“Todo ato falho é um discurso bem sucedido” – Lacan

E aí, você combinou com a amiga o que ela iria dizer na frente “daquele” boy, combinou com  amigo o que seria dito na apresentação daquele trabalho na faculdade, na reunião para a apresentação de um projeto novo ao seu chefe e, na hora ‘H’, a pessoa esquece o combinado e fala o que não era pra falar. Nada como uma tossidinha marota para disfarçar e corrigir as coisas como se nada tivesse acontecido, não é mesmo? Cof, cof, cof… Quem nunca?

Não, amigo palestrino, você não é lunático e tampouco tem mania de perseguição… uma tossidinha e “Wilton Sampaio” virou “Daronco” numa boa.

Pelo andar da carruagem, e pelo que podemos apreender desse vídeo, parece que Daronco foi muito bem “sorteado” para apitar o derby de amanhã… só nos resta saber se ele vai repetir a dose de “erros”, se vai validar gol impedido contra o Palmeiras, se vai marcar pênalti mandrake contra o Palmeiras, como fez no derby do segundo turno do Brasileirão 2017, se vai esquecer até a regra de novo – para não ter que expulsar jogador dos muleteiros do apito -, ou se dessa vez, já que a partida ainda não vale muita coisa em relação às pretensões dos dois clubes no campeonato (em 2017, os times disputavam a liderança da competição, e nas últimas rodadas) não acabe acontecendo um erro decisivo a favor do Palmeiras… o que cairia como uma luva nos interesses de alguns, loucos para colocarem uma cortina de fumaça na sujeira, no trambique da interferência externa – comprovada em vídeos, em muitas contradições no tribunal e até mesmo com leitura labial) ocorrida na final do Paulistão ?

Espero, de verdade, que não aconteça nenhuma das duas coisas, e que a partida, tenha ela o resultado que tiver, seja decidida na bola, e só na bola.

Mas vamos observar… Cof, cof, cof…

“Antes de enganar alguém, lembre-se … a verdade tem um ritmo lento, mas sempre chega ao seu destino”

 

Você se lembra do ex-árbitro Gutemberg? Aquele, que fez umas denúncias de que havia corrupção na arbitragem, de que havia pressão nos árbitros que apitavam certos jogos? Que esses árbitros, antes dos jogos, eram obrigados aligar para o número de Sérgio Correa, o responsável pela Comissão de Arbitragem, para receberem conselhos sobre como o jogo deveria ser conduzido? E que esses telefonemas, sutilmente, traziam uma espécie de recado? Ele até citou o que era dito:  “Olha lá, você vai apitar o timão”! Lembra disso?

Então… Isso foi em 2012, por ocasião do final de mandato do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira (atolado em denúncias de corrupção e que acabaria renunciando por “problemas de saúde”) e o início do mandato de José Maria Marin – atualmente preso nos EUA por corrupção. A CBF, na ocasião, e segundo as notícias, informou que ia mover um processo contra Gutemberg. A Fifa – que depois também se afundaria em escândalos de corrupção – ficou de investigar as denúncias a fundo… O ex-árbitro denunciou que estava sendo intimidado por telefone… Mas nada de muito concreto aconteceu. A imprensinha, fora algumas poucas notícias repetitivas e que sugeriam que o ex-árbitro estava apenas enfurecido por ter perdido para outro a nomeação de árbitro FIFA, praticamente ignorou as denúncias.

Mas nós aqui, pobres mortais, até que achamos bem pertinentes, “familiares” as acusações do tal Gutemberg, porque elas iam de encontro a muitas coisas que nós, os pobres mortais, percebíamos… e, agora, alguns anos depois,  comparando algumas situações nos lembramos dele…

Em Fevereiro de 2017, pelo campeonato paulista, Thiago Duarte Peixoto foi o árbitro de um Cor x Pal disputado em Itaquera. O árbitro expulsou equivocadamente o volante Gabriel(Cor) quando havia sido Maycon o autor de uma falta em Keno(Pal) – Gabriel, na verdade, teria que ter sido expulso naquela partida, por outros motivos, mas não no lance da falta em Keno, lance com o  qual ele nada teve a ver com isso. A imprensa fez um escarcéu, o tribunal cancelou o cartão no dia seguinte – e não se pode consertar depois o que um árbitro decidiu em campo (Gabriel não foi o único a tomar cartão vermelho por engano em uma partida, mas foi o único a ter o cartão cancelado) -, o árbitro chorou (de verdade), pediu desculpas, deu entrevista – coisa que não é usualmente permitida para árbitros após as partidas –  e foi colocado na “geladeira” da A-2… onde está há mais de um ano. Um senhor castigo, não?

Em suas declarações pós jogo, Thiago Duarte Peixoto já deixava claro que temia até pela continuidade da carreira (isso foi/é bastante significativo, o fato de ele chorar, de demonstrar medo pelo que aconteceu, também)…

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Árbitros não costumam dar entrevistas depois de arbitragens desastrosas, mas esse teve que falar para toda a imprensa… Como um árbitro ousa errar contra o lava Jato, né? E olha que o Lava Jato venceu a partida. Imagina se tivesse perdido por um erro do apito?

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A carreira dele praticamente estacionou… por um erro,  para o time errado. E até hoje, com exceção de um jogo sem muito relevo na série A do Paulista (só) no início desse ano, ele está fora do circuito principal do futebol.

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Ano passado, no Brasileirão, também no Itaquerão, um gol de mão, marcado de maneira escandalosa, na cara do auxiliar de linha de fundo, foi validado, o Vasco perdeu por 1 x 0… e nada aconteceu ao árbitro da partida, nem ao auxiliar, que olhou a cena, mas “não viu nada”… e nem adiantou os jogadores do Vasco reclamarem, correrem até ele (também não houve interferência externa para corrigir tamanha falha).

