Ao mesmo tempo que ficamos sabendo que a Caixa Econômica Federal aumentou as prestações do “Minha Casa” em 160%, ficamos sabendo também que ela aumentou o patrocínio dos clubes de futebol que são sustentados pelo dinheiro público – ‘dinheiro público’ é só uma maneira de chamarmos o dinheiro que é tirado dos bolsos e da mesa dos cidadãos do país.

Como você pode observar, falta dinheiro para as casas populares, mas dinheiro pra sustentar o futebol não falta, e ele tem que sair do bolso de alguém, né?

 

E, vendo essa farra com o dinheiro do povo, a gente pensa no Gabriel, um garotinho, de 12 anos, o primeiro na fila de trasplantes, que morreu na última semana, na UTI de um hospital de Brasília, porque não havia um avião da FAB disponível para buscar um coração que havia sido doado pra ele (pra políticos assistirem jogos da Copa, para filhas de políticos irem à praia com as amigas, tem avião da FAB à disposição; pra salvar uma vida, não tem. Pobre povo brasileiro…).

Mas, voltemos ao futebol…

Você viu a “listinha” de clubes que a Caixa sustenta com o nosso dinheiro? E viu lá que apenas Palmeiras, São Paulo, Inter e Grêmio caminham com as próprias pernas?

Então… Um chargista, provavelmente aborrecido com esse abuso no uso do dinheiro do povo, fez uma charge criticando o fato da Caixa não ter dinheiro para as casas, mas ter milhões para distribuir para os clubes (uma vergonha utilizarem o dinheiro público dessa maneira), um jornal  do nordeste também publicou a charge.

No entanto, o chargista se equivocou e, usando o distintivo do Palmeiras, numa das pessoas que carregavam um montão de dinheiro,  o colocou como mais um clube sustentado pelo governo…

Na na ni na não!! Claro que o Verdão não é sustentado pelo dinheiro público, claro que o Verdão caminha com as suas próprias pernas. Nossos patrocinadores não são estatais. Aqui é Palmeiras, p@$%rra!

A parmerada, claro, reclamou um bocado do engano, e o chargista, percebendo o erro,  refez a charge e se desculpou com os torcedores.  charge-caixa

O jornal também se retratou e se desculpou:

charge-diáriodonordestecharge-diáriodonordeste-desculpas

Agora sim! No Palmeiras não tem nada disso, não tem maracutaias com dinheiro do povo, e esse é um – mais um – dos motivos pelos quais sentimos tanto orgulho do nosso clube.

E é por isso, também, que estamos sempre de olho no que falam do Verdão por aí…  😉

Na postagem anterior você leu sobre a preleção do Zé Roberto, assistiu ao vídeo e, aposto, se emocionou bastante.

Realmente, a preleção do Zé foi tão sensacional, que os torcedores profissionais de imprensa, os ditos “jornaleiros”,  e até jogadores adversários, ficaram incomodadíssimos com o que aconteceu (o que eles têm com isso, né?). E, do alto da falta de classe/ética/educação dos “rivaus”, e, como se algum deles tivesse alguma coisa a ver com o que acontece nos vestiários do Palmeiras, trataram logo de arranjar manchetes para desmerecê-la. Como essa, que você vê abaixo:

Zé-Roberto-preleção-despeito-Elias

Elias, helooooo, você joga em outro time, “liMda”, ooops, “liMdo”. O Palmeiras não lhe diz respeito.

E aí, a gente fica pensando: O que é que o jogador “itakera” (envolvido naqueles boatos de “esquindô-lelê e esquindô-lalá” nos vestiários da selenike) tem a ver com uma preleção feita no… Palmeiras? Nada, né? Então, por que é que ele não vai cuidar da vida dele?

Mas, bem que dizem que o peixe – gambá, nesse caso – morre pela boca… Ontem (04/02), dois dias depois dessa declaração idiota e despeitada do jogador “itakera”, num programa esportivo da TV apareceu o Tite fazendo discurso motivacional e convocando a torcida para o jogo da pré-Libertadores. Será que a semana deles não foi bem feita lá, e a motivação deles não veio durante o trabalho? Até o Denilson, na Band, pareceu contrariado e disse: “Quando é o Zé é desnecessário, inútil e que não funciona, quando é o Tite é maravilhoso e tem que fazer…”

Mas se  fosse só esse o imbecil da história (usar isso como pauta também é uma imbecilidade), nem valeria a postagem… Mas, ver jornalistas desmerecendo a preleção do Zé, ver um jornalista sendo extremamente grosseiro com ele, foi o fim da picada.

