Depois  de ter atravessado a renovação de contrato do Palmeiras com o seu jogador, que, segundo deu a entender um apresentador de um programa esportivo, já tinha “pulado o muro” antes mesmo de jogar pelo Palmeiras contra o Criciúma (coisa feia, hein ‘Travec’?); depois de receber críticas do presidente da SEP, Paulo Nobre, sobre a sua conduta nada ética (Paulo Nobre foi ingênuo ao imaginar que o vizinho se conduziria com ética e lisura), o presidente bambi disse, entre outras bobagens, que o Palmeiras é um time pequeno.

Desrespeito e provocação irresponsáveis, de uma pessoa que não se dá conta que, ao se vangloriar de ter aliciado o jogador do Palmeiras,  está se comportando como se fosse um moleque contando vantagem por ter tomado a figurinha do álbum do vizinho; ao desrespeitar o clube rival, está instigando a animosidade e, consequentemente, a violência entre as torcidas dos clubes, que graças às presepadas históricas, e nada lícitas, do time dele, se tornaram inimigos.

Além do mais, todo mundo sabe qual é o time mais vencedor do Brasil, todo mundo sabe também, qual foi o time que recebeu o título de Campeão do Século…  Portanto, perdeu uma boa oportunidade de ficar calada essa pessoa, não é mesmo? Se ela acha que se comportar como um dirigente de um time de várzea é bacaninha, isso é problema dela. Mas precisa compreender melhor o sentido daquilo que fala.

“Time pequeno”…

E eu pergunto:

O time que é eliminado pela Ponte Preta, time da segunda divisão, numa semifinal de Sul-Americana, que tamanho tem???

O time que perde do CRB, time da terceira divisão, que tamanho tem?

O TIME QUE COLOCA O PREÇO DOS INGRESSOS A 2 REAIS, PARA NÃO TER ESTÁDIO VAZIO, QUE TAMANHO TEM?

O time que vende planos de sócio-torcedor com promoções de primeira mensalidade no valor de 0,50 centavos, QUE TAMANHO TEM?

O clube que tenta roubar, EU DISSE R-O-U-B-A-R, O ESTÁDIO DE UM OUTRO CLUBE, QUE TAMANHO TEM?

O time que consegue um estádio com terreno doado e com material de construção desviado de obras públicas, que tamanho tem?

O clube que se salvou da falência, numa partida realizada por caridade entre PALMEIRAS e Corinthians; o time que pegou dinheiro jogado em barricas por PALMEIRENSES e corintianos, nessa partida, e cujo presidente passava com uma bandeira aberta, recolhendo moedas jogadas por essas torcidas, QUE TAMANHO TEM??

O clube, que manda seguranças agredirem jogadores adversários no intervalo de uma partida, para poder sair com a vitória, QUE TAMANHO TEM?

O clube que contrata seguranças de um time pequeno, para agredir árbitros em seu vestiário, no intervalo de um jogo, pressionando-os a apitar favoravelmente pra ele, que tamanho tem?

O clube que recebe a alcunha de “Dona Wilma” por roubar jogadores da Base de outros clubes, que tamanho tem?

Um time que tenta ” fazer um agrado” no árbitro que vai apitar um jogo seu, dando a ele ingressos para um show da Madonna, que tamanho tem?

Um clube que precisou fazer um acordo com a SEP, para que o time alviverde, lhe fazendo um favor, fosse jogar partidas em seu campo, para conseguir dinheiro para a finalização do estádio, uma vez que não tinham torcida e nem renda, que tamanho tem?

O time que, por despeito, mandava esburacar o gramado do seu próprio estádio, que seria usado, em aluguel, por outros dois times, numa decisão de campeonato, que tamanho tem?

O TIME QUE ENGENDROU A FARSA DO GÁS, A FARSA DA PILHA, QUE TAMANHO TEM?

O time que, numa final histórica e épica no Pacaembu, valendo o título de “Campeoníssimo”, foge do gramado (SIM, ELE FUGIU, quando já perdia por 3 gols) para não ser goleado pelo Palmeiras, que tamanho tem?

Não basta se comportar como um imbecil, não é mesmo? É preciso também não ter memória.

Eu li um texto interessante no blog do Prof. Rafael Porcari*, abordando um aspecto da questão “gol de mão do Barcos”, que passou meio despercebido da maioria. Como não sei se poderia reproduzir o texto integralmente aqui, vou falar sobre o que li, reproduzir alguns trechos e dar as minhas impressões a respeito do assunto abordado.

