“Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes de a verdade ter a oportunidade de se vestir” – Winston Churchill

Agredir uma outra pessoa, resolver problemas pessoais (de diferença de pensamento/ciúmes/traição… seja lá o que for) usando de violência é primitivo, bárbaro, inaceitável. Ainda mais quando a pessoa agredida é fisicamente mais frágil, tem menos força. Por isso, nos revolta bastante quando é um homem que agride uma mulher. É muita covardia. 

Ainda mais, se levarmos em conta que houve um tempo em que as mulheres não conseguiam ser muito acreditadas em suas queixas de agressões sofridas, nem mesmo nas delegacias – ainda hoje acontecem muitos casos assim.

Dessa mesma forma, é horrível, é inaceitável uma pessoa, seja pelo motivo que for, inventar uma agressão que não sofreu, tentar culpar outra pessoa de um crime que ela não cometeu.

Há alguns dias, ficamos chocados com as denúncias de Mallu Ohana, ex-mulher de Dudu, de que teria sido agredida por ele. E ela dizia que tinha provas, imagens.

Quem me segue no Twitter, no Facebook, sabe que, assim que eu soube,  eu disse que não colocava a mão no fogo por nenhum dos dois (a gente nunca sabe o que vai no íntimo de cada um), no entanto, a Amber Heard, ex-mulher do Johnny Depp, a Najila também, estavam aí para nos lembrar que nem sempre o que parece é. Infelizmente, são vários casos assim, como aconteceu com ex-paquita, que acusou o marido de agressão e, depois, graças à uma câmera da rua, foi vista sentada na calçada causando em si mesma os ferimentos dos quais acusava o marido.

Precisaríamos esperar o desenrolar dos acontecimentos… 

As informações diziam que a ex-esposa de Dudu o acusava de tê-la agredido com socos e puxões de cabelo nas dependências do condomínio que reside, e que ela registrara um Boletim de Ocorrência e procurara por atendimento no Hospital Albert Einstein. Um comunicado de seus advogados dizia que ela estava extremamente abalada.

A opinião pública, imediatamente, julgou, condenou e crucificou Dudu por isso.

Dudu, por sua vez, de maneira voluntária, foi à delegacia e afirmou que não agredira Mallu.  

Quem acusa,  tem que provar. No entanto, os vídeos, obtidos pela polícia apareceram – foram enviados à imprensa pelo estafe do jogador… e confirmavam o que Dudu alegava.

Eu soube que seguranças e um zelador do condomínio foram depor e disseram que Dudu foi agredido por ela. Um dos seguranças, inclusive, afirmou que deu a volta até a outra porta, para tirar Dudu do carro.

A menos que Dudu fosse a pessoa de legging preta, de blusinha de alça e cabelo comprido solto, a imagem deixava claro que não era ele quem estava exaltado e empurrando, agredindo…

No áudio do momento em que ele entrou no carro, só se ouve: Para com isso, Mallu! Sai daí, Mallu! Não faz assim, Mallu! Vem cá, Mallu, chega!…

Às 19h50, depois das “agressões” sofridas, a Mallu, “extremamente abalada”, “triste”, “chorando”, “machucada”, entrou no elevador e voltou ao apartamento…


As notícias se sucediam na semana… através de seus advogados, Mallu Ohana afirmava que as agressões tinham ocorrido dentro da garagem.

Hoje, novas imagens apareceram… E nenhuma agressão do Dudu pode ser vista, muito pelo contrário, ele é a pessoa agredida.

 

Me sinto incomodada por constatar que a coisa não aconteceu do jeito que a Mallu afirma que aconteceu…

Quantos homens por aí agridem mulheres, agridem de verdade, e continuam afirmando que não fizeram nada, que foi ela que fez “assim”, fez “assado”, enquanto eles continuam impunes.

Inventar agressão é desleal com as muitas mulheres que são agredidas todos os dias por aí, é enfraquecer as suas vozes…  Não gosto disso. Por respeito a mim mesma, jamais agiria assim, por mais raiva que sentisse de uma outra pessoa (é preciso lembrar das crianças envolvidas também – na história deles tem dois anjinhos lindos) . 

Podemos sempre virar a página e escolher um caminho melhor. E a mentira não é esse caminho.

 

Ele é craque demais. É o dono da sagrada camisa 7 esmeraldina.

É o “Artilheiro do Palmeiras no Século XXI”, “Artilheiro do Allianz Parque”… é o Bola de Prata 2016, 2017, 2018, 2019, o Bola de Ouro 2018, o Craque do Brasileirão 2016 e 2018… é Campeão da Copa do Brasil 2015… Campeão Brasileiro 2016 e 2018…

Ele é o cara que entorta meio mundo, é a preocupação dos adversários do Palmeiras – que batem um bocado nele… Ele faz gols, dá uma enormidade de assistências… bate no peito, vibra, grita, chora (quando a emoção é muita)… “carrega o piano” sempre, não se esconde nunca, encara qualquer parada e qualquer cara feia… e joga muito.

É ídolo…  é a alma do torcedor palmeirense em campo…

E é por isso que nós te amamos, Duduzinho, seu lindo. E, neste aniversário, te desejamos toda a felicidade e sorte do mundo… Te desejamos gols, assistências, dribles, vitórias, títulos e muuuuuitos anos de Palmeiras na vida!!💚💚💚🎉🎂🐷🍀 #ParabénsDudu #PequenoGigante 

Empatar como o Grêmio no Sul, ainda que os dois times estejam com times praticamente reservas, não é um resultado ruim, mas devido a algumas circunstâncias, acabou sendo ruim para o Palmeiras o 1 x 1 do último sábado, pelo Brasileirão.

Primeiro, porque o Palmeiras jogava mais e melhor, tinha o jogo nas mãos, quando Felipão resolveu recuar o time no segundo tempo, fez umas substituições equivocadas e a postura do  Palmeiras, depois disso, chamou o adversário pra cima.

Segundo, porque a arbitragem, mais uma vez (isso tem mandante, CBF?) prejudicou o Palmeiras.

O Palmeiras foi melhor desde o início do jogo, com a defesa  compactada, era mais perigoso nos contra-ataques rápidos, principalmente com Dudu. Logo aos 13′, Hyoran saiu em velocidade e tocou pra Dudu; o baixinho se livrou da marcação pela direita, levantou a cabeça, viu o canto esquerdo do gol aberto, bateu cruzado e guardou. 

Depois disso, com o Palmeiras à frente do placar, a dinâmica de jogo se mantinha a mesma: Grêmio com mais posse de bola, e Palmeiras muito mais perigoso, mais ofensivo e com muitas chances de gol. 

E, então, aos 36′, Hyoran marcou o que seria o segundo gol. A arbitragem marcou impedimento de Borja. O VAR não se manifestou, o árbitro não foi checar… Por quê? E, lembrando que braço não conta, ficou bem estranha a marcação desse impedimento, não é mesmo? Ainda mais com as imagens disponíveis no VAR…

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E não ter VAR num lance de gol –  é do protocolo que gols sejam revistos – é esquisito. O VAR não viu nada, o árbitro não foi checar…

O Palmeiras foi um dos únicos clubes, se não o único, a defender a utilização do VAR aqui no Brasil. E o recurso nunca entra em cena quando o Palmeiras precisa que ele entre em cena, no entanto, o mesmo VAR tem ajudado a mudar resultados de alguns “queridos” que eram contra o recurso. Dessa maneira, o campeonato é mais difícil para alguns e muito mais fácil para outros.

E assim foi o primeiro tempo. Palmeiras com muito mais volume de jogo, com a defesa bem ajustada, criando muitas chances levando perigo ao Grêmio. Só pecou em não ter matado o jogo, e a arbitragem ajudou o nosso adversário nisso.

No começo do segundo tempo, Mayke sentiu dores (saiu chorando) e deu lugar a  Marcos Rocha. Antes dos 20′, Felipão sacou Matheus Fernandes e chamou Bruno Henrique.

O Grêmio tentava pressionar mais o Palmeiras, mas a dinâmica de jogo  de gaúchos com mais posse de bola e Palmeiras com mais espaços para os contra-ataques se manteve até os 20/25 minutos. Tanto que Renato decidiu colocar Everton em campo no lugar de Luan.

