem conscientes disso. Serão oito “finais”…

Não sei se vamos ganhar todas, se os concorrentes vão perder as partidas deles… não sei o que teremos mais à frente… Mas, agora, é meu Palmeiras de volta. Palmeiras jogando bonito, subindo na tabela, e brigando por título, como deve ser… Palmeiras sem portas fechadas pra uns e portas escancaradas pra outros… Palmeiras preocupado apenas em ser Palmeiras… do técnico determinado a fazer o melhor possível com as peças que tem no elenco, para que o time faça o melhor em campo… Palmeiras do Borja, do Keno, do Veiga, do Deyverson (ó Senhor), do Myke… Palmeiras do Pitbull… e de qualquer um que faça parte do elenco. Como deve ser.

A ‘brincadeira’ ficou bastante interessante agora … E o Palmeiras vai ‘brincar’ sim, claro, o Palmeiras vai buscar. 

E CUIDADO COM O PORCO, QUE O PORCO TE PEGA!  

 

 

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João, um conceituado jornalista esportivo, é contratado para trabalhar num grande canal de TV… O canal de TV se preparou para a transmissão do maior campeonato do país, comprou novos e caros equipamentos para fazer uma temporada campeã…  e, com um belo salário, trouxe de volta o João, que, no ano anterior, trabalhara na empresa e fizera um trabalho excelente comandando a equipe da grade esportiva do canal.

E aí, o João, todo esquisito, chega lá no canal de TV com cara de poucos amigos – na sua apresentação, a cara dele era um desgosto só -, em total desacordo com a alegria e a festa que todos da emissora, e também os telespectadores,  faziam pra ele.

E, de cara, sem nem testar, João já não gosta do microfone caro que o seu patrão trouxera da Europa, não gosta também da câmera que seria usada e nem do cinegrafista contratado… Então, ele começa a trabalhar e deixar de lado as novidades todas que o canal de TV havia comprado para a nova temporada, e usa só o que ele já conhecia, mesmo tendo coisa melhor como opção… sem se importar em desvalorizar o patrimônio da empresa, deixando muito equipamento novo empoeirando nos armários.

Todo mundo aceita porque o trabalho do João valia a pena. Mas o trabalho do João não rende dessa vez… suas matérias são ruins, o som é horrível, mas ele diz que o novo microfone não se encaixa no seu jeito de trabalhar, diz que o microfone é um patrimônio da empresa e, caso seja necessário será usado… diz que precisa de tempo… deixa a câmera de lado e faz o seu patrão comprar outra, cara, mas de uma marca que ninguém conhecia… e a imagem que até parece mais ou menos a princípio, justo no dia de uma filmagem super importante, a mais importante do ano, dá uma rateada e não funciona… numa outra ocasião, também importante, a câmera falha, de novo… sim, a câmera era bem inferior, mas João continua a fazer dela uma prioridade. João faz seu patrão comprar outros equipamentos também, se recusando a usar os que estão à sua disposição desde a chegada.

E João insiste em suas burras convicções,, mesmo com o seu trabalho fraquinho, mesmo não alcançando os pontos de Ibope que eram esperados com a sua contratação, mesmo vendo que a coisa está cada vez pior, que os telespectadores estão bem descontentes com seu trabalho, que estão reclamando… ainda assim, ele insiste em deixar de lado os novos equipamentos e vive inventando umas gambiarras com os aparelhos e peças que prefere… E, muito cobrado, e não gostando de ser cobrado, dá sinais que pode se demitir, aí diz que vai ficar… e, quando a coisa aperta de vez, alega estar em seu limite…

João não levou a sério seu trabalho dessa vez… não o colocou como prioridade,  não primou pela qualidade de seu trabalho, nem pelo bom rendimento de toda a equipe do jornalismo esportivo da emissora. E o patrão, que tanto apostou nele, que tanto confiou no bom  trabalho que ele faria – e não fez – , não teve opção… o demitiu.

Familiar essa historiazinha inventada, não?

Um cara que não consegue trabalhar no Palmeiras atual, no clube estruturado, com salários em dia, centro de treinamento de primeiro mundo e cheio de opções no elenco (mesmo com algumas coisas erradas que acontecem no clube, com o vaivém de conselheiros na academia de futebol – antes blindada a esse tipo de coisa), não conseguirá trabalhar na maioria dos times brasileiros.

