O sinal de alerta já estava aceso…

A presepada em nossa casa, na primeira partida diante do Cruzeiro, pesou na conta… afinal, tomar três gols em mata-mata, na sua própria casa, é meio que pedir para ser morto na outra partida, não é mesmo? E mesmo com o empate bravamente conquistado na ocasião (ir buscar um 3 x 0 não é fácil), a possibilidade de eliminação passou a ser coisa séria…

E o 1 x 1, que normalmente teria sido um resultado bom para um jogo fora, acabou por ser desastroso e determinou a nossa desclassificação na Copa do Brasil.

O juiz, Wilton Pereira Sampaio – que havia nos operado diante do Santos, no Brasileirão, e que, por tantas outras ‘operadas’, nos deixava ressabiados nessa partida -, embora tivesse sido bem mais simpático e bonzinho com os donos da casa, não teve interferência direta no resultado da partida. Nós perdemos a vaga por nossa conta mesmo.

No primeiro tempo, os dois times, jogando fechados, pareciam se preocupar mais em se defender, em não tomar gol. O Palmeiras nem podia pensar em tomar gol mesmo, e o Cruzeiro, por sua vez, imagino eu, embora mais tranquilo – podia empatar até por 2 x 2, – certamente não queria permitir que o Palmeiras repetisse o bom futebol apresentado no segundo tempo da partida em São Paulo.

Os times eram bastante cautelosos, mas o Palmeiras tocava, tocava, tocava e parecia não saber como chegar ao gol, não criava nada de perigoso. Precisando da vitória, não era suficientemente ofensivo. O futebol do Palmeiras não me agradava, não tinha “sustância”, estava apagado – o do Cruzeiro, ainda bem, não era grande coisa também.

Tínhamos mais posse de bola, mas não aproveitávamos isso, e insistíamos em cruzamentos… não pegávamos outros atalhos para o gol adversário… e o Cruzeiro chutava mais ao nosso gol.

A torcida do Palmeiras, por sua vez, mesmo sendo muito menor, fazia a festa lá e se fazia ouvir lindamente pela TV.  A do Cruzeiro, claro, na sua casa, não ficava atrás…

Cuca trouxe Keno para o segundo tempo e deixou Guerra no vestiário… Embora goste muito do Keno, confesso que fiquei preocupada… Se já não estávamos criando muito mesmo, imagine sem o Guerra…

E eu queria tanto que o Palmeiras marcasse um gol…

O segundo tempo não parecia ter começado melhor… ora errávamos o passe,  ora o jogador passava da bola… e a gente precisando ganhar…

Cuca tirou Felipe Melo para a entrada de Raphael Veiga (deixar o Pitbull 3 jogos fora – isso faz perder ritmo de jogo -, poupar o cara pra esse jogo, e o tirar aos 12′ do segundo tempo?). Se por um lado era ruim a saída do Pitbull, por outro, talvez Veiga pudesse fazer a bola chegar aos atacantes.

O Palmeiras parecia se insinuar mais na área inimiga, mas sem o perigo que a gente tanto queria. O relógio parecia correr… Raphael Veiga chutou de fora da área e a bola passou pertinho… o Cruzeiro atacou e Mina tirou…

Nervosa, eu já começava a minha “via-crucis” de entrar e sair da sala… Ouvia, de longe, as descidas do Cruzeiro, e corria ver quando era o Palmeiras que ia pro ataque… E já tínhamos 24′ de segundo tempo…

E então, eu estava em pé, na frente da TV, Jean cobrou escanteio (acho que era o Jean), o goleiro deu um socão mandando a bola longe. De fora da área, Keno chutou pro gol, ela desviou no jogador do Cruzeiro e foi morrer na rede. GOOOOOOOL, P#%%@!! Keno, seu lindo!!! Quase morri de alegria…

E aí, o Cuca comeu mais uma bola na partida… com 28′ de jogo, com o Palmeiras ganhando, ele me tira o Dudu (Dudu não é pra sair nunca) e coloca o Tche Tche… Se pensava em segurar lá na frente, como diria depois na entrevista, tinha que ter deixado o Dudu em campo, né?

Depois do nosso gol, o maledeto do relógio resolveu caminhar, muito devagar… o tempo não passava. E o Cruzeiro vinha pra cima…

Eu nem vi na hora… Borja recebeu livre e virou o jogo para Egídio. Ele recebeu, tinha a opção do Veiga no meio, mas resolveu arriscar o chute e mandou a bola pra Júpiter… Já não criávamos quase nada, e ele me desperdiça uma chance dessa.