Pois bem, o Procurador da Justiça Desportiva, Paulo Schmidt, deu uma declaração e  a sua declaração (agora é a minha opinião), implicitamente, deu a senha (ou seria a dica?)  para que qualquer árbitro, a partir de hoje, tenha meios de burlar a determinação da CBF, contrária ao uso do replay, contrária ao uso do recurso eletrônico. Uma declaração que acaba sendo uma brecha para que se faça parecer legal o que, na verdade, é ilegal.

Não há elemento na regra ou no código da Fifa em que se proíba o quarto-árbitro de ter auxílio externo. Procurei e não encontrei nenhuma referência.”, disse o Procurador, ao falar sobre a Regra 5.

Mas que coisa, não procurador? Isso é o que se chama “confundir a opinião pública”! A arbitragem não pode se valer de recurso televisivo, mas o quarto árbitro pode? Onde diz que pode, promotor? Não basta NÃO dizer que não pode. Juro que isso me faz lembrar aqueles casos policiais, quando o bandido preso diz: Mas quem atirou foi o “di menor”! Então, não é difícil imaginar que vão passar a bola para o “di menor”: foi o quarto árbitro! Só que todo mundo viu quão interessado na anulação do gol estava  o tal delegado… Tava até pedindo a expulsão do jogador do Palmeiras, olha que abuso!

E, como bem diz no texto que eu li, baseados no que declara Paulo Schmidt, podemos imaginar que ninguém usava os recursos dos replays, ninguém ia perguntar aos repórteres, pelo simples fato que ninguém sabia que para o quarto árbitro não havia nenhum impedimento? As partidas de futebol disputadas até agora deixaram de usar a tecnologia por total ignorância mundial dos árbitros, de suas comissões de arbitragem, dos jogadores de futebol e da própria FIFA? É isso que a declaração do promotor nos faz concluir, não é mesmo?

O fato de que a regra não dizer que não pode, não significa que pode! Não existe uma regra específica dizendo que o juiz não pode ficar pelado em campo, e nem por isso ele pode arrancar toda a roupa e apitar o jogo feito Adão no paraíso, né “seo” Schmidt? Mas, ao que parece, como não há nada dizendo que ao quarto árbitro não há impedimento, vai ter espertinho querendo se valer disso, usando como brecha, como salvação ao grande erro cometido; erro que, caso seja admitido ou comprovado, fará com que a partida tenha que ser jogada outra vez.

Mas, vejamos o que diz a regra da Fifa, segundo a tradução da CBF, pg 32:

O árbitro somente poderá modificar uma decisão se perceber que a mesma é incorreta ou, a seu critério, conforme uma indicação de um árbitro assistente ou do quarto árbitro, sempre que ainda não tiver reiniciado o jogo ou terminado a partida

Onde diz aí, promotor, que o 4º árbitro pode se utilizar de recursos eletrônicos, de replays, como aconteceu na partida entre Inter e Palmeiras? A regra apenas diz que se o árbitro tomou uma decisão, ele só poderá modificá-la (desde que o jogo não tenha sido reiniciado), se for avisado por um dos bandeiras, pelos árbitros adicionais de linha de fundo (caso a partida tenha esses árbitros de linha de fundo) ou pelo quarto-árbitro.

Se ao árbitro, autoridade máxima da partida, não é concedida a permissão para o uso de ajuda extra campo, onde está escrito que para o quarto-árbitro tem permissão? Não tem, não! O árbitro só pode atuar baseado no que ele viu no momento do lance, ou com o auxílio dos outros membros da arbitragem – auxílio baseado no que esses outros membros da arbitragem VIRAM NO MOMENTO DO LANCE. Ou seja, eles têm que ter visto o lance na hora em que ele aconteceu, e não depois, numa imagem de TV, de tablet, receber a informação via telefone, ou qualquer coisa do gênero.

E, como a regra não cita a permissão do uso de recursos extra campo, do uso de recursos  eletrônicos e de nenhum meio tecnológico, é evidente que não vale informação de delegado, observador, assessor, torcedor, repórter, pipoqueiro, sorveteiro… nada disso! Se fosse possível, a permissão faria parte das regras do jogo, estaria escrita e explicada no livro de regras. Como diz o autor do texto do qual falo aqui, a Regra apenas diz “o que pode”! Portanto, qualquer outra forma de influenciar a decisão do árbitro, “não pode”!