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Nas últimas rodadas desse mesmo BRA 2017,  Palmeiras x Cruzeiro, no Allianz – se vencesse esse jogo e o próximo, o Palmeiras poderia assumir a primeira colocação do campeonato -, o árbitro Heber Roberto Lopes fabricou um empate no jogo, “inventou” uma falta de Borja e anulou um gol legítimo do Palmeiras (até o Zico, que “não manja nada” de futebol, confirmou que o gol foi legal)… também não marcou uma penalidade máxima em Keno.

 

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O árbitro impediu que o Palmeiras fosse para o derby em condições de ultrapassar o Lava jato e se apoderar da liderança do brasileirão… e nenhuma punição foi dada a ele.

No jogo seguinte, o dérbi, no Itaquerão… Daronco  e seus auxiliares validaram um gol ilegal do Lava jato… Impedimento “difícil” de ver , não é mesmo?

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Não bastasse isso, Daronco “esqueceu” a regra, esqueceu que só ele poderia autorizar a volta de Gabriel a campo (estava fora pra ser atendido), e não deu o amarelo para o jogador – seria o segundo -, quando ele voltou a campo sem sua autorização, e alegando que o bandeira tinha permitido (a regra diz que só o juiz pode autorizar a entrada de um jogador em campo e que deve ser dado amarelo para quem volta a campo sem a autorização do juiz). Nenhuma punição foi dada para Daronco ou para o bandeira…

Heber e Daronco interferiram no resultado de partidas e na classificação do campeonato… coisa séria… e nenhuma punição receberam.

Em 2018, a coisa piorou…

No jogo do Palmeiras contra o Santos, pelo Paulistão, alguns erros importantes da arbitragem…

Felipe Melo foi pisado por Copete, depois que desarmou o santista… um gol santista, originado de uma jogada que aconteceu depois de a bola ter saído pela linha de fundo, foi validado…  um pênalti de David Braz em Tchê Tchê não foi marcado… o árbitro Flávio Rodrigues de Souza, não mostrou vermelho para Copete, não assinalou a saída de bola antes do gol do Santos, não marcou um pênalti de David Braz em Tchê Tchê, não deu cartão para David Braz… errou pouco ele, não? E não foi punido por isso…

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E veio mais um dérbi, no Itaquerão… Raphael Claus foi o “artista” da arbitragem dessa vez…

Deu “vantagem” na solada de Fagner em Lucas Lima, ao invés de marcar a falta na entrada da área e expulsar o agressor…
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Marcou um pênalti de Jaílson em Renê em uma jogada em que Renê e Balbuena (impedido) disputaram a bola com o goleiro. Jaílson fez a defesa e, na sequência, acertou uma solada no adversário (só alguns jogos depois é que um pênalti de Ralf em Dudu deixaria de ser pênalti porque  “o jogador acertou primeiro a bola“. Na vez do Jaílson isso “não valia”).

O juiz não viu nada, e depois de quase um minuto e de a jogada ter tido continuidade, ele marcou o pênalti e… expulsou Jaílson (a regra diz que se assinala a penalidade e dá amarelo ao infrator). Certamente foi avisado da falta por alguém, que ele não poderia revelar, por isso, para disfarçar, ele inventou o pênalti por exame de corpo de delito, e disse que marcou depois por ter visto a coxa de Renê machucada e com sangue (na sequência do campeonato, em uma das na semifinais, ele veria o rosto de Trellez(SAO) com sangue saindo do nariz, depois de um soco de Henrique(COR), mas não teria “exame de corpo de delito” dessa vez e ele nada marcaria). Expulsou Jaílson e não expulsou Fagner… deixou o Palmeiras com um a menos, quando quem tinha que ter um a menos era o lava jato… apitou por interferência externa, e nenhuma punição para Raphael Claus.

Na primeira final do Paulista, no Itaquerão, foi a vez do torcedor lava jato e árbitro da partida,  Leandro Bizzio Marinho, fazer a lambança… O Palmeiras vencia por 1 x 0 e, aos 13′ do primeiro tempo, quando muito provavelmente faria o segundo – Willian e Borja ficariam livres na cara de Cássio -, um impedimento mandrake, inventado, foi marcado… Não bastasse isso, Borja foi agredido por Henrique, que cuspiu nele depois, e o árbitro nada fez…  a partir daí, uma confusão se iniciou, Clayson deu um tapa em Felipe Melo e saiu correndo… Sheik, Maycon, Gabriel e Balbuena agrediram FM, por trás, e na cara do árbitro, e nada aconteceu com eles… O juiz expulsou Felipe Melo, que nada fez para ser expulso, e Clayson… Gabriel agrediu Moisés (porrada no joelho e cotovelada na cara) e o árbitro fez que não viu…   (veja aqui) E com toda essa lambança, nenhuma punição foi dada ao árbitro.

Na segunda final, o absurdo dos absurdos… Pênalti em Borja, que não foi marcado… pênalti em Keno, também não marcado… toque de Henrique na área, também não marcado… e, na segunda metade do segundo tempo, quando o Palmeiras perdia por 1 x 0, mas tinha a vantagem do empate, o juiz marcou, com muita convicção um pênalti, CLARO, em Dudu. Os lava jato cercaram o árbitro, e, depois de 8 minutos – e muita sujeira, flagrada pelas câmeras do Allianz – e pela investigação da Kroll, que o Palmeiras contratou nos dias que se seguiram. Depois de uma mutreta com a participação de dirigentes da Federação Paulista de Futebol, de uso de celular em campo, de informações passadas pelo dirigente, pelo delegado, quinto árbitro, quarto árbitro… o árbitro anulou a marcação da penalidade máxima. Foi uma vergonha imensa, a mais descarada do futebol brasileiro, porque nos dias seguintes ela foi devidamente comprovada… (veja aqui) Erro grave, erro de direito, e não deu punição a ninguém. O árbitro da partida, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, ficou uns dias meio na “geladeira” (só pra fazer de conta que), mas com as outras personagens do teatrinho, para se anular uma marcação de um pênalti claro, nem isso aconteceu.