Na sequência, faltou a pegada dos jogadores de defesa, faltou o Jailson ter saído um milésimo de segundo antes… numa bola levantada em nossa área, o jogador do Cruzeiro, subindo tranquilo ao lado de Mina, cabeceou pro gol vencendo Jaílson…

E estávamos com 39’… agora o relógio voaria… e só se fosse por um milagre…

Milagres não acontecem todos os dias, nem sempre conseguimos aquele gol redentor no último minuto… De longe, ainda escutei o Jaílson fazer uma baita defesa… e o jogo acabou.

O Palmeiras, contrariando as nossas muitas expectativas, foi eliminado. E teríamos que conviver com isso. Empatamos dois jogos e perdemos a vaga… por causa daqueles três gols tomados em casa… E, no fundo, sabíamos que eles dificultariam a nossa vida mesmo.

Ficamos tristes, claro, um pouco bravos na hora também, mas não há uma bruxa a ser caçada. A conta é do time todo, é do técnico, é do Palmeiras. Todos eles deram, de alguma maneira, a sua contribuição para esse desfecho.

E vamos em frente… Temos dois campeonatos a disputar ainda. O Brasileirão, embora mais difícil pra nós, ainda está aberto, e a vaga na Libertadores, nós decidiremos em casa.

Sábado tem Palmeiras x Avaí. E SE O PALMEIRAS VAI JOGAR, É CLARO QUE EU VOU!!

EU PLANTEI PALMEIRAS NO  !!

 

 

 

 

 

PalmeirasTricampeão-PrassMonstro

“O amor conquista todas as coisas” – Cícero

Só agora estou voltando ao normal, arrebatada que fui por tanto encantamento… Só agora consigo falar a respeito do sonho, no qual entrei Prass nunca mais sair…

Aqueles que não conhecem os caminhos retos para se conquistar objetivos – campeonatos, por exemplo -, os que não sabem o que é caminhar com as próprias pernas, os que não têm história, jamais entenderão a magnitude desse momento do Palmeiras…

Era mais que um título, era mais que a Copa do Brasil… era mais do que a primeira volta olímpica da história do Allianz Parque… era mais do que ter chegado à final tendo que vencer adversários e arbitragens durante todo o campeonato… era mais do que viver um momento de prosperidade, de salários em dia, de casa sempre cheia… mais do que começar a colher os frutos da reconstrução do Palmeiras… era mais do que calar a empáfia e a dissimulação do adversário final… era mais do que poder desdizer os jornaleiros e seus prognósticos ridículos, mais do que fazer a imprensa engolir as suas chacotas, piadinhas, seu desdém… era mais do que mostrar a força do time que a imprensa insistia em fazer desacreditado…  era mais  do que mudar o fato de que em 40 anos só outros dois técnicos ganharam títulos aqui…  era tudo isso junto, era justiça, era uma questão de ser Palmeiras,  era(é) o resgate de um Gigante, que estava prestes a escrever mais uma linda página da sua gloriosa história…

Como foi difícil atravessar a noite e o dia que antecederam a final da Copa do Brasil…

Um certo passado, ainda recente, nos fazia ficar apreensivos; a razão, no entanto, nos lembrava que o adversário, que só nos vencera na primeira partida com a ajuda do árbitro, não era tudo aquilo que diziam dele; e o coração, ah, o coração… ele, que nunca erra, fazia os palpites palestrinos serem os melhores possíveis…

Por mais que eu tivesse imaginado mil vezes o final da noite do dia 02/12, não pensei que ele seria tão espetacular, tão épico, tão Palmeiras…

Desde que saí da minha casa, os palmeirenses pelo caminho eram incontáveis. Nas proximidades do Allianz, eram milhares, e traziam no rosto aquela ansiedade e  brilho nos olhos de quem está indo para uma grande festa.

A Rua Palestra Itália estava uma loucura! Entupida de gente… Muitas luzes de sinalizadores,  fogos, que espocavam sem parar… risos, alegria, ansiedade… todo mundo sabendo que a realização do nosso sonho já tivera o seu início…

PalmeirasTricampeão-RuaPalestraItalia

No entorno do Allianz, o ambiente era mágico, surreal. Nunca tinha visto nada igual, não daquele jeito. Era como se estivéssemos dentro de um sonho, numa outra dimensão, de luzes e névoa…

PalmeirasTricampeão-Matarazzo PalmeirasTricampeão-EntradaAllianz

40 mil pessoas no Allianz… Do lado de fora, na Palestra Italia/Turiaçu e arredores, outras 40 mil, se não mais, acompanhariam nos televisores dos bares..