E, enquanto o promotor do STJD, Paulo Schmidt, ‘pisa na bola’, demonstrando não estar tão familiarizado com as regras do futebol, quanto exigiria o cargo que ele ocupa, mais outra regra de jogo não foi cumprida. Ao juiz cabe o preenchimento e assinatura da súmula de jogo, não é mesmo? É lá que ele tem que relatar qualquer irregularidade/anormalidade ocorrida durante a partida, as medidas disciplinares tomadas, qualquer incidente havido. E tem regra pra isso.

E ela diz:

“…remeterá às autoridades competentes um relatório da partida, com informação sobre todas as medidas disciplinares tomadas contra jogadores e/ou funcionários oficiais das equipes e sobre qualquer outro incidente que tiver ocorrido antes, durante e depois da partida” (pg 32).

Mas olhem só o que fez o árbitro:

Esse “nada houve de anormal” é que deixa todo mundo com a pulga atrás da orelha… Eu fico imaginando que fizeram errado, sabendo que estavam fazendo errado e, portanto, nada de deixar comprovação.

O árbitro fica esperando sete minutos (SETE !?!) para o quarto árbitro ‘conseguir lembrar o que viu’ (levaria segundos para ele avisar ao árbitro, caso ele tivesse visto mesmo a infração) e depois de sete minutos, ele se lembra (foi o delegado quem contou isso) que viu o braço de alguém que usava camisa verde, quando o Palmeiras jogou de branco; aí, a partida vira uma bagunça só, o gol é anulado, (o pênalti escandaloso em Barcos ninguém viu) e ele relata que “NADA HOUVE”?  Mas são uns fanfarrões esses caras!! E se estão faltando com a verdade até nisso, quero crer que haja um bom  motivo – bom pra eles.

Porque, se é verdade que foi o quarto árbitro quem “viu” e relatou ao árbitro (tiraram o delegado do rolo, você percebeu, leitor? Logo ele que estava “tão participativo e interessado”), mais uma vez deixaram de cumprir a regra.

Vejam só, um capítulo especial da Regra 5, “O Quarto-Árbitro e o Árbitro Assistente Reserva”, o que diz:

Ajudará (o quarto-árbitro ajudará) o árbitro a controlar a partida de acordo com as regras do jogo. O árbitro, todavia, continua com a autoridade para decidir sobre todas as ocorrências do jogo (pg 118) (…) Depois da partida, o quarto árbitro deverá apresentar um relatório às autoridades competentes sobre qualquer falta ou outro incidente que tenha ocorrido fora do campo visual do árbitro e dos árbitros assistentes. O quarto árbitro informará ao árbitro e a seus assistentes sobre a elaboração de qualquer relatório. (pg 119)

E ele também não relatou nada! E por que não o fez? Ninguém relatou nada em lugar nenhum, o juiz nem lembrou de escrever a respeito dos 7 minutos de paralisação da partida (como se isso fosse normal de jogo), o quarto-árbitro não escreveu uma linha sequer sobre a sua, não usual, participação na partida, o promotor deu uma desvirtuada na regra… Que estranho! Todo mundo desaprendeu tudo ao mesmo tempo?

Tão fácil concluirmos que  isso se deve ao grande erro cometido pela arbitragem, se deve ao fato de quererem minimizar e encobrir a maneira ilícita com a qual anularam um gol, maneira que fere a determinação da Fifa e que foi colocada em ação graças à “voluntariedade” do tal delegado da CBF (falaremos dele no próximo post).

O Palmeiras que não deixe isso barato, não! Cansamos de perder pontos no apito, de maneira tendenciosa e escandalosa (perdemos mais um agora, com a não marcação do pênalti claro em Barcos) e, em NENHUMA OCASIÃO, nem mesmo quando cansávamos de nos esgoelar contra os absurdos, o tal delegado apareceu para intervir na decisão dos árbitros, nem o quarto-árbitro apareceu para infringir as regras, consultar imagens e ver aquilo que o árbitro não viu. Foram eles que não cumpriram as regras do jogo, a determinação da Fifa; e não o Palmeiras! Pois que arquem com as consequências!

PRA CIMA DELES PALMEIRAS!!

* Texto mencionado no post: A Burla que Pode Revolucionar o Futebol – http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br/

 

 

 

Não bastasse os responsáveis pela arbitragem da partida entre Inter-RS e Palmeiras terem violado a determinação da Fifa, de não se utilizarem de replays para validarem ou não gols, ainda vem o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem dizer que o Palmeiras age de maneira imoral, ao reclamar da maneira ilícita com que anularam o seu gol. Vocês agem de maneira ilícita e o imoral é o Palmeiras? Vou contar tudo pro Blatter, viu?