E enquanto Renato decidia por tornar seu time mais ofensivo, Felipão, muito antes da hora de pensar em segurar resultado, sacou um atacante para colocar um volante. E não era um atacante qualquer não… ele sacou Dudu, aquele, que dá mais dor de cabeça para os adversários, que é marcado sempre de perto por mais de um jogador, e que é um dos nossos jogadores mais decisivos… Ramires entrou no lugar de Dudu.

O Palmeiras passou a sofrer mais com as investidas do Grêmio, mas estava dando conta do recado até os 42′. E então, Pepê (Gre) saiu com a bola pela lateral. A arbitragem, sabe-se lá porque (era lance bem fácil de ver),  deu lateral para o Grêmio, a cobrança foi feita rapidamente e, na sequência, David Braz acertou um chute de fora da área e marcou o gol de empate, que daria números finais à partida. 

Ok que o Grêmio nada tenha com isso, ok que David Braz nunca tinha acertado um chute daquele (muito provavelmente, não acertará outro), ok que lateral não é lance para VAR, mas a arbitragem, mais uma vez, prejudicava o Palmeiras. E isso não é ok. Um impedimento mandrake, um lateral invertido, e a arbitragem fazia mais um resultado.

Ficamos muito bravos. Pela parte que nos coube em recuarmos, chamarmos o adversário pro jogo, bravos porque Felipão tirou um atacante pra colocar um volante com 32 minutos de segundo tempo, bravos pelos gols perdidos… e revoltados pelo que nos causou a arbitragem. Não dá pra ignorarmos o que os árbitros andam fazendo… 

O Palmeiras, só nas duas últimas partidas, teve 4 pontos subtraídos por “erros” do apito e omissão do VAR (o presidente palestrino nem aparece pra reclamar).  A quem isso interessaria?

Não bastam as suspeitas/acusações de resultados manipulados e, no domingo, na partida entre Ceará e São Paulo, um pênalti escandaloso a favor do Ceará não foi marcado pela arbitragem e não foi visto pelo VAR – que está lá para corrigir erros claros e óbvios dos árbitros de campo, como manda o protocolo, mas que, em algumas vezes, se recusa a ver esses erros claros e óbvios. Precisa estar com muita vontade de não ver essa “faltinha” pra deixá-la passar batido, não é mesmo? O que seria um 0 x 0  virou uma vitória e 3 pontos na conta de um dos clubes. 

A sujeira está cada vez mais escancarada no futebol brasileiro, e boa parte da imprensa esportiva ajuda a arrumar as desculpas que enganam torcedores e legitimam os trambiques.

A CBF, por sua vez, parece estar satisfeita com os “erros” que ajeitam as posições na tabela, uma vez que ela não toma providência alguma a respeito. Por muito menos, um certo árbitro, que errou contra um certo time do “sistema”, passou um ano apitando jogos da série B.  E para esses outros árbitros que “erram” tanto, e tão escandalosamente, contra outros times… nada.

A coisa, que já era explícita, agora está sendo desenhada.

 

Era dia de jogo do Verdão… valendo vaga na semifinal do campeonato paulista… Faltavam algumas poucas horas para o início da partida e eu tinha que correr para o banho, senão, chegaria em cima da hora no Pacaembu. Subi as escadas correndo e… caí na escada. 

Não foi uma simples queda, foi “a” queda. Arrebentei meu joelho de encontro ao degrau (bem mais tarde eu perceberia que machucara pulso, braço também) e fiquei ali, sentindo uma dor absurda, achando que teria que ir direto para o hospital… e me lamentando que tivesse sido justo na hora que eu me preparava para ir ao jogo… “E agora? Como vou conseguir ir ao Pacaembu?”, pensava eu.

Me trouxeram uma bolsa de gelo…  a dor era intensa e eu mal me aguentava com ela (e olha que tenho boa tolerância à dor). Havia um corte também e, mesmo com o gelo, o sangue escorria. Esperei uns bons minutos e consegui sair dali. Fui para o banho e só pensava no jogo… “e agora, como fazer pra ir? Não vou conseguir chegar lá. Tinha que ser justo no Pacaembu?”… 

Uma hora depois, vestindo uma legging (era mais confortável para um joelho inchado, que mal podia dobrar), de camisa do Parmera, com o joelho cheio de pomada, de Dorflex tomado, lá estava eu a caminho do Paca… para buscar meu remedinho favorito, o que me cura de qualquer coisa.

Passei por algumas dolorosas complicações no caminho, andei um pedação, mas cheguei bem ao Pacaembu. Depois do empate em Novo Horizonte, da mutreta do VAR, que marcou um pênalti contra o Palmeiras (Defendeeeeu, Praaaas!) e não quis nem saber do gol ilegal do novorizontino, tínhamos que ganhar aqui, e bem.

A torcida do Palmeiras cantava forte quando o jogo começou. E os parmeras foram pra cima… No primeiro minuto de jogo, o jogador do Novorizontino, deixou a mão (braço, cotovelo) na cara do Dudu, e ficou por isso mesmo… nem o VAR viu…

E o jogo foi um atropelamento! O Novorizontino nem conseguiu anotar a placa. Duduzinho bateu o escanteio lá no segundo pau e, no meio daquele monte de gente na área, “o bagulho ficou louco, Felipe Melo, Pitbull, cachorro louco”, esperto, subiu sozinho e, com uma cabeçada fulminante, meteu pro fundo das redes. Que gol lindo! O Pacaembu vibrou no gol do Pitbull e na comemoração, do time todo, ali com ele! Cinco minutos de jogo e o Palmeiras já estava com um pé na semi.

Minutos depois, Scarpa chutou cruzado, lá na frente e, por muito pouco, Goulart não alcançou a bola… Uhhhhh! O Palmeiras estava on fire, Duduzinho bateu outro escanteio, Deyverson deu uma casquinha e Goulart apareceu sozinho para guardar o segundo do jogo, o quarto gol dele no Verdão. 

E que beleza esse Palmeiras de Dudu, Scarpa, Goulart, Bruno Henrique, Felipe Melo (tá jogando muito)… E eu que imaginei que se os chineses tinham deixado Goulart sair, ele não deveria estar tão bem, me enganei redondamente. Que grande contratação! 

Só dava Palmeiras no jogo. Time focado, concentrado. Mas quem perde por 2 x 0 tem que tentar ir pra frente, e o Novorizontino até tentou, mas sem grandes problemas para Prass, a não ser em uma cabeçada, depois de um cruzamento, que levou perigo, e terminou com uma linda defesa de Fernando Prass.

O Palmeiras continuava levando perigo… chute forte de Bruno Henrique, que quase engana o goleiro, por pouco não foi nosso terceiro gol… Os adversários batiam bem, e o árbitro economizava cartões, economizava marcações de faltas… Felipão e Turra reclamavam, com razão. 

Na segunda etapa, no primeiro minuto, no primeiro ataque, Scarpa invadiu a área e foi desarmado. Os parmeras reclamaram o toque de mão… o árbitro nada marcou. Não sei se foi porque o pessoal lá do VAR deveria estar com remorso (ou vergonha) do que fizeram ao Palmeiras no primeiro jogo, ou porque, como o Palmeiras já estava ganhando por 2 x 0 mesmo, mandando na partida, não ia adiantar mesmo tentar atrapalhá-lo, mas, no minuto seguinte, o árbitro do VAR avisou ao juiz do toque de mão de Everton Sena. O juiz foi verificar no monitor e assinalou a penalidade. Scarpa foi para a cobrança e, com goleiro de um lado, bola do outro… ele guardou o terceiro. A menos que caísse um asteroide ali, ou que arranjassem uns três pênaltis para o time adversário, a fatura já estava liquidada. Mas faltava (eu queria) um gol do Duduzinho…

Era só festa na torcida… Deyverson tocou para Scarpa na área, ele devolveu para Deyverson, que adiantou a bola e foi derrubado. Pênalti! O lance foi confirmado no VAR.  E adivinha quem cobrou? Ele mesmo! Duduzinho. De novo, com goleiro de um lado (o lado oposto dessa vez) e bola do outro, o Palmeiras balançava a rede do Novorizontino. E o Baixinho correu abraçar Felipão! A goleada verde estava desenhada, pintada, e emoldurada!