PalmeirasTricampeão-RuaPalestraItalia1

E tanto dentro do Allianz como fora dele havia uma energia única, arrebatadora, que deixava a gente tonto, como se tivéssemos ingerido alguma droga, cujo efeito colateral fosse a felicidade.

Eu olhava aquele gramado e me lembrava de outros momentos, sentia o Palestra Italia  vivo ali, sabia que um pedaço da antiga ferradura dormia embaixo das arquibancadas… passado e presente misturados…

Eram muitas risadas, conversas e corações a mil quando Prass entrou pra se aquecer, seguido pelos companheiros… A recepção a eles foi eletrizante. “O Palmeiras é o time da virada, o Palmeiras é o time do amor”. E quanto amor estava envolvido naquela final…

A nossa “droga da felicidade” ia fazendo efeito. A conexão entre o que se via e ouvia era feita diretamente na nossa pele, no sangue nas nossas veias… Os sons e imagens pareciam atravessar a nossa pele e tomar conta do nosso corpo. O cérebro, atordoado, tentava assimilar, classificar, entender aquele mundo mágico, de sonho, mas era impossível, só podíamos sentir…

A última batalha ia começar… Corações a postos, orações,  alguns olhos grudados no céu,  outros fechados, mãos que seguravam terços… nossa energia se tornando uma só. O lindo mosaico da torcida, que, com muita justiça, trazia Prass, apareceu no momento em que nosso “hino nacional” ganhou os ares… e ele nunca foi tão lindo, tão tocante…

“Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeiras”… era emoção demais…  As lágrimas nublavam os meus olhos e, muitas vezes, eu só mexia a boca, porque a voz não saía…

O juiz mal acabara de apitar o início e, com uns 10 segundos de jogo, Arouca achou Barrios lá na frente, ele deu um passe lindo para Gabriel Jesus sair na cara do goleiro e chutar pro gol, mas Vanderlei conseguiu salvar com os pés e tirar a bola por cima… Uhhhhh!

Era o Palmeiras mostrando que era o dono da casa, que ali a conversa seria outra; o Santos parecia assustado, mas foi pro ataque, Prass fez uma defesaça e, no rebote, a bola foi chutada na trave. Que susto!

O Palmeiras procurava não dar espaços para o Santos, desarmava, defendia, e era mais ofensivo, mais objetivo. O time tinha velocidade e uma vontade enorme. Do jeito que a gente queria, do jeito que as sardinhas e a imprensinha não contavam que  seria…

Mergulhada na “outra dimensão”, nervosa, eu enxergava diferente, como se tudo à minha volta tivesse uma outra luz, uma outra perspectiva… a respiração era curta, mais difícil… assistia com o coração…

Chance com Dudu… Chance com Zé Roberto, que recebeu carga do defensor do Santos e caiu na área… Chance com Barrios, de cabeça, e o goleiro defendeu de mão trocada pra evitar o gol certo…

Vaaaamos, Palmeiras! A Que Canta e Vibra dava um show e esperava pelo momento de gritar gol… a energia nas cadeiras do Allianz era absurda. O som era impressionante… “Eu sempre te amarei e te apoiarei, eu canto ao Palmeiras”… Time e torcida dando tudo e o melhor de si…

O Santos fazia muita cera, e o seu goleiro inventava mil e uma para parar o jogo. Com as bençãos do juiz, que fazia muito jogo de cena para parecer aborrecido, mas amarelo que é bom…

Jesus invadiu a área e David Braz meteu o cotovelo na bola, pra evitar que ela sobrasse pro palmeirense. Braço afastado do corpo, braço que desceu para acertar a bola com o cotovelo… E o juiz… nada! Que raiva! Não tinha sido suficiente o gambá Oliveira nos garfar e nos fazer sair em desvantagem na primeira partida?

Sentindo dores no ombro, Jesus, que fazia uma bela partida, saiu de campo aos 40′ para a entrada de Rafael Marques. Que triste perder nosso Menino Jesus e vê-lo  sair chorando…

O grito de gol se torcia em nossas gargantas, querendo escapar…. mas o primeiro tempo acabou 0 x 0.