Nesse final de semana, ficamos sabendo que Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza já vai sair da “geladeira…

E aí, é impossível não compararmos… O árbitro que errou em uma expulsão equivocada de um jogador do “Lava jato”, está há mais de um ano na “geladeira”, afastado da arbitragem na série A… e os outros todos, que erraram bem mais – contra adversário do Lava jato -, que continuam errando, e que decidiram partidas e campeonato, estão numa boa… apitando normalmente.

E quando a gente lembra que um árbitro, que errou contra o time que se apropriou do apito por  “uso capião”, chorou e temeu por sua carreira por causa desse erro, e  comparamos isso com a atitude do auxiliar que anulou um gol legítimo do Palmeiras diante da Chapecoense, há alguns dias… quando observamos a tranquilidade e o deboche com que ele agiu depois…

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… não temos como não nos lembrarmos das denúncias do Gutemberg, não é mesmo? Com tantos erros absurdos e mais graves acontecidos em vários jogos, e cometidos por vários árbitros diferentes; com o apito decidindo partidas e campeonatos… esse castigo severo para um árbitro que errou contra o Corinthians, e só pra ele, é um recado da CBF… É aquele mesmo recado do qual Gutemberg falava… é o “olha lá, você vai apitar o timão, hein?” repaginado… O recado agora é: Olha lá,  se  você errar contra o timão, já sabe… vai mofar lá na A2.

Podre essa punição seletiva, né? Mas está aí, batendo na cara de todo mundo… O recado continua sendo dado.

 

 

“O óbvio é a verdade mais difícil de se enxergar” – Clarice Lispector
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Eu não entendo muito (quase nada) de esquemas e táticas, mas tem gente que parece entender bem menos do que eu… e acha que qualquer vitória é sinônimo de raça e comprometimento de todos, que todo jogador é “monstro” quando ganhamos um jogo, e que qualquer derrota é o inverso… jogadores “vagabundos”, “lixos”, sem vontade de vencer, fazendo corpo mole, querendo mandar técnico embora… Isso acontece também, é verdade, mas esquema tático ruim, escalações e substituições pavorosas,  jogadores fora de suas posições, jogador em má fase que não vai pro banco, deficiência técnica de alguns atletas, árbitros fazendo resultado… são sempre os motivos mais comuns. E não é preciso muito esforço pra se enxergar isso. 
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Cuca, em 2017, armava mal o time inúmeras vezes, escalava e substituía sem priorizar o melhor rendimento da equipe, e sim colocando em campo somente os jogadores que seu ego permitia, e excluindo outros que seu ego, por algum motivo, não tolerava.  A bola que o sujeito poderia ou não jogar,  não parecia ser a prioridade. Muita gente em má fase nunca ia para o banco, e muita gente com mais bala na agulha continuava assistindo o jogo sentado no banco de reservas. Isso, e o chuveirinho incessante e irritante, mais alguns “erros” do apito, nos custaram muitos pontos e  eliminações.
Valentim assumiu, mudou algumas peças – Keno, jogado pras traças lá no banco, virou titular e fez toda a diferença nas 3 vitórias seguidas que o Palmeiras conquistou; Borja, voltando a ter chances no time, também nos ajudou a vencer – a moçada colocou a bola no chão e o futebol reapareceu, a ofensividade também. Valentim mudou apenas dois jogadores e, com praticamente o mesmo time do técnico anterior, fez diferente.
O Palmeiras então, com essas três vitórias e com as derrotas do líder, voltou a brigar pelo título. E o que aconteceu? Foi GARFADO nos dois jogos seguintes diante do Cru, no Allianz, e contra o Lava Jato, no Itaquerão. Ainda que parecesse nos ter faltado sangue no zóio, no derby, foi só  PELA OBRA DO APITO, que o Palmeiras não conquistou mais duas vitórias e assumiu a liderança da competição – esquecer isso é ser conivente com a trapaça e com os trapaceiros que, talvez, possam estar por trás desses “erros” do apito. 
Culparmos nossos jogadores pelo resultado que não veio nas partidas em que tivemos que jogar contra 16, é jogarmos contra nós mesmos – Daronco, o juiz do derby, pra se ter uma ideia, vai ser julgado por ter jogado a regra no lixo e não ter dado o segundo amarelo para Gabriel,  não ter expulsado o jogador, que voltou a campo sem autorização – um árbitro, experiente (árbitro FIFA desde 2015), desconhece a regra? Um árbitro Fifa “esquecer a regra”, “esquecer” que SÓ ELE poderia autorizar a entrada do jogador e passar a responsabilidade para o bandeira – que também sabe que não poderia autorizar a entrada – foi muito significativo, não é mesmo? E isso é um erro de direito, bem mais grave que o erro de fato do gol impedido que foi validado, por exemplo. Mas, depois que o ‘serviço’ está feito, eles nos dão um “enganation” com um julgamento que certamente não dará em nada.
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E eu até entendo que o Palmeiras tenha desanimado depois dessa “apitada” dupla e descarada que sofreu. Entendo que, depois de ser tirado, no apito, da briga pelo título,  pela armação de sabe-se lá quem, o Palmeiras desse uma “brochada” na partida seguinte diante do Vitória, lá na Bahia, e nem podia ser muito diferente. Era previsível esse desânimo, mas, ainda que todo mundo estivesse desanimado pelas garfadas de Heber e Daronco,  dava pra termos  nos saído bem melhor nessa partida…
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Valentim armou  mal o time, não escalou os jogadores que poderiam fazê-lo render mais, nem mesmo quando fez as substituições (colocou em campo, como primeira substituição, um garoto da base, de 18 anos, que nunca tinha jogado  com o principal antes, deixando um Guerra no banco, um Felipe Melo, um Thiago Santos) não trocou algumas peças que não vinham funcionando bem (e ainda tirou o Keno)… e, apático, jogando mal, o Palmeiras perdeu o jogo (nos afanaram um gol legítimo nessa partida também, mas não foi por isso que perdemos). 
E então, com parte da torcida surtando – e esquecendo que, das seis partidas sob o comando de Valentim, o Palmeiras tinha ido mal em apenas uma delas -, caçando todas as bruxas, e fazendo lista de dispensas que incluíam até Dudu e Prass (pode?), fomos enfrentar o Flamengo no último domingo,  no Allianz Parque (temos todo o direito de reclamar,  era pra ter sido bem melhor o nosso ano; temos todo o direito de protestar pelo “presente de grego” que nos deram, mas sem gerarmos uma crise monstruosa para o clube que ganhou o BRA 2016 e, apesar de todos os vacilos e tropeços no ano, ainda ocupa as primeiras posições do campeonato 2017)…