Não sei se foi só teimosia(burrice), se faltou vontade, se “João” voltou sem querer voltar…  mas foi bem ruim o trabalho em 2017.

E Valentim assumiu o time interinamente, mais uma vez (tomara seja muito bem sucedido e continue como técnico do Palmeiras)…

Mesmo sabendo que não seria possível ele mudar muita coisa já na primeira partida – ele treinou só um dia com o grupo todo -, gostei bastante do que vi.

Pra começar, tirou o Keno, todo empoeirado, do armário onde “João” o deixava (sabe-se lá porque) e o colocou em campo, e, mais importante ainda, deixou Deyverson no banco. E o Palmeiras jogou mais leve, mais solto… Keno estava on fire! Fez uma partidaça. A melhor partida dele com a camisa do Verdão.

Dudu, Willian e Keno (no modo turbo – ninguém pegava ele na corrida) se movimentaram muito, infernizaram a defesa do Atletico -GO, o dono da casa.

O Atlético, buscando atacar, até que levou algum perigo nos primeiros minutos, mas o Palmeiras estava ligadíssimo no jogo e foi pra cima buscar a vitória. Tocando a bola, com velocidade, leve, foi pra cima e não deu chances ao adversário.

Fez 2 x 0 na primeira etapa com dois belos gols…

Aos 20′, uma jogada linda… Mayke lançou,  Willian, de cabeça (e já correndo lá pra área), enfiou para o Keno que vinha em velocidade pela direita (oadversário que correu com Keno tá procurando o parmera até agora), ele avançou com a bola, entrou na área, tirou o marcador, meteu no meio das pernas do zagueiro e cruzou para Willian guardar na rede o seu 17º gol na temporada. Tá “fraco” esse BGod, hein (e pensar que, contra o Santos, no Allianz, ele foi substituído e o Deyverson continuou em campo)?

Palmeiras na frente. Gol bonito, jogada bonita… Tudo isso numa velocidade e tanto (ninguém pegava o Keno), e com bola no chão. Adoro.

Ainn, mas o Dudu fez falta num outro jogador – que nem participou da jogada – antes do Willian fazer o gol…

Fez sim, empurrou um adversário, e o juiz não viu.

Essas coisas aqui (e tem muitas mais) os árbitros também não viram… Reza a lenda que não viram até gol de mão, na cara do auxiliar de linha de fundo…

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Ainda no primeiro tempo, o Atlético até fez o Prass fazer uma boa defesa, mas o Prass está lá pra isso, né? O Palmeiras estava perigosíssimo, correndo muito, buscando fazer mais um gol e tinha total controle da partida.

E o segundo gol veio aos 40’… mas não foi um gol qualquer… foi um golaço…

Keno, “on fire”, esbanjou categoria. Arrancou pela direita (e quem acha ele?), gingou na frente de dois marcadores e fez o que pra ele pareceu mais fácil, deu uma levantada na bola e meteu ela no meio dos dois marcadores,  por cobertura, deixando Moisés  na cara do gol. E o Moisesão da Massa, com categoria também, mandou pro fundo do gol. Que gol, senhores. Que gol. Lindo de viver! Acho que até o porco, que o torcedor levou lá na bancada, comemorou essa beleza de gol…

No segundo tempo a pegada do Verdão foi a mesma. Calor infernal e Keno correndo como nunca…

Aos 14′, o BGod deixou o seu marcador falando sozinho, avançou em velocidade e tocou para quem lá na direita? Pra quem? Isso mesmo! Tocou para Keno. E Keno,  o maestro do dia, fez um cruzamento perfeito para Duduzinho lindo, de cabeça, colocar 3 x 0 no placar. Coisa linda esse trio! Coisa linda esse Palmeiras! Pena que Keno tenha sentido a coxa e deixado o jogo.

Mayke acabaria cometendo um pênalti bobinho e o Atlético faria o seu gol.  O Atlético também teve um jogador expulso por uma falta muito dura em Thiago Santos. Mas não faria diferença, o Palmeiras era o senhor do jogo, o Palmeiras foi o senhor do jogo.

Bela partida do Palmeiras, levinho, soltinho. Partidaça do maestro Keno… Vitória fácil do Verdão, tranquila, sem sustos, sem aquelas insistentes bolas atrasadas do ataque para a defesa, sem aquele monte de chutões, aquele não sei como fazer para chegar no gol… com dribles de tirar o chapéu, jogadas lindas e gols maravilhosos… E hoje, tem mais!