E veio a segunda etapa… a decisão se aproximava do final…

O Santos, que tanto se gaba de um dia ter parado uma guerra, iniciara uma guerra estúpida e imbecil contra o Palmeiras – logo contra o Palmeiras, que parava até o Santos de Pelé – e se dera muito mal, porque não tinha bala na agulha para enfrentar o Palmeiras em seus domínios. E tremia na base… amarelava… se encolhia…

O falastrão David Braz já tinha saído machucado; Lucas Lima, das risadinhas irônicas, era engolido pelo brilhante futebol de Matheus Salles; Ricardo Oliveira, o imbecil “Viola da vez”, não conseguia fazer nenhum palmeirense entrar na sua pilha…

Por outro lado, Dudu e Barrios jogavam muito…  na verdade, o time todo do Palmeiras jogava muito e era bem melhor que o seu adversário. Seria só questão de ter paciência e sangue-frio. Mas sangue-frio só se fosse o das sardinhas amarelentas… porque o sangue verde pegava fogo e fazia o Caldeirão do Porco ferver.

Eu não vi como a jogada foi feita,  só vi a bola morrer na rede lá do outro lado e o grito de gol de 20 milhões de palestrinos (estavam todos lá) se livrar das amarras e explodir no Allianz. Eu me perdi no amontoado de abraços e lágrimas, e gritos de alegria…

Duduzinho, lindoooooo!! Dudu vibrava muito, aliás, vibração foi a palavra dessa noite épica… Com 11′, conseguíamos tirar a vantagem que Luís Flávio de Oliveira, o árbitro da primeira partida, dera ao Santos. E íamos buscar o título…

O Palmeiras jogava muito mais (que partida de Barrios!), merecia a vantagem, e com uma garra do tamanho da nossa vontade de gritar “É campeão”, ia pra cima das sardinhas falastronas…

O tempo passava… A tensão aumentava. Eu sentia tonturas… Barrios sentiu a coxa e deu lugar para Cristaldo. Minutos depois, Lucas Taylor entrou no lugar de João Pedro…

O jogo ia se aproximando dos 40′, e nós íamos ficando cada vez mais nervosos. Eu já não via mais o jogo direito… estava inquieta, rezava… a cabeça voava mentalizando o final de jogo, a festa da torcida.

E então, uma falta para o Palmeiras… Rafa, um amigo, me pergunta: Você lembra da falta em 98? Presta atenção. Sim, eu me lembrava…

Dito e feito! Robinho cobrou lá na esquerda, Vítor Hugo desviou de cabeça, Rafa Marques deu um toquinho e mandou pra área. Com três santistas ali, Duduzinho apareceu como um raio e guardou.

E o Allianz enlouqueceu e se abraçou com o Palestra Italia. Duduzinho, herói do jogo, emocionado, nos emocionava ainda mais na comemoração…  Nossa camisa 7,  finalmente podia sorrir orgulhosa e feliz…

Palmeiras x Santos Dudu (Foto: Marcos Ribolli)

Mas a vida queria fazer mais um herói…

Não entendemos isso na hora em que o Santos marcou  o seu gol, justo quando faltavam poucos minutos para gritarmos o tão sonhado “É campeão”… Não entendemos porque a sorte madrasta tinha levado a decisão para as famigeradas cobranças de pênalti…

Tinha que ser épico, tinha que ser no jeito Palmeiras de ser, e logo compreenderíamos isso…

Eu, que nunca tinha visto nada igual a esse jogo, à essa vibração, à essa  conexão time e torcida, à festa na entrada, olhava a torcida palestrina no Allianz e pensava comigo “não existe outro final pra essa história. O Palmeiras vai ser campeão”… “Prass vai pegar”… Nem Deus, nem Allah, Jeová, a sorte, o destino, o acaso… ou seja lá o que for, seriam tão cruéis com essa torcida tão linda e tão apaixonada…

E me enchi de coragem pra assistir… Ninguém nos tomaria esse título… Em nossa casa mandamos nós!

Com meus terços nas mãos, eu chamava até Oberdan para ajudar Prass, mas acho que ele já estava ali mesmo… eu pensava que todos os heróis palestrinos, até mesmo os que já se foram, estavam no Allianz naquele momento…

Marquinhos Gabriel foi cobrar (“ajuda o Prass, Oberdan”)… e chutou pra fora! O Allianz explodia em alegria…

Zé Roberto foi para a nossa primeira cobrança… e guardou!!! O sangue esquentava na veia. Estávamos em vantagem…

Meu coração estava lá dentro do campo…

Gustavo Henrique foi pra cobrança (“Pega, Prass! Pega, Prass! Você vai pegar!” Eu quase perdia a voz de tanto gritar)… e Prass , maravilhoso, monstro, defendeu! Os palestrinos pareciam em transe de tanta felicidade…

Eu era a criança que encontrara a bicicleta embaixo da árvore de Natal… Meu Deus que felicidade! Chorava, ria e morria de nervoso ao mesmo tempo.