E bastou o Valentim voltar a escalar melhor o time (eu ainda gostaria que Guerra fosse titular), bastou ele colocar o  Michel Bastos (outro esquecido)  na lateral esquerda, onde vínhamos tendo problemas; bastou ele dar uma reforçada no meio escalando Felipe Melo e deixando a defesa mais protegida;  bastou apenas alguns ajustes para a bola não ficar voltando para nossa área o tempo todo, de qualquer jeito, e pegando nossos zagueiros de “calças curtas”, que a coisa funcionou. Com o time menos vulnerável
, dando menos espaços, os jogadores ficaram mais tranquilos, renderam mais (ou erraram menos), o futebol  melhorou de novo  – não foi uma ‘Brastemp’, mas foi bem melhor -, fomos mais ofensivos, objetivos e, com dois gols de Deyverson, ganhamos por 2 x 0 – poderia até ter sido por um placar maior. Vitória tranquila, sem sustos e, mais importante, uma vitória no estilo Palmeiras… sem a ajuda do apito.

Então… quando o técnico acerta o “desenho na prancheta”, e quando a arbitragem não parece incumbida de fazer o resultado de um jogo,  o futebol melhora e aparece… e isso é tão óbvio, não é mesmo?

“Ainnn, mas o X não tá comprometido… Ainnn, mas o Y ganha não sei quanto… Ainnn, mas o W foi na balada e pegou umas p#tas 2 dias antes do jogo… Ainnn, mas  o Z pintou o cabelo…” 

“Ainnn, eu não acertei todas as questões no vestibular, mas o cara do meu lado RECEBEU COLA e acertou uma a mais, então, ele passou e eu não… porque eu fui incompetente” – Leonardo Da Vinci

Alguns torcedores precisam usar melhor o cérebro, nada justifica que um árbitro interfira no resultado de um jogo… nada.

Domingo de derby no Itaquerão… domingo de briga pelo campeonato brasileiro… o jogo das duas equipes de maior rivalidade no país… um século de rivalidade em campo…

Foi um jogão. Foi disputado. E foi uma roubalheira… descarada!

Em relação ao futebol propriamente dito, achei o Palmeiras deixou a desejar; achei que Valentim poderia ter armado melhor o time e substituído melhor também (Bruno Henrique em campo e o Pitbull no banco? Guerra no banco? Myke e Egídio (esse, num dia complicado demais), davam muitos espaços e o técnico nem tentou mexer as peças e mudar isso; achei que o Palmeiras poderia ter mordido mais, vacilado menos, que poderia ter tido mais sangue nos olhos, poderia ter sido mais vibrante e mais atento, como a ocasião exigia… o adversário, em sua casa, parecia mais disposto, digamos assim, mais voluntarioso, parecia estar mais consciente do que valia o jogo, do que poderia significar pra ele uma derrota nessa altura do campeonato e tocou melhor a bola e fez uma partida melhor (será que ele sabia que jogaria com 16?).

Mas não foi tão melhor assim… como dizem alguns.

Palmeiras  —  Corinthians
62% – Posse de bola – 38%
15 – Finalizações – 12
4 – Chances reais – 6
7 – Escanteios a favor – 6
11 – Faltas cometidas – 21
18 – Passes errados – 24

No entanto, adivinha quem mais se destacou na partida? Pense bem… Você disse a arbitragem? Então, acertou!

Foi uma roubalheira, uma rasgação de regras… uma vergonha. Daronco e seus auxiliares  arrancaram o fígado do Palmeiras, e fizeram o resultado do jogo. O Palmeiras deu um gol de presente ao adversário, é verdade, mas a arbitragem deu dois, fora os acontecimentos extras.

Mas, também, depois de Heber “gambá” Lopes ter operado o Palmeiras, sem anestesia, diante do CRU, no Allianz, (nos afanou 2 pontos); depois de Rodrigo (PON), também na rodada anterior, ter sido chutado e a arbitragem fazer de conta que não viu,  e não punir nem com um amarelo o seu pendurado e gambá agressor, quem não sabia o que aconteceria no jogo contra o Lava Jato? #ApitoPraElesÉMuleta Acho que só o presidente do Palmeiras, inocente, que tinha aceitado passivamente ser garfado em casa, não sabia o que aconteceria…

O jogo equilibrado no primeiro tempo, uma defesa aqui, um sustinho no goleiro lá… O Palmeiras tinha mais posse de bola e aparecia mais no ataque. Após uma cobrança de escanteio, quando Prass já tinha a bola praticamente dominada, Balbuena foi em sua direção, se jogou pra cima dele, deu um tranco em Prass, que estava no ar pegando a bola. Uma entrada dura, desnecessária, um lance pra cartão, mas o juiz deixou passar…

Prass fez uma outra defesa; Borja deu um susto no Cássio… jogo pau a pau, quando, aos 29′, o Lava Jato abriu o placar… com um gol impedido. Imagina se não, né? Romero recebeu em claro impedimento e abriu o placar. Um lance fácil de ser visto e apitado, mas nem árbitro, nem bandeira, nem o auxiliar de linha de fundo viram…  E o recurso de vídeo, por enquanto,  só para os amigos do rei…

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Na comemoração do gol impedido, Romero pegou o celular e foi fazer uma selfie… E a gente pensando que o uso de celulares eram proibidos em campo, que isso era passível de expulsão, não é mesmo?

