Deus certamente deve ter um lugar especial para pessoas tão especiais…

Único brasileiro a integrar a seleção da FIFA que enfrentou a Inglaterra em um amistoso no estádio de Wembley…
Na final da Copa do Mundo de 1958, entrou no lugar do titular De Sordi, contundido e, em apenas noventa minutos, foi eleito o melhor jogador da posição no Mundial…
Ídolo no Palmeiras (498 jogos), fazia parte do time, do único time, que parava o Santos de Pelé. Conquistou o Campeonato Paulista em 1959 (em cima do Santos), 1963 e 1966; e os títulos da Taça Brasil de 1960 e 1967 ; o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967, reconhecidos posteriormente como Campeonatos Brasileiros pela CBF . Além disso, venceu o Torneio Rio-São Paulo em 1965…
Fez parte daquele Palmeiras/Seleção Brasileira que goleou o Uruguai no Mineirão, em 1965…
Nunca foi expulso de campo…

Um dos maiores ídolos da história do Palmeiras…
O maior lateral da história… um dos melhores jogadores de todos os tempos…

Eu não o vi jogar, mas sei que suas cobranças de laterais iam direto pra área, como se fossem cruzamentos; que ele não temia os atacantes, pelo contrário, os encarava e saía jogando com a bola dominada; que ele ajudou o Palmeiras a parar o Santos de Pelé; sei também que ele não dava chutão; sei que ele motivava a equipe, porque sempre acreditava na vitória, fossem quais fossem os obstáculos…  em qualquer matéria que se leia sobre ele, vamos encontrar a informação de que ele era imbatível em jogadas no ombro a ombro e em divididas…

Sei que ele se emocionou com a homenagem que o Palmeiras fez a ele, há poucos dias, na partida diante do Oeste, quando o time entrou em campo com os dizeres #forzadjalmasantos estampados na camisa… e ele, emocionado, respondeu: “Saibam que, de certa forma, o Palmeiras nunca deixará de ser a minha casa”.

Sei o que li, sei o que meu pai me contou, sei o que a minha herança genética palestrina gravou em meu DNA…

Sei também que a Família de Sangue Esmeralda está muito triste hoje, e junto com o futebol chora a perda de seu grande craque.

Que Deus o abençoe, mestre Djalma Santos. Ídolos não morrem, eles se eternizam em seus grandes feitos e apenas mudam de estádio…

Os palestrinos te agradecem pelos 10 anos em que você dignificou a camisa do Palmeiras; pelo futebol maravilhoso, que você praticou vestindo as nossas cores; pelo orgulho que nos fez e faz sentir; e pelas páginas lindas da história da Sociedade Esportiva Palmeiras que você ajudou a escrever.

Descanse em Paz, campeão. E muito obrigada.