O Palmeiras continuava ofensivo. A torcida cantava alto, feliz… Felipão sacou o Pitbull e colocou Thiago Santos. Aplausos para Thiago, que entrava, e muitos aplausos (muitos mesmo) para Felipe Melo. Muito justo, ele  tinha sido o dono da zona central do campo.  O Palmeiras em cima… Scarpa cruzou e Goulart mandou a bola raspando a trave…  Felipão colocou Arthur em lugar de Deyverson… A torcida gritava “Olé”… O Palmeiras fazia uma grande partida, e continuava no ataque… Scarpa mandou uma bomba, de fora da área e o goleiro precisou fazer uma grande defesa… Felipão coloca Lucas Lima no lugar de Ricardo Goulart…

O relógio ia chegando nos 30’… Bruno Henrique recebeu na área, ajeitou para Scarpa, que deu uma tiradinha e chutou forte, seco, no canto do goleiro e marcou seu segundo gol na partida (o quarto dele no ano), o quinto do Palmeiras. Achei lindo o gol dele.

https://www.youtube.com/watch?v=XYuJJd-4zTA

A torcida cantava forte… 27 mil pessoas felizes… 27 mil pessoas que viam o seu time chegar à semifinal do Paulistão com a melhor campanha, e também liderando seu grupo na Libertadores, com 100% de aproveitamento… e o jogo terminou assim. Com todo o respeito ao adversário, mas sabíamos que o Palmeiras venceria. Só não sabíamos que ele repetiria a goleada do confronto do ano passado.

A noite era só de alegrias… O Palmeiras, que matara a pau no jogo, fazia a nossa terça-feira ser maravilhosa e íamos para casa tranquilos, felizes.

Talvez você tenha se perguntado aí: Mas e o joelho? E eu respondo: Joelho?  Qual joelho?  Uma goleada é um santo remédio, meu amigo!😉

 

O futebol brasileiro parece ter sempre umas histórias mal contadas…

Convocações da seleção… rebaixamento da Lusa… interferência externa… casos do futebol brasileiro onde todos sabem as respostas, enquanto alguns – os que o organizam (e também aqueles que deveriam buscar a informação correta para levar aos torcedores), por exemplo –   fingem não saber…

A Lusa, há alguns anos, vendeu a vaga na série A. Essa foi a conclusão a que chegaram as investigações. Mas vendeu pra quem? Quem comprou? Que clube se favoreceu com isso? Quem foi punido – além da torcida da Portuguesa ao ver seu time cair num buraco sem fundo depois disso? Dos que poderiam investigar, apurar – a imprensa, inclusive – ninguém quis saber, ninguém quis ir a fundo na história… e nunca mais se falou nisso. Se fosse o contrário, um time grande (um dos queridinhos habituais) sendo prejudicado por uma armação de um time pequeno, certamente as investigações teriam chegado até à “arcada dentária”  dos responsáveis.

Interferência externa… é proibida no futebol (no Brasil, é proibida ou permitida – no estilo Bird Box – dependendo de quem se beneficiará/prejudicará com ela)… Ainda que não admitam, já vimos acontecer, algumas vezes, e impunemente… Num Palmeiras x Inter, por exemplo, faz um tempinho, quando um certo delegado Baluta, que viu a imagem do lance com uma repórter de campo, avisou à arbitragem que o gol de Barcos tinha sido feito com a mão, mas não avisou que, antes, durante, e depois desse gol, ele sofria pênalti do jogador colorado… Vimos, mais recentemente, há um ano, num Pal x Cor, na final do Paulistão 2018, aquele horror de mutreta,  de “telefone sem fio”, passando a orientação que deveria chegar ao árbitro, a tramoia filmada e fotografada, com a participação de um monte de gente (tutor, delegado, quinto árbitro…), até mesmo de pessoas da Federação Paulista de Futebol, para, depois de oito minutos, anular a marcação de um pênalti, claro, legítimo, em Dudu (Pal), que o árbitro marcara com toda a convicção (ele já tinha deixado de marcar um pênalti de Ralf em Borja, e um toque de mão de Henrique, na área).

Interferência externa, proibida pela Fifa… Federação e TJD fecharam os olhos às provas todas e nada aconteceu (o árbitro acabou saindo de cena e indo para o futebol paraibano, da federação mergulhada em denúncias de manipulação de resultados)…  Se fosse o contrário, teria sido um escândalo; a imprensa, que vive no mundo de Pollyana (só) quando lhe convém,  teria feito um escarcéu, as providências, punições, teriam sido tomadas quase que imediatamente pelos ‘responsáveis’ e ‘cuidadores’ do futebol, e seríamos lembrados inúmeras vezes que a proibição é determinação da FIFA – como fizeram agora, quando anularam o resultado do jogo Aparecidense x Ponte, pela fase de grupos da Copa do Brasil, por causa de comprovada interferência externa (e a Ponte tinha muito menos provas e evidências do que tinha o Palmeiras na final do Paulistão).

Seleção brasileira… da CBF afundada em escândalos de corrupção… da CBF, que enviava parte das rendas de amistosos para a conta de Sandro Rosell,  presidente do Barcelona na época (antes disso, ele foi representante da Nike -patrocinadora da seleção – no Brasil)… Por que será que a maioria dos brasileiros não curte mais a seleção? Por que será que num país onde se gosta tanto de futebol tem gente que torce contra a seleção brasileira? Por que será que boa parte dos brasileiros  chamam a seleção de “balcão de negócios”, de “selenike”, de “caça níqueis”? Por que tem ex-presidente da CBF preso pelo FBI por corrupção? Por que tem outro ex-presidente da CBF que não sai do país por medo de também ser preso pelo FBI?  Por que nem todos os técnicos são escolhidos por mérito (por bons trabalhos desempenhados comandando clubes de futebol)? Por que algumas convocações de jogadores são tão mandrakes? Por que não é sempre levada em conta a meritocracia, a boa fase, o momento, o bom futebol desempenhado pelo atleta na hora de se fazer uma convocação? O que faz com que um técnico convoque alguns jogadores sem levar em conta o mérito, a bola que o atleta joga? Que outro(s) motivo(s) seria(m) esse(s)?

Eu não faço nenhuma questão de que isso aconteça, não faço, mesmo, nenhuma questão de ver jogadores do Palmeiras na seleção  – os jogadores querem, sim,  e muito, fazer parte da seleção, têm por objetivo defender o seu país -,  mas acho que há algo de muito estranho, para falar o mínimo, com uma seleção de um país, e com o seu técnico, quando um atleta, que joga muita bola, o craque do maior campeonato desse mesmo país, e campeão desse mesmo torneio pelo seu clube, nunca é convocado, nunca tem chances na seleção, nem mesmo para atuar em jogos amistosos… Não é mesmo?

Pois é, pelo Palmeiras, ele fez 237 jogos, 56 gols e 54 assistências, joga pra caramba, é driblador, perigoso, é um dos jogadores mais caçados do país (e olha que os árbitros nem marcam a maioria das faltas que ele recebe), já ganhou três vezes o prêmio Bola de Prata (2016, 2017 e 2018),  ganhou a Bola de Ouro/2018,  Melhor jogador do Brasileirão/2018, Seleção do Campeonato Brasileiro 2016 e 2018, Troféu Mesa Redonda/2018, foi campeão da Copa do Brasil 2015, campeão Brasileiro em 2016 e 2018, vice-campeão em 2017, ganhou título e prêmios há dois meses  e, ainda assim, ele nunca tem espaço na seleção… ainda assim, Tite “não enxerga” Dudu, do Palmeiras… Por que será, não?

Será que há algo de podre no “reino da Dinamarca”?

A China, como sempre, e acenando com muitos milhões, estava de olho nele… mas não teve jeito, o Palmeiras, espertíssimo,  fez a melhor “contratação” da temporada.