VAI QUE É SUA, VALENTIM!

 

 

 

 

 

 

 

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Depois da derrota para o maior rival, em pleno Allianz (infelizmente, uma derrota merecida, pela falta de ousadia, pela falta de organização do time verde em campo – não é a toa que tantos jogadores tenham caído de produção ao mesmo tempo -, pela posse de bola muito maior que a do adversário (63% para o Palmeiras) e, mesmo assim, a insistência na jogada – e só nela – de bola levantada na área, com muitos erros  nos cruzamentos; pela aplicação tática e organização do time adversário – que sabe dos seus limites e faz o simples, o “feijão com arroz”, certinho, sem nenhum extra, que marca incansavelmente, que faz cera, sem sentir nenhuma vergonha disso), depois de praticamente darmos adeus ao campeonato (faltando muitas rodadas, matematicamente ainda há boas chances, mas é difícil), depois do desgosto que essa derrota nos trouxe, ninguém imaginaria que o Allianz estaria lotado para Palmeiras x Vitória…

Manhã de domingo e mais de 36 mil torcedores estavam no jogo. O amor dessa torcida pelo seu clube é algo que precisa ser estudado…

Eu cheguei bem atrasada e, antes mesmo de subir para o meu setor, vi pela televisão do corredor que o Palmeiras perdia por 1 x 0… Como assim?

Ao chegar ao meu lugar,  meus amigos me informaram que o Palmeiras tinha começado bem o jogo, mas, num erro de passe e num chute de longa distância, que bateu na trave e entrou, tínhamos tomado o  gol.

Eu não acreditava que iríamos perder aquele jogo… não, com os jogadores que temos, que são, sim, melhores do que os que a maioria dos clubes possuem em seus elencos – basta apenas o Cuca acertar as coisas, dar padrão ao time, acertar o posicionamento da defesa e parar de inventar (ele manja do assunto, tem totais condições de acertar isso), basta ao time  colocar a cabeça no lugar, que o pé automaticamente entra na forma também.

Da mesma maneira que, no jogo anterior, a gente sabia que  a  ‘Lua estava em Saturno’ e o Palmeiras não iria marcar gol nem se jogasse mais 4 tempos, nós sentíamos que ali, diante do Vitória, nosso gol estava chegando… o sangue parmera esquenta mais nas veias na iminência de gols…

Falta para o Palmeiras, Dudu na cobrança: “Capricha, Dudu”. (Mal sabia eu, que era ele mesmo, o craque do time, nosso “soldadinho de chumbo”,  de quem eu sempre espero as melhores jogadas, que comandaria a nossa futebolística manhã de domingo). Duduzinho cruzou na área e Mina, que é sempre um perigo por ali, foi derrubado por Wallace. Milagrosamente, o juiz assinalou a penalidade – digo “milagrosamente”, porque, em algumas partidas anteriores, o Palmeiras sofreu pênaltis, legítimos, que foram ignorados pelos árbitros.

Os imprenseiros disseram na TV – eu soube depois – que ‘o lance foi muito polêmico’, que não houve nada’; outros escreveram que ‘o árbitro errou’, que ‘Mina se jogou na área’ e, mesmo após a partida, depois de cansarem de rever as imagens,  continuaram sugerindo que o Palmeiras tinha sido beneficiado.

Até passaria a ser verdade isso, se a imagem não mostrasse que Mina quase tinha sido castrado no lance… Na imagem abaixo, é muito fácil observar, se Mina não estivesse usando  uma bermuda embaixo do calção, teria ficado com os ‘acessórios’ todos de fora. O lado direito do seu calção, na mão do jogador do Vitória (repara nas listras), foi parar lá do lado esquerdo de tanto que foi puxado… Mas “não houve falta”, tá?

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Pênalti bem marcado… bola na marca da cal… Guedes,  nosso “Princeso”, que tá virando o  homem dos pênaltis, foi para a cobrança… chute forte, no canto superior esquerdo… bola de um lado, goleiro de outro e GOL DO PALMEIRAS! Mal a bola tocara a rede e o Allianz dava o seu enorme grito de gol…

“O Palmeiras é o  time da virada… o Palmeiras é o time do amor.” A torcida, cantando muito, fazia a arena vibrar e chamava a virada de jogo…

O telão nos mostrava que estávamos com 45′, quando, na jogada de Guerra com Dudu, o baixinho tocou rápido, a bola bateu no jogador do Vitória e ia sobrar para os defensores, Guerra, esperto, chegou pelo meio de dois adversários,  corrigiu o lance e deu um toque na bola, Duduzinho, entrando rápido pelo meio, chutou direto pro fundo da rede do Vitória (não pense que, na hora, ávida pelo segundo gol, eu consegui observar tão detalhadamente a jogada  rsrs)…. e o baixinho, craque,  cheio de raça,  veio comemorar bem ali na minha frente. E eu, que “gosto pouco dele”, adorei.