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Um jogador do Palmeiras – de preferência Dudu ou Felipe Melo – deveria fazer o mesmo na próxima partida, só para testarmos a canalhice de alguns na aplicação das regras.

O Coronel “Armarinho”, picareta como ele só, diria no dia seguinte que o celular USADO em campo era só uma comemoração, então não tinha problema algum… Guedes também só comemorava um gol quando foi expulso por subir na escadinha ao lado do campo, numa outra partida do Palmeiras, não é mesmo? As regras sempre cumpridas à risca por uns e descumpridas sem problema algum por outros. Isso é que tem cara de esquema, juiz, bandeira, auxiliar de linha de fundo não aplicam a regra, o chefe dá declaração na imprensa legitimando o ‘erro’… e a imprensinha reforça. #AUniãoFazAForça

O adversário saiu na frente do placar com um gol… ilegal. Era tão impedido que, pra se ter uma ideia, até o ‘lava jatíssimo’ PCO, que tanto favorecia o seu time quando apitava, viu o impedimento.

O Palmeiras sentiu o gol tomado, se atrapalhou, se desconcentrou, no minuto seguinte Prass fez uma defesa e, no outro, com uma falha de Dracena, tomou o segundo. Dois gols em dois minutos…

A imagem mostra uma irregularidade nesse segundo gol também, mas essa até poderia ser discutível, pois foi menos flagrante e aconteceu muito rápido – ainda assim, poderia ter sido vista.  Na imagem podemos ver, quem tocou a bola mesmo, antes de Balbuena, que estava mais a frente, ficar com ela e fazer o gol,  foi um outro corintiano, como podemos ver na imagem.

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Seis minutinhos depois,  Dudu cobra o escanteio e Mina, ganhando de dois adversários no alto, cabeceia pro gol colocando a bola no canto esquerdo do goleiro… Gol legalíssimo, gol de Palmeiras!

Mas, então… como o Palmeiras tinha “voltado pro jogo”, dois minutos depois do seu gol, o Daronco marcou um pênalti para o Lava Jato (imagina se ele ia deixar o Verdão estragar o ‘serviço’ que ele fazia tão direitinho)… Daronco pareceu ficar em dúvida e o auxiliar de linha de fundo (esse tipo de auxiliar nunca vê gol de mão, bola que não ultrapassa a linha, nunca vê pênaltis marcados em jogadas fora da área, não vê agressões, como o chute que Rodrigo levou outro dia, não vê os pênaltis sofridos, como o que  Keno sofreu na partida contra o CRU,  nunca abre a boca para marcar nada) marcou essa penalidade…

O jogador “mais honesto do Brasil”, o “mais fair-play de todos”, repetindo o que já fez várias vezes no campeonato, se joga…

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Ele mesmo cobra o “pênalti” (é justo que seja ele, afinal, foi que cavou) e faz 3 x 1…

No segundo tempo, embora o Palmeiras, por causa do prejuízo no apito precisasse criar mais (e não criava) o jogo era parelho… e então, Gabriel, que estava fora de campo para ser atendido, e que já tinha um cartão amarelo, voltou sem a autorização do juiz (isso é que é confiar numa no apito amigo, não?)… Segundo a regra, ele deveria ter levado o segundo amarelo… mas, pasme, Daronco deu um migué, fez uma encenação, foi perguntar para o bandeira se ele tinha autorizado e deixou por isso mesmo. Perguntar se alguém autorizou, é ótimo, né? QUEM  AUTORIZA A ENTRADA EM CAMPO É O JUIZ! E ele não tinha autorizado.

Achei muito significativo o Daronco ir perguntar para o bandeira se ele tinha autorizado a volta do Gabriel, sendo que quem tinha que autorizar era ele, sendo que o único que podia autorizar era ele… o Daronco. Aí, ficou claro que era arbitragem mandrake mesmo (Gabriel foi substituído rapidinho depois dessa mutreta).

Só o árbitro pode autorizar a volta de um jogador a campo, o bandeira não pode autorizar ou deixar de autorizar nada… e Daronco sabe muito bem disso, o bandeira também sabe, o Gabriel e qualquer outro jogador idem. Cansamos de ver jogador esperar um tempão até o juiz o notar ali na lateral e ele poder entrar em campo de novo. Não tem bandeira autorizando não. Daronco jogou a regra no lixo para não ter que expulsar o Gabriel… e por que será que ele fez isso, não?

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E então, aos 22′, o Palmeiras fez o segundo gol… e foi um golaço. Guerra cobrou escanteio, a zaga lava jato afastou de qualquer jeito, pra trás, e Moisés, do lado direito da área,  chutou cruzado e guardou no ângulo. Gol lindo… e sem ajuda do apito.

O Palmeiras não dava mais tantos espaços para o adversário, mas o jogo não tinha ritmo. Eram muitas as paralisações,  por bastante tempo, e por qualquer coisa… Deyverson foi expulso aos 49′, por falta em Felipe Bastos. O jogo foi até os 51 minutos e Daronco encerrou a partida.

A defesa do Palmeiras foi muito mal no jogo, não marcou a arbitragem e ela fez o que quis em campo. Por isso a derrota.

Sem apito… Palmeiras 2 x 1 Lava Jato, Gabriel, Jadson (COR) e Deyverson (PAL) expulsos.