Ontem (sábado), o anúncio foi feito, Dudu renovou seu contrato com o Palmeiras por mais 5 anos. Isso mesmo, renovou até 2023 – seu contrato anterior ia até 2022.

É ou não é a melhor “contratação” do ano? A que todos queríamos? Craque demais, 100% identificado com o Verdão, ídolo da torcida verde… seria muito difícil substituirmos Dudu caso ele saísse. Desde que chegou ao Palmeiras, em 2015, o Baixinho conquistou dois Campeonatos Brasileiros e uma Copa do Brasil. Fez 228 jogos pelo Verdão e marcou 55 gols, deu 54 assistências, driblou adversários até não querer mais (certamente é o que mais botinadas levou deles também). É o artilheiro do Palmeiras nesse século, é o maior goleador do Palmeiras na história do Brasileiro de pontos corridos, tendo marcado 32 gols nos quatro Brasileirões que disputou pelo clube. No Allianz Parque, Dudu é o atleta com o maior número de jogos, o maior número de vitórias, é ele também quem mais fez gols, mais deu assistências… é um jogador que representa o torcedor em campo e o que mais encantou a torcida nos últimos anos. Seria mesmo um prejuízo enorme ficarmos sem Duduzinho.

E a nossa “nova contratação” declarou: “Estou muito feliz. Sempre disse que me sinto em casa no Palmeiras e que minha família aprendeu a amar esse clube. Hoje é mais um dia marcante pra mim. Sou um cara privilegiado e muito honrado em poder representar o maior campeão do Brasil”.

Mandou um recadinho para os parmeras também: “Aos palmeirenses, queria agradecer por todo esse carinho que vocês têm comigo e com a minha família. Podem ter certeza que seguirei me dedicando de corpo e alma e continuarei representando cada um de vocês em campo”.

Que venham novos gols, novas assistências, dribles e títulos, Duduzinho! E, se depender de nós, torcedores, você se aposentará no Palmeiras.

Ah, grazadeus!

13 jogos do Palmeiras, no Brasileiro, nessa nova era Felipão… 10 vitórias e 3 empates (antes de sua chegada, o Palmeiras, comandado por Wesley Carvalho, tinha vencido o Paraná, o que dá ao time 14 jogos de invencibilidade)… 20 gols marcados, 3 gols sofridos… melhor defesa do campeonato (são 18 gols no total), segundo melhor ataque (45 gols no total), melhor saldo de gols (27), melhor campanha do segundo turno, com 86,6% de aproveitamento (67,8% no geral)… líder do campeonato, mesmo com os muitos prejuízos ocasionados ao time de Big Phill pelas arbitragens – tem “erro” do apito contra o Palmeiras um jogo sim e outro também…

Se na semana anterior, em 3 jogos importantes, o Palmeiras tinha assumido a liderança do Brasileiro ao vencer o Cruzeiro, conquistado a vaga na semifinal da Libertadores ao vencer o Colo Colo, e quebrado o tal tabu de 16 anos sem vitórias no Panetone fazendo 2 x 0 nos leonores… agora, faltava enfrentar o Grêmio, faltava o confronto entre os dois melhores times do país no momento e dois dos melhores times da Libertadores, e para apimentar ainda mais, a imprensinha jura que o time gaúcho tem o futebol “mais bonito” e que “é o mais forte dos que disputam o título” ( já tínhamos ganhado lá no sul)…

E esse jogão justo no dia do meu aniversário… E claro que fui ao Pacaembu  buscar o meu “presente”… o melhor presente de todos.

Cheguei em cima da hora. Antes de subir as escadas do setor verde das arquibancadas a torcida já gritava os nomes dos jogadores: “Dioooogo Barboooosa”!! Meus amigos estavam lá em cima, e parei duas vezes no meio da subida para me virar para o campo e aplaudir e gritar: “Wiiiiiillian Bigooode” e para homenagear meu ídolo baixinho e craque demais: “Duduuuuu, guerreeeeiro”…

Ainda que eu pareça meio convencida ao dizer, estava tranquila em relação ao jogo, mas esperava mais dificuldade por parte do Grêmio. A minha confiança no meu time não vem (apenas) da minha vontade de ver o Palmeiras campeão, ela foi conquistada pela campanha que esse time faz, pela arrumada que Felipão deu nas coisas, pelas observações que faço das comemorações de gols do Palmeiras – não são comemorações pró-forma, são comemorações genuínas, calorosas, cheias de alegria, de um elenco que tá unido pra c……., do “scolarismo” implantado nos vestiários palestrinos. Minha confiança cresce diante dos números, principalmente o de gols tomados; Felipão deu jeito na defesa, fez o time mais seguro, e é claro que se a defesa dá segurança, o resto do time pode jogar mais tranquilo e fazer melhor o que sabe.

E é isso… como um predador que estuda a sua presa, o Palmeiras, em campo, sempre me dá a impressão que sabe exatamente o que está fazendo. Não importa que a “presa” pareça que vai escapar, que tenha mais posse de bola,  quando ela menos esperar – e nós torcedores também – o porco predador dará o bote.

E ontem não foi diferente… Com um misto de jogadores dos chamados time A (que joga a Libertadores) e time B (que joga o Brasileiro), o Palmeiras fez um grande jogo. Começou com um ritmo forte, usando velocidade e lançamentos para agredir o Grêmio, e os gaúchos, tocando mais a bola, tentavam, em vão, achar espaços em nossa defesa. Mas a defesa/os defensores do time de Felipão andam numa fase…  Prass nem sujou a camisa.

Assim que o jogo se iniciou, Dudu já sofreu a primeira falta, um “desenho” do quanto tentariam segurar o baixinho no jogo. Mas ele estava impossível… Depois de algumas investidas do Palmeiras, que parecia até deixar a bola com o Grêmio e aproveitava a velocidade de seus atacantes para contra-atacar e pressionar o adversário, Dudu desceu em velocidade pela direita, recebeu e cruzou na área, Deyverson e Bressan foram pra bola, o atacante, esperto, se esticando todo, tentou chutar, o defensor tentou defender, os dois tocaram na bola, e ela foi pro fundo das redes do Grêmio…  portanto, gol do Menino Maluquinho!!!

O Allianz explodiu no grito de gol, que festa! Deyverson saiu comemorando e – vi depois – oferecendo o gol para o Nickollas, o parmerinha que tem deficiência visual – mesmo não enxergando, ele vai ao estádio para sentir o jogo e a sua mãe narra todos os lances pra ele.

Um gol logo no comecinho… O banco do Palmeiras foi à loucura! E quando o Palmeiras consegue marcar logo no começo, a gente já sabe… ele vai poder controlar a partida mais facilmente, e o adversário vai ter poucas chances de chegar com muito perigo ao nosso gol. E uns minutinhos depois de abrir o placar, quase o Palmeiras fez outro com Diogo Barbosa; o goleiro gaúcho teve que fazer uma baita defesa pra se safar.

Mas imagina se a arbitragem já não ia dar o ar da graça? 15 minutos de jogo e o Grêmio cometeu pênalti. Geromel puxou e derrubou Luan na área. No mesmo tempo em que isso acontecia, outro gremista tentava segurar Gustavo Gomez e o puxava pela camisa. Ricardo Marques Ribeiro, o árbitro, nada marcou…

……………………….

O Palmeiras, fechadinho – e nem por isso deixava de ser mais perigoso – dominava o jogo. Com o passar do tempo o Grêmio, em desvantagem, tentava chegar (cometia muitas faltas duras também), mas foi o Palmeiras, de novo, quem quase marcou numa jogada de tirar o nosso fôlego na bancada. Deyverson lançou Duduzinho, o baixinho, num carrinho, tirou Marcelo Oliveira da jogada, levantou, girou (a gente nem respirava e nem piscava também) e  quando pensávamos que ele ia chutar a gol, tocou para trás, no meio, onde estava Bruno Henrique que encheu o pé e mandou pro gol… o goleiro já tinha ido, mas o jogador gremista, na linha de gol, conseguiu tirar…

O Palmeiras dava um trabalhão para a defesa do Grêmio… e o Grêmio, que cobrou seu primeiro escanteio só no finalzinho do primeiro tempo, não deu trabalho para o Palmeiras na primeira etapa, mesmo porque nossos zagueiros… cremdeuspai… estão jogando um bolão. Gustavo Gomez e Luan estavam muito bem na partida, e o Prass continuava com a camisa branquinha, imaculada… o time todo estava bem, parecia confiante, seguro… e ainda tinha o Dudu que estava jogando demais.