O presidente da CONAR, Aristeu Leonardo Tavares, que deveria lavar a boca com creolina antes de falar do Palmeiras, ou melhorar o seu vocabulário limitado; que deveria ter a dignidade de admitir que os seus árbitros cometeram um monte de “erros”, pra lá de imorais, com o Palmeiras, não teve nem mesmo a esperteza de não fornecer à imprensa uma prova de que esses árbitros não sabem nem o que veem, e que, por isso mesmo, não merecem muito crédito.

Vejam uma parte de notícia veiculada pelo Lancenet :

http://m.lancenet.com.br/palmeiras/nota/LANNWS20121029_0071

Vou colar aqui alguns trechos da matéria. Os trechos em verde e vermelho são meus e nada têm a ver com o que foi publicado pelo Lancenet no link postado acima.

Presidente da Comissão Nacional de Arbitragem (Conar), Aristeu Leonardo Tavares criticou a postura do Palmeiras, que contesta a anulação do gol de mão de Barcos na derrota por 2 a 1 para o Internacional, no último sábado.

– É lamentável tentar validar um gol claramente feito com a mão. Só pode ser desespero de quem está há várias rodadas na zona de rebaixamento. É uma coisa que beira até a imoralidade – declarou em entrevista à Fox Sports.

SERÁ QUE É O PALMEIRAS MESMO QUE É IMORAL, “SEO” ARISTEU?

imoralidade

f.Qualidade daquele ou daquilo que é imoral.
Desregramento; devassidão.
Prática de maus costumes.

Falta fora da área virar pênalti, como um árbitro seu fez no jogo do Palmeiras contra o Cruzeiro é que é imoral, sabia “Seo” Aristeu?

Marcar impedimento com jogador adversário três metros à frente, como um outro juiz seu fez no jogo do Palmeiras diante do Botafogo, também é imoral, “Seo” Aristeu…

Deixar de punir um jogador que finge ter sofrido falta e agarra a bola com a mão, como aconteceu no jogo diante do Inter é imoral “seo” Aristeu”…

Deixar de marcar um pênalti, como o que Henrique sofreu na partida diante do Grêmio, ou o que Barcos sofreu na partida diante do Vasco, eu acho tão imoral, “seo” Aristeu…

Violar determinação da Fifa para anular um gol de um jogador que ESTÁ SOFRENDO PÊNALTI, NÃO MARCADO, como aconteceu no jogo diante do Inter, é muuuuuito imoral, “Seo” Aristeu…  Também acho muito imoral ir ao estádio, pagar para ver um jogo a ser decidido entre duas equipes e um árbitro qualquer acabar decidindo o resultado dessa partida. Acho imoral e um desrespeito aos meus direitos de consumidora…

Se quiser, eu tenho a longa lista de todos os “erros” imorais que os seus subordinados cometeram nesse brasileirão contra o Palmeiras, viu “seo” Aristeu? E com imagens que comprovam o que digo.

A do pênalti, que aquele Jean Pierre, que enxerga camisa verde onde não tem, não viu, é essa aqui de baixo, tá “seo” Aristeu? O senhor nem precisa se esforçar pra ver que teve um pênalti “cabeludo”,  não marcado a favor do Palmeiras – quando há penalidade num lance, todo o resto perde a importância – e vai ver também que não tinha ninguém de camisa verde. Esses seus árbitros não me parecem de boa qualidade, hein “seo” Aristeu? Vai ver estão estragados…

E o “Seo” Aristeu continua:

– Conversei com o árbitro e com o quarto árbitro, e foi o quarto árbitro que viu a mão de uma camisa verde que efetuou o toque em direção ao gol – acrescentou.

Essa é de cair o queixo!!! Não é que o quarto árbitro é daltônico? O PALMEIRAS JOGOU DE BRANCO, E DE MANGAS CURTAS, “SEO” ARISTEU!! BRAAAAANCO!! E o tal do Jean Pierre pediu a anulação do gol porque viu a mão de alguém com uma camisa verde? Esse moço comeu comida estragada? Conta outra, porque essa, não cola!! O tablet da moça da TV que mostrou as imagens pra ele, deve ser “made in China” e nem as cores são confiáveis. Ainda bem que os árbitros não precisam fazer juramento, hein “seo” Aristeu? Porque alguém não tá falando a verdade aí… mas que imoralidade!

Link da notícia do lancenet:
http://m.lancenet.com.br/palmeiras/nota/LANNWS20121029_0071

Você está vendo como são as coisas, amigo palestrino? E depois, a imoralidade é do Palmeiras…