Com apito… Palmeiras 2 x 3 Lava Jato, Deyverson expulso

Mesmo com todos os erros cometidos pelo time do Palmeiras, mesmo com todos os senões… o resultado foi feito pelo apito, vergonhosamente… e de novo. Com duas arbitragens sérias (gol legal de Borja anulado e pênalti em Keno não marcado contra o Cruzeiro, gol ilegal e pênalti inventado a favor do Lava Jato, juiz deixando de expulsar jogador) o Palmeiras seria o líder do campeonato… E, agora, depois das armações todas, ele certamente vai perder bastante o pique na competição. Se existe um esquema no campeonato, ele certamente não é para favorecer o Palmeiras.

Mas sabemos como funcionam as coisas para alguns… Se não for roubado, não é Cu rintia. E eles mesmos admitem isso…

 

 

 

 

 

 

“De nada adiantaria nadar se não houvesse terra à vista”

Então… Estamos longe ainda, mas já avistamos a terra… portanto, vamos continuar nadando sim. Mas como nos proteger dos  “tubarões”?

Encontramos (mais) um deles, no final de semana passado, enquanto “nadávamos” no RJ, quando enfrentamos o Fluminense… E quem diria? Justamente o Daronco,  um dos árbitros que não costuma prejudicar o Palmeiras… garfou nosso time sem cerimônia alguma.

Você espera uma semana para ver o seu time em campo e, no jogo, a arbitragem, gaúcha (tem time gaúcho a um pontinho do Palmeiras), dificulta a vida dele até não querer mais.

Ainda bem que o Palmeiras está 11 pontos distante do líder do campeonato…  se ele anda sendo tão prejudicado pelas arbitragens agora, imagina se estivesse/quando estiver na cola do amiguinho do apito, que perde o fêlego a olhos vistos mesmo recebendo uma mãozinha e tanto dos árbitros para conseguir “nadar” (contra o Vasco, gol de mão, visto e ignorado pelo auxiliar de linha de fundo, contra o SPFW, uma roubalheira desgraçada)?

Já tínhamos sido muito prejudicados há duas rodadas,  diante do Galo. Na ocasião, a arbitragem nos tirou dois pontos. E a coisa se repetiu na última partida (faz as contas, só nas últimas rodadas  2 pontos foram tirados do Palmeiras e 3 foram dados ao líder do campeonato. A diferença que é de 11 pontos agora, na verdade, seria de 6 pontos)…

Mas vamos por partes… O Verdão, mesmo tendo sido garfado, fez uma boa partida diante do Flu e venceu por 1 x 0, sem gol de mão, nada disso, muito pelo contrário, com um golaço de Egídio. E com a parmerada fazendo a maior festa nas arquibancadas do Maracanã.

A defesa esteve mais sólida e deu mais tranquilidade ao Verdão. Dracena jogou um bolão. Se as coisas correm bem lá atrás, imagino eu, os demais jogadores se sentem mais seguros, confiantes e a engrenagem funciona melhor. Prass esteve impecável! “Ainnn, tem que vender o Prass”, berravam alguns cornetas até outro dia. E Prass joga pra c…aramba.

E a partida poderia ter sido mais fácil, o Palmeiras poderia até ter goleado o Fluminense não fosse uma certa dificuldade nossa no ataque. Chegamos muitas vezes na área inimiga, mas, com exceção de uma bola tocada para o gol por Moisés, e que por capricho bateu na trave, nos enroscamos em todas elas… o golaço de Egídio, por exemplo, nasceu de um bate e rebate na área, de algumas tentativas frustradas de finalização, e de uma bola que sobrou pra ele, com um chute perfeito e de fora da área, guardar na gaveta do goleiro do Flu. Que golaço! Mas desperdiçamos muitas chances. Isso não pode. Teríamos que ter aproveitado melhor, caprichado mais nas finalizações e matado a pau.

Não gosto de Guerra ficar no banco e nem entrar no jogo – pra mim, nem Felipe Melo estaria fora do time -, vamos pro jogo com três atacantes e o meia fica no banco? Moisés ainda não voltou à sua melhor forma, a fazer tudo o que sabe. E ainda tem o Jean, que perdeu lugar na lateral para o Myke e Cuca parece que tem que achar um lugar para ele, então, o coloca no meio e senta Thiago Santos (nem relaciona o Pitbull)… sem contar que queima Borja sem nenhum remorso. Dessa vez, ele entrou aos 41′ do segundo tempo (não gosto disso. Não há a menor possibilidade de o jogador fazer nada com tão poucos minutos jogados. Cuca, desde que voltou, nunca dá chances pra ele. Penso que o técnico tem que ajudar todo o elenco a render o máximo, tem que fazer com que todos se sintam confiantes, e não preteridos. O Palmeiras só terá a ganhar com isso).

No ataque, Willian esteve bem, foi caçado pelos adversários, que desceram a botina nele sem dó, Dudu e Moisés também sofreram muitas faltas duras. O Fluminense bateu bastante. Muitas vezes, com a benevolência do Daronco, o árbitro da partida.

Pois foi  com essa mesma “benevolência” que, aos 25′ do primeiro tempo, e quando o jogo estava 0 x 0, árbitro, bandeira e auxiliar de linha de fundo “deixaram de ver” esse pênalti em Dudu…

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Chutar o adversário é falta, e falta na área é pênalti. E, repare, o jogador do Fluminense não estava nem aí com a bola. Esqueceu dela e foi pra cima do Dudu, deu um pontapé nele. E não dá para acreditar que quando um atacante entra na área com a bola dominada, juiz, bandeira e auxiliar de linha de fundo estejam olhando para qualquer outro lugar, que não seja pra ele, que está com a bola, e para seus marcadores, não é mesmo? E se não estão olhando para nenhum outro lugar que não seja o atacante e seus marcadores, como é que vamos acreditar que nenhum deles viu esse pontapé? E, se viram, por que não marcaram? Além do prejuízo do pênalti não marcado, o jogador  que fez o pênalti ficou sem cartão…