No segundo tempo, a dinâmica de jogo continuava a mesma. Mas, o juiz, que já tinha ignorado um pênalti a nosso favor, deu mais uma garfada no Palmeiras. Não tinha nem 10 minutos da segunda etapa ainda quando, depois de uma bola levantada na área, Bressan comete pênalti em Dudu… e a arbitragem nada marca(?!?!). Bressan puxou Dudu na área, também fez carga com o braço direito em seu pescoço e em suas costas, e ninguém da arbitragem viu? Por que será que os árbitros só “erram” em prejuízo do Palmeiras, não?

 

Uns minutos depois, mais uma “apitada”… Bressan fez falta em Deyverson no meio. O Palmeiras colocou a bola no chão e cobrou rápido com Willian, que deixou Dudu na cara do gol, mas o árbitro mandou voltar a cobrança. E foi muito “homenageado” pelos parmeras… que raiva dessas arbitragens mandrakes.

Três minutos depois, contra-ataque do Palmeiras, Dudu avança em velocidade e, quando entra na área, é tocado por Bressan. O gremista estica a perna pra trás e toca mesmo a perna de Dudu, que vai ao chão. O juizão mandou seguir.

O Palmeiras era muito melhor em campo. Víamos o Grêmio tocando bola, mas de perigo mesmo… nada. Willian armou o contra-ataque, Duduzinho, como um foguete pela direita, invadiu a área e bateu… o goleiro conseguiu defender com o pé…

A torcida, que não parava de cantar, se inflamava ainda mais (ela sempre chama o gol)… Felipão tirou Dudu e colocou Hyoran, e a galera aplaudiu demais o baixinho pela partidaça que ele fizera (pra mim, o melhor em campo).

E se o juiz não pune… a vida o faz… 33 minutos do segundo tempo… lançamento lá na frente para Deyverson… Bressan (do pênalti não marcado, das muitas faltas sem cartão) tentou tocar por cima (acho eu) e deu um chutão pra cima, e a bola voltou ali mesmo. Ele se embananou todo, a bola sobrou pra Deyverson, que insistiu, dominou, aproveitou que Bressan escorregou, tirou o gremista da jogada e mandou um balaço pro fundo da rede. Que golaço! Aí foi decretada a festa de domingo. Os jogadores todos, os reservas todos em volta de Deyverson (que tinha tomado Maracujina e tava de boa) comemorando muito esse gol… coisa linda…

O Grêmio até tentou ir pra frente, mas o Palmeiras, fechadinho, não deu espaços e continuou jogando melhor até o apito final…

Quando o jogo acabou, na bancada, a alegria parecia tatuada no rosto dos torcedores… a voz da torcida palestrina tinha sido, e ainda era, a trilha sonora daquela tarde… O Palmeiras vencia o Grêmio e sacramentava a liderança. Falta muito e, ao mesmo tempo, falta pouco… são nove rodadas pela frente… mas o Palmeiras é, sim, um grande favorito… e aquele “feeling” maravilhoso já nos acompanha…

Felipão tinha caprichado no meu presente… O melhor presente de todos… Um time aguerrido, valente, FOCADO, jogando certinho… Prass no gol, de camisa branquinha e imaculada (nem sujou)… Duduzinho lindo jogando demais… e dois gols sensacionais – um deles, um golaço – de Deyverson… uma vitória maravilhosa… Meu “bolo” de aniversário tinha um sabor delicioso…

Grazie, Palmeiras!  🙏💚

 

 

 

 

 

 

 

 

Dois jogos muito importantes em quatro dias… Conquistar a liderança do Brasileirão e a vaga na semifinal da Libertadores eram os objetivos do Palmeiras num espaço entre o domingo e a quarta-feira passados…

O que, à princípio, eram dois times do Verdão, eram os considerados times A e B… agora se confundem e nenhum de nós mais ousa chamá-los assim… Pra dizer a verdade, nem sabemos mais quem é reserva e quem não é, uma vez que a maioria dos jogadores do elenco merece a camisa titular.

No domingo, o adversário tinha sido o Cruzeiro, diante de quem o Palmeiras vem sendo tão prejudicado (roubado  mesmo) nos últimos tempos (será que é porque tem um Perrela lá na CBF?). E nos mandaram o árbitro Dewson Freitas, o “c@%alho ruim” (ganhou esse apelido depois de – mais – um jogo em que operou o Palmeiras), para apitar a partida em que o Palmeiras, se vencesse, e dependendo do resultado dos leonores, poderia assumir a liderança do brasileirão. “Legal” a CBF, né?

E, como nem sempre as arbitragens conseguem ser bem sucedidas contra o Palmeiras (ah, grazadeus)… passamos o carro nas “marias” e vencemos o jogo por 3 x 1. Lucas Lima, pra esquentar (mais ainda) a nossa manhã, naquele Pacaembu de sol escaldante, abriu o placar aos 22′. Duduzinho cobrou escanteio, a bola cruzou toda a área e sobrou para Lucas Lima, num chute cruzado de fora da área, balançar a rede dos smurfs. Coisa linda! E foi todo mundo abraçar Felipão.

Bem que o árbitro, e os demais integrantes da arbitragem, tentaram jogar de azul depois de Lucas Lima abrir o placar… Aos 30′, Dewson Freitas marcou pênalti no toque de mão de Gustavo Gomez… O toque existiu mesmo, mas olha só em que lugar do campo o lance ocorreu… foi um pênalti inventado pela arbitragem.

…..

Um absurdo que, num jogo valendo a liderança do campeonato, ninguém da arbitragem (nem o bandeira?) tenha conseguido enxergar que o lance ocorreu muito fora da área, não é mesmo? Que não só o jogador, mas a bola também estava muuuito fora da área… AH, CBF…

Mas não era dia da arbitragem… Aos 41′, Hyoran, de cabeça, colocou o Palmeiras na frente outra vez. Festa verde no Pacaembu. O Cruzeiro não dizia a que tinha vindo, o Palmeiras era muito mais time em campo, finalizava muito mais, tinha mais posse de bola… e vencia o jogo, merecidamente. Tchuuuupa, juiz!

No segundo tempo, o Palmeiras continuou bem mais perigoso do que o adversário – nunca vi um jogo nosso, valendo vaga na semi da Libertadores, ser tão tranquilo). Mano Menezes tentaria tirar as raposas todas da cartola… Fred, Sóbis… sem sucesso. Era um grande jogo do Palmeiras de Felipão. Dudu fazia uma grande partida. Naquela “lua” do domingo, corria muito e apanhava muito também. Antes da metade do segundo tempo, Felipão substituiu o Baixinho por Willian, e os quase 36 mil palmeirenses que estavam no Pacaembu adoraram ver que Dudu ia ser “guardado” para o jogo da quarta contra o Colo Colo, do Mago. E foi Willian mesmo que acabou fazendo a jogada que originou na marcação de um pênalti. No cruzamento do BGod, o jogador do Cruzeiro interrompeu a trajetória da bola com o braço… pênalti.

Gustavo Gomez foi para a cobrança… eu, na minha eterna dúvida de “olho ou não olho”, olhei e o vi cobrar no cantinho do goleiro. A bola, sacana, pra testar nosso coração, ainda bateu na trave antes de entrar. A “churrasqueira Pacaembu” (estávamos sendo assados naquele sol) explodiu de alegria.  Palmeiras fazia 3 x 1 nos Smurfs, agarrava a vitória e os 3 pontos (mesmo com um “erro” escabroso da arbitragem, num momento em que o empate poderia ter complicado a nossa vida, e assumia a liderança do campeonato. Um tropeço dos leonores à tarde, acabaria ratificando a liderança do Verdão.