Zé Roberto foi convidado (eu disse “convidado“) para ir em um programa esportivo na Fox. E foi humilhado lá. Humilhado por Fabio Sormani, um jornalista meia boca (essa é a minha opinião sobre ele), que acabou tratando o jogador de maneira arrogante e presunçosa – Lembra até aquele caso do: “Você é juiz, mas não é Deus”.

Esse jornalista, que, reza a lenda, ousou dizer  um dia que Ademir da Guia foi um jogador comum, que disse (eu ouvi) que Valdivia não tinha nem cacoete de jogador de futebol (logo depois disso, o Mago ganhou a Bola de Prata), parecendo tentar apequenar o Zé e os demais jogadores do Palmeiras, que se sentiram tocados pela preleção, disse que não se sentiu emocionado com ela,  que ela foi pobre, foi brega, decepcionante, e que ele não entendia como alguém podia se emocionar com aquilo (até o Fred achou emocionante).

Perceba, um mero “jornaleiro”, achando que pode ser quantificador da emoção alheia, achando que ele pode determinar para outras pessoas com o que elas podem ou não se emocionar. Quanta presunção… E é óbvio que ele não se emocionou, afinal, ele é santista – santistas estão bravinhos com o Palmeiras pela contratação de Arouca e e Aranha.

Ele disse também, que o Zé e os jogadores possuíam intelecto limitado, ao contrário dele “jornaleiro” – existe algo mais desrespeitoso e arrogante para ser dito por um jornalista a um convidado (eu disse “convidado”) em seu programa? Pequeno, mesquinho… Se eu fosse diretor desse canal de TV, certamente o “intelectual” teria perdido o emprego. Cultura é bom, mas educação é melhor ainda, e não faz mal pra ninguém, não é?

Um jornalista se gabar de ser mais dotado intelectualmente do que jogadores de futebol (isso é inveja!?) já o desmerece terrivelmente, o apequena e o descredencia do termo “profissional”. No popular: Foi uma puta falta de educação! E não há intelecto que baste para alguém que não tem educação.

Ninguém quer ser convidado de um programa de TV para ser desrespeitado, ser humilhado. Sem contar que o “jornaleiro” desrespeitou também milhões de torcedores do Palmeiras. Se ele não consegue ser imparcial, talvez não devesse trabalhar nessa área… E, seja ele imparcial ou não, educação e hombridade são imprescindíveis.

O Zé ficou desapontado com tamanha grosseria, mas se manteve educado (e ‘matou o jornaleiro’ aí), disse que respeitava a opinião dele, no entanto, disse que suas palavras não foram para emocionar o ‘jornaleiro’ e tampouco a imprensa, foram para os jogadores do Palmeiras – mais ou menos isso.

No dia seguinte, acredito eu que em virtude da repercussão extremamente negativa que teve essa grosseria e falta de educação do “jornaleiro” para com o convidado do programa, ele se desculpou publicamente com o Zé Roberto, com a torcida do Palmeiras, e até com os companheiros de programa, pelo constrangimento causado. Menos mal, e isso era o mínimo que ele poderia fazer.

Mas, com desculpas ou não, o “papel já foi amassado, e,  se depender de mim, esse sujeito vai morrer de fome, porque a minha audiência ele nunca mais terá.

E só para você ter uma ideia, do quanto rola de má intenção por aqui, enquanto alguns torcedores-jornaleiros tupiniquins fazem de tudo para desmerecer a preleção do Zé, lá na Europa acharam que ela foi a melhor da história…

Zé-Roberto-preleção-primeiro-mundo

E na vizinhança do Brasil, o pessoal gostou também…

Zé-Roberto-preleção-AméricaDoSul

Não é fácil essa nossa vida de parmera, não? “Marias”, despeitadas por causa do ‘Mittos’; sardinhas, por causa do Arouca e do Aranha; gambás, por causa do Dudu, do Leandro, do Gabriel; bambis, por causa do Dudu, da Crefisa… e ainda por cima, tem a imprensinha, despeitada e cheia de “mimimi” por causa da preleção do Zé? 

HAJA SAL GROSSO!