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Mas não foi só esse… No segundo tempo, quando o Fluminense passou a atacar mais, a forçar mais o jogo (estava perdendo, né) e o Palmeiras levava perigo no contra ataque, Daronco deixou de ver mais um lance importante. Embora as imagens desse outro lance tenham praticamente sumido dos vídeos de melhores momentos, embora a imprensa pouco tenha falado e escrito sobre isso – a maioria ignorou mesmo -, teve um pênalti no Dracena também:

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Na primeira imagem (as únicas que consegui depois de alguns dias – não tinha nem o VT completo do jogo), Dracena está saltando e é empurrado pelas costas. A menos que Dracena tenha aprendido a voar, fica esquisito ele saltar, subir e, já no alto, resolver se projetar lá pra frente, de qualquer jeito, caindo praticamente em cima de um companheiro de time… A mão em suas costas, na primeira imagem, mostra que ele foi empurrado. E nessa, o juizão também não viu porque não quis (será que não podia querer ver?). E a imprensinha, que tanto defende os árbitros e seus “erros” de arbitragem (menos quando eles prejudicam dois certos times), que tanto os faz parecerem apenas lances polêmicos, também tirou as luzes desse lance…

Dois lances capitais, que poderiam determinar o resultado da partida… e a arbitragem “não viu”… A arbitragem nos tirou duas chances de aumentar o placar. Mas, desta vez, não deu para as “forças ocultas”… o Palmeiras foi mordido pelo “tubarão” sim, mas conseguiu nadar bravamente, segurou o resultado e saiu do RJ com a vitória.

Nesse jogo, no RJ, o Palmeiras venceu o adversário e a arbitragem; contra o Galo, uma outra arbitragem nos tirou 2 pontos… O Palmeiras tem que ficar bem esperto, e a diretoria tem que falar grosso, tem que tomar providências. Parece que mesmo com o Verdão ainda longe na pontuação,  tem gente com medo que ele chegue… tem “tubarão” demais nesse mar e tá começando a ficar bem descarada a coisa, tanto para o lado a ser mordido, quanto pra o lado a ser ajudado a nadar… e A CBF parece estar plenamente satisfeita que seja assim, porque não toma providência alguma.

 Vamos observar na próxima rodada…

Sinto muito, imprensinha, não foi dessa vez… e não será da próxima também…

Mimimi… o “Lava-jato” é líder até  que o Palmeiras jogue (aham. ‘Jornaleiro’ mal informado ou mal intencionado?)… mimimi… o Palmeiras não ganha fora de casa (e tem mais pontos que todo mundo)… mimimi… Os times que têm menos pontos jogam mais bonito (por isso é que o Palmeiras é o que faz mais gols, né?)… mimimi… Gabriel Jesus não é tudo isso (10 gols e 4 assistências em 13 jogos do Brasileirão)… mimimi… O Palmeiras só pegou time fácil (jogou com 5 dos que ocupam as oito primeiras posições)… mimimi… o Palmeiras vai cair da liderança na 12ª rodada (Mãe Dinah, é você?)… mimimi… a torcida tá cantando música de campeão, ainda é muito cedo pra isso (música que ela canta há ‘trocentos’ anos e só a imprensinha não ouviu)… que choradeira dos torcedores (rivais) profissionais de imprensa (e continuaram chorando nesses dias de paralisação do Brasileiro)…

Choraram tanto, que lá em Recife estava até chovendo na hora do jogo do Verdão contra o Sport.

O adversário era/é fraco, mas costuma ser uma carniça quando joga contra o Palmeiras, aliás, repare, todo mundo quer virar Godzilla contra o Verdão. Conhecem o tamanho da fera.

E não importa se o adversário é mais fraco ou mais forte, todo jogo vale três pontos, e temos que buscá-los, vencendo adversários e arbitragens também… Por isso, Cuca, mesmo com vários jogadores importantes pendurados (quem não sabia o que o juiz faria com eles?), colocou força máxima em campo, ou quase. Duduzinho, acabou vetado; CX começou no banco; Barrios, que está voltando de contusão, também estava no banco; Egídio ainda não voltara; Dracena, não tinha sido relacionado – Yerri Mina faria a sua estreia na zaga -, e Erik seria titular no ataque.

E o Palmeiras, para tristeza da imprensinha chorona, dos adversários e de alguns “profissionais” de arbitragem, venceu, convenceu, e saiu de campo mais líder do que nunca. 28 pontos em 13 jogos, 9 vitórias, o melhor ataque (29 gols), 16 gols de saldo, 71.8% de aproveitamento, o artilheiro do campeonato, e na liderança desde a 9ª rodada. Tá bem o Palmeiras, hein?

O jogo foi tranquilo, um pouco mais disputado em alguns momentos, mas no geral bastante administrável para o Palmeiras.

Mesmo desfalcado de Dudu, o Palmeiras se manteve totalmente ofensivo, e desde o começo, como tem sido peculiar ao time de Cuca.

O relógio ainda ia marcar 10 minutos de jogo, quando Jesus, o artilheiro do campeonato, generoso como ele só, serviu Erik com um belo cruzamento, e ele, na cara do goleiro, apenas teve que desviar pra guardar. E dá-lhe festa palestrina na casa do inimigo.

Seguro, com Thiago Santos no meio, o Palmeiras, sempre ofensivo, levando perigo com Jesus, Guedes, Erik, Tche Tche, Moisés, não facilitava a vida do Sport; eles, atrás no placar, querendo tirar o prejuízo, tentavam com chutões, parecendo até o time do MO e não do “Oshvaldo”… A única chance inimiga, realmente perigosa, no primeiro tempo, foi uma cobrança de falta do falastrão Diego Souza, que Prass, seguro, mandou pra fora – DS pisa em adversário, não toma cartão vermelho e nem amarelo, mas tem a cara de pau de reclamar do árbitro depois do jogo.