 

E aí, tinha Libertadores na quarta… e contra o time do Mago (nunca pensei em vê-lo jogando contra o Palmeiras, e acho que ele também não imaginara essa situação)…

O Allianz estava lotado… Quando vi Valdivia, ali, no aquecimento, vestindo outra camisa,  me senti tão desconcertada… e seria capaz de apostar que, apesar de saber o quanto ele gosta e respeita o Colo Colo, ele se sentia bastante desconcertado também…

Na hora do hino… cantávamos “meu Palmeiras, meu Palmeiras”… o Mago olhou a torcida à sua volta (a maior parte dela ainda o ama) e abaixou a cabeça (vi depois, num vídeo, que o seu companheiro lhe perguntava se era “meu Palmeiras” que a torcida cantava, e ele só conseguiu balançar a cabeça em afirmação e ficou cabisbaixo depois disso)… parece pretensão minha, mas de alguma maneira eu sabia como ele se sentia; meu coração rachou na hora e, disfarçadamente (não hora e momento pra isso), chorei ali na bancada… Como diz uma certa música: “É desconcertante rever um grande amor”… 

Mas valia vaga na semifinal da Libertadores – vaga que o Palmeiras não conseguia desde 2001, e que seria a sexta semifinal do técnico Felipão, de sete participações no torneio  -, e tudo o que eu queria era que o Palmeiras saísse classificado dali, tudo o que eu queria era que meu outro ídolo, Duduzinho, jogasse muito e que o ídolo que agora era adversário fosse impedido pelos marcadores verdes de jogar tudo o que sabia… Thiago Santos, não daria sossego para Valdivia no jogo.

O Palmeiras tinha conseguido uma vantagem excelente na primeira partida e, por isso, o jogo começava 2 x 0 pra gente. O Palmeiras não precisava se afobar para chegar ao gol… o time do Colo Colo, que levou muitos torcedores ao setor dos visitantes (ficou cheio lá), ao contrário, precisando reverter o prejuízo ocorrido no Chile,  começou a parecer nervoso no decorrer da partida, fazendo muitas faltas.

O Palmeiras parecia jogar tranquilo, sem pressa. Era mais perigoso em campo, mas sem forçar, sem buscar o gol de qualquer jeito… cadenciava o jogo, parecia esperar a hora boa. Com a vantagem que tinha, parecia que a prioridade do Palmeiras era não dar espaços, não correr riscos…  Eu achava que faltava um meia no time, para chegarmos ao gol com mais eficiência, para chutarmos a gol mesmo, para que a jogada fosse criada e a bola chegasse redondinha no pé dos atacantes, no pé de Borja…

Mas se não tinha o meia, tinha a fera, o craque, o baixola… e ele resolveu decidir. Duduzinho vestiu o fraque, colocou a cartola e foi pro gol! Pegou a bola quase no meio de campo, avançou, passando por um monte de adversários, foi até a entrada da área, e, com um chute maravilhoso, guardou no ângulo do goleiro chileno. 25º gol de Dudu no Allianz.

Sem brincadeira, o Allianz quase veio abaixo… que festa da parmerada, era só um monte de verdes pulando, enlouquecidos de alegria. Mas não era à toa, o líder do Brasileirão praticamente carimbava a sua vaga na semifinal da Libertadores. No agregado estava 3 x 0 pro Palmeiras, e todos sabíamos que seria bem difícil tomarmos 3 gols ou mais. Que semana boa para os palmeirenses.

No segundo tempo, o Palmeiras já nos mostrava que manteria o mesmo ritmo. Nós, torcedores, queríamos mais gols, claro, mas estávamos tranquilos, sossegados com o resultado e com o futebol do Verdão em campo. E nem precisamos esperar muito… Aos 6′, Dudu foi puxado por Opazo na área e o juiz assinalou o pênalti. Borjão da Massa foi para a cobrança (olho ou não olho? Olho sim!) cobrou forte, no canto e guardou. Seu 19º gol na temporada, 9 deles na Libertadores, o colocando na artilharia da competição ao lado de Morelo.

E se o Colo Colo já parecia meio desesperançado de conseguir alguma coisa, com a marcação do segundo gol do Palmeiras então… mas nos deu um susto com Barrios, que por pouco não marcou. Os chilenos tentavam levar perigo na bola aérea (e faziam muitas faltas também, Dudu, que apanhava o tempo todo, que o diga), mas os defensores do Palmeiras estavam espertos. Thiago Santos tomava conta de Valdivia direitinho. Maike estava jogando muito também. O Palmeiras era melhor em campo, mais perigoso. Bruno Henrique bateu falta e quase fez,  a bola raspou a trave…

Só dava Palmeiras, e a bancada era só alegria. Duduzinho foi cobrar escanteio e a torcida, encantada com a partidaça do baixinho,  gritava : “Dudu, guerreiro”…

Eu precisava sair mais cedo do estádio, que saco, e só vi quando Dudu foi substituído por Hyoran, e Borja – que havia feito sinal para o banco – foi substituído por Deyverson…

Mas meu coração, apesar de contrariado por ter que sair mais cedo, saía tranquilo, feliz… o meu Palmeiras era líder do Brasileirão e estava na semifinal da Libertadores, com a sua melhor campanha, até agora, de todos os tempos.

Íamos todos dormir felizes, serenos aquela noite… mas, no dia seguinte, certamente já estaríamos pensando na partida contra o São Paulo, lá no Panetone – onde não ganhamos há um bom tempo -… e valendo a manutenção da liderança…

Vida de torcedor não é fácil…

 

 

 

 

 

Depois daquela mutreta orquestrada, filmada, fotografada, telefonada e escancarada – com a participação até da Federação Paulista – que ocorreu no derby da final do Paulistão 2018, não imaginei que o Palmeiras viesse a ser operado escandalosamente outra vez, e sem anestesia,  em um outro derby,  poucos meses depois daquele…

Palmeiras, a três pontos do líder no Brasileirão, somando bons resultados e pontos desde a chegada de Felipão; Lava Jato, mal posicionado na tabela, se distanciando até mesmo da briga pela vaga na Libertadores… Que tolinha eu fui por imaginar que  o Palmeiras não seria assaltado de novo, né?

Foi uma arbitragem nociva. Os quase 40 mil palmeirenses que estavam no Allianz – os que estavam vendo o jogo na TV também – quase morreram de tanta raiva do árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima (RS). Ele abusou de ‘errar’ na partida – com uma desfaçatez tamanha -, e sempre em prejuízo do Palmeiras (claro), como sempre acontece quando Palmeiras e o time da Lava Jato se enfrentam, e não importando quem seja o juiz.

Mas, ao contrário de algumas outras vezes, nem com o árbitro “jogando” muito, nem com o árbitro irritando profundamente os jogadores do Palmeiras (isso serve para atrapalhar o time mais forte, para desconcentrá-lo, e dar uma igualada nas coisas em campo) eles conseguiram dar conta do nosso “time B”. Pra se ter uma ideia, o árbitro foi o mais produtivo jogador adversário, os demais só souberam bater, pisar, se jogar, fazer cera e ficar indignadíssimos com uma piscadinha de Deyverson.

Eu até achava que Felipão tinha que mandar o time titular pro jogo, uma vez que o adversário estreava Jair Ventura, seu novo técnico, e os times costumam ter um gás a mais em estreias de novos comandantes, mas não imaginei que o Lava Jato estaria murchinho, murchinho, sem gás nenhum, não imaginei que o nosso time “reserva” fosse jogar tão tranquilo e seguro (apenas 3 jogadores eram do time considerado titular).  Luan e Gustavo Gomez – nossa zaga “reserva” – jogaram muito, Marcos Rocha também, e ainda deu passe pro gol… Victor Luiz, errou algumas coisas, mas teve bons momentos no jogo… Deyverson, ligado no 220, fez o gol da vitória,  deu chapéu (foi pisado por Douglas por isso), deixou a gambazada revoltada por causa de uma piscadinha… (como chamar esses jogadores de reservas? Como chamar um Lucas Lima de reserva?), Thiago Santos foi bem, Felipe Melo jogou um bolão, Moisés, que entrou na segunda etapa, foi muito bem…  Willian entrou na segunda etapa também e, tão gentil, deu até uma “caneta” de presente pro Gabriel com os dizeres: “Recuerdos de Allianz Parque”… Duduzinho, que deu um trabalhão para os adversários (Mantuan que o diga), jogou demais e, por um pecado de alguns poucos centímetros, deixou de fazer um golaço – invadiu a área, passou entre quatro adversários e chutou, a bola bateu na trave de cima, pingou fora da linha do gol e Cássio conseguiu se safar.