Virada do Verdão!  E o placar fazia jus ao time que  jogou mais. E o intervalo foi de festa no Allianz.

Para a segunda etapa, eu esperava que o Palmeiras administrasse a vitória parcial e, se  possível, fizesse mais um, pra garantir uma  segunda etapa  tranquila. E ela até seria tranquila se não fosse a arbitragem…

Cinco minutos de jogo, Guerra fez um lançamento lindo lá na frente, Dudu apareceu e ficou com a bola, mas foi marcado impedimento… mandrake.  Logo em seguida, Willian entrou na área, o jogador do Vitória fez a carga, por trás, no jogador do Palmeiras, o derrubou, e o juiz nada marcou, o bandeira “nada viu”, e o auxiliar de linha de fundo também “não viu nada”…

O Palmeiras, se não era brilhante e ainda cometia erros, fazia uma partida muito melhor do que as duas anteriores e levava perigo.  O adversário, por sua vez tentava pressionar o Palmeiras, mas  se descuidava, e deixava espaços.

Cuca chamou Michel Bastos pro jogo, pena que quem saiu foi o Guerra. Tirar o Guerra? Não entendemos nada na hora, mas ficamos achando que ele é quem havia pedido pra sair…

O Palmeiras ia chegando, mas o terceiro gol não saía…

Foi então que Dudu, o craque da camisa número 7 mais linda do mundo, saindo do meio de campo, e com dois adversários em sua cola, puxou contra ataque pela direita, foi até a linha de fundo; pensei que fossem jogá-lo pra fora de campo,  mas ele levou a melhor sobre os dois adversários e cruzou na área, Guedes deu um  toquinho mais atrás, e para o lado esquerdo, por onde entrava Willian, ele chutou, a bola pegou a trave, voltou para o meio da área e, flertando com Mayke, ela pedia: “Me chuta, me chuta”… e ele deu um chutão e estufou as redes, marcando o terceiro do Palmeiras. Quanta alegria! Festa na manhã de domingo…

Cuca chamou o Zé e sacou o Pitbull. E o Pitbull foi muito aplaudido na saída. Por mim, Felipe Melo não sai  do time nunca, além do seu futebol, do qual eu gosto muito, ele traz a energia e a vibração que motiva os companheiros e que precisamos em campo, mas,  como ele estava voltando  de contusão, sem ritmo, e como estávamos ganhando, eu não tinha motivos para reclamar de nada.

E nem daria pra reclamar mesmo, porque, uns minutinhos depois, Mina, nosso “zagueiro de Troia” (ele tem um atacante dentro dele e os adversários não sabem) deu uma arrancada pela direita e tocou pro Michel Bastos, e o Michel deu uma enfiada de bola, em diagonal, linda, lá pra área… adivinha quem chegou na maior velocidade e enfiou ela no gol?? Adivinha? D U D U !  O baixinho estava impossível! O Allianz explodia em alegria.

Três minutos depois, aos 34′, Cuca sacou Dudu (imaginei que fosse para poupá-lo) e chamou Borja (esse ainda vai se acertar e administrar essa pressão e expectativa exageradas, que colocamos nele, e render tudo o que esperamos). E o Allianz aplaudiu muito nosso pequeno gigante.

Tranquilo, ganhando por 4 x 1, o Palmeiras se distraiu, a defesa bateu cabeça… Egídio levou um chapéu de David lá atrás, o atacante do Vitória desceu rápido e, marcado por Dracena, tocou para André Lima, Mina não conseguiu evitar que ele cruzasse na área de volta para David, que chutou pro gol e descontou sem chances para Prass.

Borja quase faria o quinto gol,  mas a bola passou rente à trave… e o  jogo acabou assim.

Vitória justa e merecida do Verdão. E de goleada… é mais gostoso.

https://www.youtube.com/watch?v=I3ZTONkEFIc