No segundo tempo, o dono da casa veio determinado a buscar a reação. Numa disputa de bola dentro da área, Mina se atrapalhou e se enroscou com Rogério, e a bola sobrou para Gabriel Xavier empatar a partida.

O Palmeiras continuou ofensivo e nos minutos seguintes ao gol tomado teve duas oportunidades com Jesus – numa delas, a bola passou pertinho; em outra, a zaga tirou.

E então, em 6 minutinhos o Palmeiras mostraria que tinha ido à Recife buscar 3 pontos e ratificar a liderança que já era dele mesmo sem jogar…

Aos 20′, Thiago Santos roubou uma bola quase no meio do campo, deu um passe lindo pra Jesus lá na frente (passe com cara do Mago), e o artilheiro do campeonato, entrando na área em velocidade, fuzilou pro gol. Ah, menino Jesus, seu lindo (Xô, Barça, Bayern, Juve, Internazionale…)!

A parmerada enlouquecia na Ilha do Retiro…

Não tinha nem acabado a comemoração da galera, quando Jesus, meteu uma bola por cima do adversário e ele deixou o braço e derrubou nosso atacante… Pênalti! Cleiton Xavier, que entrara aos 18′ em lugar de Jean, foi lá, bateu no canto direito alto e fechou a conta. DÁ-LHE, PORCO! DÁ-LHE, LÍDER!

O Sport até tentou descontar, mas Prass estava esperto, e o Palmeiras, sem deixar de ser ofensivo (Jesus quase marcou mais um), administrava a vantagem que construíra, e com gritos de “Olé” da sua torcida, manteve a vantagem até o juiz apitar o final de jogo. Que maravilha! O líder, cada vez mais líder…

Tudo certinho para o Palmeiras… pena que as arbitragens estejam fazendo de tudo para atrapalhar o seu caminho…

E o Daronco, o árbitro da partida, não escapou do que tem sido usual em nossos jogos, garfou o Palmeiras também.

Pra começar, esse negócio de juiz marcar faltas pra um time e ignorar as que o outro sofre, esse negócio de deixar um bater e amarelar quem toma porrada, esse negócio de inverter escanteio em tiro de meta, ainda que não sejam “erros” capitais, mudam completamente a dinâmica de uma partida… O favorecido pelo apito, sentindo-se mais “protegido”, digamos assim, se enche de vontade, enquanto que o prejudicado vai se irritando, enervando, começa a reclamar…

O mesmo juiz que deixou passar batido essa agressão aqui (você se lembra quando Valdivia, por muito menos, foi expulso e depois denunciado pelo STJD?), de Diego Souza sobre Thiago Santos, logo depois mostrou amarelo para o Erik… não que o Erik não merecesse o amarelo, mas o Diego Souza merecia o vermelho e o Daronco nem falta marcou…

Diego-Souza-pisa-ThiagoSantos-blog

22:40 min -Tche Tche, na bandeirinha de escanteio, protegia a bola; o jogador do Sport, que tentava tomá-la dele, o agarrava, então, chegou mais um adversário, que deu um tranco e levantou o Tche Tche, uma falta dura, clara, uma “puta” falta, e o Daronco deu… tiro de meta (o vídeo com as imagens está no final dessa postagem). Tava fácil a vida dos jogadores do Sport, o juiz não assinalava nem as faltas que eles cometiam, que dirá mostrar cartão pra eles.

23:15 min – Roger Guedes desce em velocidade até a linha de fundo, cruza e o goleiro manda pra escanteio… o bandeira assinala que a bola saiu e Daronco dá tiro de meta. Só que a bola não tinha saído coisa nenhuma (em jogos do Palmeiras, árbitros e bandeiras parecem que nunca atuaram numa partida sequer, porque “desconhecem” as regrinhas mais básicas de arbitragem).

No segundo tempo, logo aos 10:05 min, Gabriel Jesus tenta dar uma “caneta” em Samuel e leva cotovelada no queixo. Daronco dá amarelo para Samuel e para Jesus. ‘Canetas’, são permitidas no futebol; cotoveladas, não, mas Daronco tirou G. Jesus, o artilheiro do campeonato, do próximo jogo do Palmeiras (ele estava pendurado), de um clássico, sem que ele tivesse feito absolutamente nada para levar cartão.

Ninguém pode receber cartão por ter levado uma cotovelada. É para imaginarmos que esse cartão tava encomendado, ou não? Diego Souza pisou Thiago Santos e o juiz nem falta marcou, Tche Tche foi levantado com um tranco e ele também não marcou nem falta, mas para G.Jesus teve cartão? Me  engana  que eu gosto, “seo” Daronco (o Palmeiras que fique bem esperto na próxima partida. As “forças ocultas” estão agindo…).

18 min – De novo, Roger Guedes  corre até a linha de fundo, se estica todo e cruza, mas o auxiliar dá a saída de bola e o árbitro marca tiro de meta. Só  que, de novo, a bola não tinha saído.

Veja os lances:

No final da história, Jesus, Roger Guedes e Thiago Santos, todos pendurados, tinham levado cartão amarelo (quem não sabia que eles seriam amarelados, não é mesmo?).

Tá difícil a vida do Palmeiras tendo que vencer adversários e arbitragens. Não acredito que todos esses erros, que prejudicam o Palmeiras – já tiraram uns 5 pontinhos dele nesse Brasileirão – e favorecem os seus adversários sejam apenas erros, afinal, árbitro nenhum erra a nosso favor, não é mesmo? Não queremos ser favorecidos de maneira alguma, mas já estamos com o saco cheio de sermos roubados.

E eu continuo achando que isso tem um(ns) mandante(s)…

O mimimi continua, tá todo mundo de cotovelo doendo com o Palmeiras na liderança… vamos acompanhar o que a arbitragem fará no jogo contra as sardinhas…

ABRE O OLHO, PALMEIRAS! ESTÃO QUERENDO LHE TOMAR A LIDERANÇA, MAS NÃO É NA BOLA, É NO APITO!