E só deu Palmeiras no jogo – essa é a vantagem de se contratar muita gente boa, coisa tão criticada pela imprensinha meses atrás. Allianz lotado, a torcida “dentro de campo”, cantando sem parar, time jogando do jeito que a gente espera que ele jogue um derby. Além da defesa mais segura, mais forte e consciente, gostei também da atitude do time, e essas coisas são, sim, méritos de Felipão.

Embora o Palmeiras não tenha sido muito efetivo para conseguir o seu gol na primeira etapa e, por isso, tenha dado muitos chutões, embora tenha faltado ‘aquele’ passe, aquele acerto antes da finalização (Felipão consertaria isso depois), o Verdão comandou as ações, ficou muito mais tempo com a bola no pé, foi muito mais ao ataque (deu trabalho para a zaga ‘itakera’), acertou muito mais passes, roubou mais bolas, finalizou mais, teve mais escanteios. Pra se ter uma ideia, no primeiro tempo, quando o Palmeiras foi menos efetivo, tivemos chances com Hyoran, num chute cruzado, que passou perto e que Cássio não conseguiu pegar mesmo se esticando todo; com Deyverson, duas vezes, num chute frontal ao gol de Cássio e numa cabeçada que passou pertinho… O adversário, era uma pálida figura em campo. Cássio já fazia cera no começo do primeiro tempo.  E, nesses 45 minutos,tirando um chute de Jadson, que passou longe, o adversário não fez sequer uma finalização a gol, não cobrou escanteio algum. Weverton não sujou nem as luvas.

O Palmeiras atacava e o Lava Jato, só se defendia, colocando o time inteiro no campo de defesa. O desenho do primeiro tempo era esse:
………………..

E não foi diferente na segunda etapa. Felipão acertou mais o time, trocou Thiago Santos por Moisés (e eu vivi pra ver o Felipão tirar um volante de campo), o Verdão foi pra cima – sofreu dois pênaltis e nenhum foi marcado pelo apitador – e abriu  o placar com um gol espertíssimo de Deyverson,  aos 11′. Marcos Rocha cruzou rasteiro, Deyverson, esperto, ganhou de Léo Santos e tocou pro fundo do gol de Cássio. E o Allianz, que já cantava sem parar, explodiu no gol. Festa no Chiqueiro!! Tchuuuupa, juiz!

O Lava Jato até tentou ir pra frente depois do gol tomado, mas não teve como.  Se time do Felipão quando tá em vantagem é difícil de ser batido, imagina com a torcida “dentro de campo”,  jogando também? A energia estava no ar, e não se sabia se ela vinha do campo pra arquibancada ou se era a arquibancada que energizava o campo. Palmeiras inteiramente focado no jogo, cheio de raça e vontade.

Deyverson estava bem na partida, mas como ele é meio destrambelhado,  e como o juiz estava “jogando” para os adversários, Felipão resolveu tirar o atacante e colocou Willian em seu lugar. Deyverson, ao sair, deu uma piscadinha para os lados do banco dos visitantes, alguns jogadores ali ficaram bravos,  levantaram do banco, xingaram (fazer selfie dentro do campo é bacaninha, né? Fazer embaixadinha, é do jogo, é malandragem. Chacoalhar as partes íntimas para a torcida adversária, depois de um gol, também pode. Nada disso é provocação, mas piscar é um “absurdo”) , Roger, o que ‘esqueceu’ a mão na cara de alguns parmeras, discutiu com Prass…

 

E cada hora era uma coisa pra agitar a parmerada. O BGod, que tinha acabado de entrar, tão gentil e hospitaleiro, deu uma caneta linda de “presente” para… Gabriel.  A torcida amou a “gentileza” do BGod…

Mas o árbitro continuava aliviando para o adversário, ignorando algumas faltas que eles faziam, ignorando as suas reclamações, e parecia se importar só quando as reclamações eram alviverdes. Felipão foi expulso por reclamação (o árbitro mete a mão no Palmeiras e não quer que ninguém reclame?)… Jogo tenso, como costumam ser os dérbis…

Mas não teve jeito. O Lava Jato não era de nada mesmo. O Palmeiras foi mais time, jogou mais e melhor, e saiu merecidamente com a vitória, com mais três pontos, com a torcida cantando feliz…  venceu o rival, a arbitragem, e, continua na briga pelo título.


Mas não é porque ganhamos, porque foi uma maravilha e ficamos todos felizes, porque a zoeira começou assim que o juiz apitou o final de jogo, porque os memes apareceram… que podemos esquecer e deixar de falar que, DE NOVO, o Palmeiras FOI MUITO GARFADO NUM DERBY. Isso é recorrente, é absurdo e  aviltante, e não parece ser por acaso. Teria o dedo da CBF nisso, uma vez que ela não toma nenhuma providência a respeito dos apitadores que fazem esse servicinho a cada confronto entre os dois times? O Palmeiras continua sendo roubado… e o Lava Jato continua sendo beneficiado… e a imprensinha continua tirando o foco – com tanta coisa errada feita pela arbitragem, ela, depois do jogo, só falou da piscadinha.

E não foi pouco o prejuízo que a arbitragem causou ao Palmeiras. Início de jogo, Léo Santos derrubou Lucas Lima na entrada da área. Na hora, deu a impressão de pênalti, mas foi fora. No entanto, foi falta, foi muito falta. O árbitro viu, auxiliares viram, e nada foi marcado. Lucas Lima reclamou, com razão, e o juiz amarelou o jogador palmeirense. Para o infrator, nada;  para o Palmeiras, a não marcação da falta e o cartão para Lucas Lima. Estranho o livro de regras do árbitro…

……………

E o árbitro continuou invertendo critérios, faltas, irritando e pilhando o time do Palmeiras, enquanto  marcava qualquer encostada no adversário, principalmente nas proximidades da área.

Roger “esqueceu” o braço no rosto de Luan, e não levou cartão… depois acertou “sem querer” Gustavo Gomez… e nada – só na segunda etapa ele levaria um amarelo. A memória do árbitro para lembrar das regras funcionava, ou não, de acordo com a cor da camisa do jogador.

Na segunda etapa, o árbitro nos mostraria a que veio… Aos 8′ (um pouquinho antes do gol de Deyverson),  dois pênaltis foram cometidos pelos “itakeras”, em duas jogadas seguidas num intervalo de uns cinco segundos…na cara do árbitro e do auxiliar. Lances  bem fáceis de se ver, até de longe, mas o árbitro não assinalou nenhum deles.

O primeiro, cometido por Henrique em Deyverson… que já tinha tocado a bola quando foi tocado pelo corintiano. E isso é pênalti. Os árbitros “esquecem” as regras em dérbis, não?

Na sequência, Douglas chutou Marcos Rocha…

Como explicou Gaciba: “São duas jogadas em velocidade. Em ambas os jogadores do Palmeiras tocam na bola primeiro e depois recebem o chute. Na regra do jogo não fala em intenção, e houve o toque nas duas. Foi pênalti nos dois lances”.

E assim, nesse “jeitinho de apitar”, e se não faço confusão, são 9 anos de derby sem que nenhum pênalti tenha sido marcado a favor do Palmeiras, mesmo ele tendo sofrido vários. É muita coisa. Esquisito isso, não?

Mas teve mais coisa…  Deyverson deu um chapéu em Douglas e olha só o que o Douglas – olhando bem onde pisava –  fez na sequência do lance…

……………………………………

O juiz “não viu” essa agressão, o bandeira também não, nem “o quarto árbitro, o quinto árbitro, o delegado, nem o tutor, nem o cara com o celular na mão querendo afastar o helicóptero que sobrevoava o estádio”… os profissionais  da emissora de TV, que tem “trocentas” câmeras, também “não viram” (se viram, fizeram de conta que não)… nem os jornalistas dos programinhas esportivos, com os vídeos disponíveis, com imagens mil…

Ah, se fosse o Felipe Melo a pisar em alguém… Se fosse ele, teria recebido o vermelho na hora, claro; a imprensa falaria dessa agressão o dia inteiro, em todos os programas, por dias seguidos, as imagens seriam mostradas dezenas de vezes e por todos os ângulos possíveis; ele seria o maior vilão do futebol, e você seria sutilmente convencido a achar que a expulsão foi pouco, e que ele não serve para o seu time.  Essa maneira seletiva de agir é “desonestidade” que fala, né?

Um dia essa “casa” cai…  O que importa agora é que o Palmeiras jogou muito bem, superou o rival, a arbitragem mandrake e continua na briga pelo título do Brasileiro… quanto ao técnico estreante, é melhor Jair se acostumando…  não vai ter moleza contra o Verdão.  

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6 de Junho…  Que dia maravilhoso…

Aniversário do “Defendeeeeeeeeu Maaaaaaaarcos”…
Palmeiras Campeão Mundial Sub-17…
Palmeiras 2 x 0 Grêmio, lá no Olímpico…
🙏🙏🙏💚💚💚☘️🍀☘️

Que jogo, amigo palestrino… que jogo… foi o melhor do campeonato até agora. Na semana anterior, disseram, foi “Porcus Tristis”… nesta semana, foi PORCO ALEGRE.

Eu achava que seria uma partida difícil… Palmeiras e Grêmio estão entre os candidatos ao título. Além disso, o Grêmio não perdia há 10 jogos, não tomava gols há 5 e, nas últimas 17 partidas, tinha tomado apenas 2 gols… tinha defesa menos vazada do brasileirão… a imprensinha o badala muito e diz que ele é o melhor time do Brasil (é um time muito bom sim, mas, depois dessa quarta, porque foi o Palmeiras a vencê-lo, certamente a press vai mudar o discurso rsrs)… Tinha jogador gremista dizendo que o time que tentasse jogar de igual para igual lá no Olímpico iria tomar de 3 ou 4…

E lá foi o Palmeiras para o sul (foi para o sul, agora foi para o Ceará, e depois receberá o Flamengo, que virá de 3 partidas seguidas no RJ. O Verdão terá feito aproximadamente 8.500 km para depois pegar o time carioca, que viajará apenas 434 km até SP. Tabela bacana a da CBF, né?)…

E foi “barba, cabelo e… Bigode”.

Ao contrário do que muita gente imaginava, o Palmeiras não ficou na retranca, muito pelo contrário, foi pra cima do Grêmio, encarou o dono da casa e jogou um bolão. E com a zaga reserva, sem Borja, que vai jogar a Copa do Mundo pela seleção colombiana, sem Keno… e ainda sem Scarpa – a “Justiça” do Trabalho do RJ continua punindo o atleta, que não recebia salários, e favorecendo o clube que não cumpria com as suas obrigações trabalhistas

E, de cara, o Palmeiras começou o jogo assustando o Grêmio… Antes mesmo de 1 min, Marcos Rocha recebeu na direita e chutou rasteiro pra área, com perigo. No minuto seguinte, ou nem isso,  ataque do Palmeiras, a bola respingou na frente da área do Grêmio e Willian, de esquerda, chutou pro gol com muito perigo. A bola pegou na trave de Grohe. Por pouco o Palmeiras não abriu o placar…

Marcando bem, se garantindo na defesa, o Palmeiras ia pra cima do Grêmio. E o Grêmio, que não está muito acostumado com adversários jogando ofensivamente lá na sua arena, parecia não saber muito bem o que fazer com aquele Palmeiras que o encarava de frente. Mas procurava atacar também. O jogo era aberto… os times defendiam bem, mas tocavam a bola e contra-atacavam com perigo.

Willian me pareceu ter sido derrubado na área, mas imagina se a Globo mostrou o replay para que tirássemos a dúvida? E olha que de outros lances, os replays são mostrados na mesma hora. Mas basta ter uma dúvida qualquer a favor do Palmeiras que ela não mostra mesmo – como fez na primeira final do Paulistão, quando mostrou só 24 horas depois, o “impedimento” de Willian inventado pelo bandeira.

O juiz deu um cartão amarelo para Dudu pra lá de esquisito… ele pulou para não ser derrubado/atrapalhado na jogada e caiu, sem ser tocado pelo adversário que chegava. Mas levantou logo, não pediu falta, nada disso… e o juiz deu amarelo pra ele por… simulação. Um amarelo que o deixa pendurado para o jogo contra o Ceará… e o outro jogo depois desse será com o Flamengo… Hmmmmmmm.

Um jogo muito bom, mas faltou sair um gol do Palmeiras no primeiro tempo… e foi por pouco que ele não saiu. Hyoran dividiu com os zagueiros do Grêmio e a bola sobrou para Willian, ele encheu o pé e acertou o travessão, de novo. O Bigode estava querendo balançar a rede… O Grêmio tentou responder com Luan, mas Jaílson, que não estava dando moleza pras investidas do Luan, mandou pra escanteio…

O primeiro tempo acabou aos 45′, com o placar ainda no 0 x 0.

No segundo tempo, no primeiro minuto, Jaílson teve que espalmar um chute gremista da entrada da área…

E quem achou que o Palmeiras mudaria de postura na segunda etapa se enganou. O Verdão voltou jogando na mesma pegada, do jeito que a gente gosta. Marcos Rocha cobrou um escanteio e quase que o zagueiro do Grêmio fez contra. De cabeça, ele desviou a bola de Marcos Rocha, mas estava de costas,  e por muito pouco a bola não entrou no gol de Grohe.

Uns minutos depois, o Palmeiras cobrou escanteio, os jogadores pediram o toque de mão de André, que aconteceu, mas o árbitro não marcou.

E então… no frio da noite de quarta-feira, o Palmeiras resolveu nos aquecer… Dudu (monstro no jogo) recebeu na esquerda e deu um passe maravilhoso, no meio de dois gremistas, para Willian, que se infiltrava mais à frente. O Bigode mandou de primeira, no canto, pra balançar a rede! Gritei como se estivesse no estádio (ainda bem que meu vizinho é parmera também)…  A cara do Renato, dos jogadores do Grêmio era de: “Como assim”?  Yeaah, o Verdão,  de Bigode, furava a então melhor defesa do brasileiro, e estava na frente… merecidamente.

Ao Grêmio restava tentar buscar o empate. Mas ora esbarra em Jaílson, ora na defesa, e em algumas vezes, errava a finalização mesmo. O jogo era muito bom, e o Palmeiras, que não desperdiçava as oportunidades de ir para o ataque, era melhor em campo.

Felipe Melo saiu para a entrada de Thiago Santos; Moisés deu lugar a Jean, que voltava a jogar depois de tanto tempo; Bruno Henrique  foi descansar e Lucas Lima veio pro jogo… os pendurados do Palmeiras estavam todos amarelados… o relógio já marcava quase 40’… Por mim, o juiz já podia até apitar o final de jogo se quisesse. Meu coração estava ansioso, inquieto… mas ainda bem que o juiz não podia terminar antes da hora… teríamos mais um momento de felicidade explícita…

41’… O Palmeiras desce em contra-ataque… Hyoran faz o lançamento à frente, o jogador do Grêmio tenta interceptar, mas chuta a bola mais pra frente ainda… e adivinha quem aparece com muita velocidade para tocar na saída do Grohe e dar mais um gol ao Palmeiras? Ele mesmo… Bigode! Que coisa linda esse jogador!! Acertou em cheio o Palmeiras ao contratá-lo.

O juiz deu mais 4 minutos… e o jogo acabou com 2 x 0 para o Verdão. E foi merecidíssimo! Diante de um adversário perigoso, aguerrido, que jogava em sua casa,  o Palmeiras foi brilhante, jogou muito (subiu quatro posições na tabela)… fez “barba, cabelo e Bigode”.