Rafa Marques cobrou e o goleiro do Santos defendeu… Isso fazia parte dos planos da vida para fazer um outro herói…

A tensão era palpável… qualquer erro agora poderia ser fatal… Mas continuávamos em vantagem… era só acertar as próximas cobranças… Alguns torcedores choravam copiosamente…

Geuvânio cobrou e fez para o Santos…

Jackson, com muita competência, guardou para o Palmeiras… Bendito seja o zagueiro que cobra como atacante…

Lucas Lima fez para o Santos…

Cristaldo,  cobrando lindamente, fez para o Palmeiras… raça gringa no Allianz em homenagem ao técnico adversário…

O “rei da farsa e pastor nas horas vagas” fez o terceiro  do Santos, e por muito pouco o Prass não defendeu…

Faltava uma cobrança… se guardássemos essa, o Palmeiras seria campeão… Um chute a gol nos separava de um sonho… um chute a gol… só um…

A cobrança era de Prass, cobrança  do nosso goleiro; aquele, que, profeticamente, a Mancha Verde trouxe em seu mosaico… aquele, que a vida, merecidamente, queria brindar agora com uma página especial em nossa história…

As mãos santas de Prass tinham nos empurrado à final… e, agora, pelos seus pés poderíamos conquistar o título. Prass nos colocaria uma faixa no peito…

Eu não tive coragem de ver… Olhei para o céu, pedi a Deus, lembrei de Evair, que assistia à partida, imaginei que a sua energia estaria com Prass naquele momento… a minha energia toda estava com Prass…

Fernando Prass bate pênalti (Foto: Marcos Ribolli)

Olhando pro céu, prendi a respiração e  esperei o grito da nossa torcida… e nunca mais vou me esquecer da força com que ele ganhou os ares…

https://www.youtube.com/watch?v=RNEYMB3HNyE

Aquela camisa, metade Oberdan, metade São Marcos, com recheio de Prass, corria pelo gramado, enlouquecida de alegria. Prass entrava pra história do Palmeiras, e a gente soltava o grito guardado… É Campeão! É Campeão! Tricampeão!

O mundo ficou mais bonito, o mundo ficou todo verde…

O Gigante Palmeiras estava de pé! Tricampeão da Copa do Brasil, 12 títulos nacionais, o maior campeão do Brasil… E o Gigante batia no peito dizendo: Na minha casa não!

PARABÉNS, PALMEIRAS! PARABÉNS, TORCIDA QUE CANTA E VIBRA!! Foi limpo, legítimo e muito merecido! ¯\_(ツ)_/¯

 

“Todo e qualquer time tem o direito de ganhar, perder ou empatar os seus jogos pelos seus próprios méritos, ou deméritos. Um árbitro não pode interferir nisso, ainda mais em uma final… isso seria como um assalto, cuja arma seria o apito”  – Tânia Clorofila

A PF deveria fazer uma limpa no futebol brasileiro. Uma Operação “Apito a Jato” cairia bem por aqui… porque a coisa tá feia… as arbitragens acabaram de fazer o campeão do “Edilsão 2015” e está parecendo que querem fazer o da Copa do Brasil também.

O Palmeiras conseguiu o feito inédito – ou será que foram as arbitragens mandrakes que se superaram? – de ser garfado por dois árbitros diferentes numa mesma partida. Luís Flávio de Oliveira, nosso velho “conhecido”, operou o Palmeiras, sem anestesia, e numa final de campeonato – passou mal depois (aposto que não foi de remorso), foi substituído, e o seu substituto, Marcelo Aparecido de Souza, terminou de fazer a lambança. Foi a primeira vez  que um “jogador itakera” foi substituído num Palmeiras x Santos.

Entre outras coisas (falta violenta em Jesus, sem nenhuma punição para o agressor; cartões amarelos para o Palmeiras por qualquer motivo; Ricardo Oliveira apitando a partida (será que é parente?), Lucas(PAL) expulso – pelo árbitro substituto -, mas Lucas Lima(SAN) que acertou a cara do nosso Lucas antes, continuou em campo e nem amarelo levou), “Mr.Magoo” Oliveira deixou de marcar um pênalti absurdo e escancarado em Barrios, e de expulsar o zagueiro do Santos pelo pênalti cometido. Isso mudaria completamente a partida, não é mesmo? É assim que fazem o resultado de muitas partidas. Por causa disso, e só por causa disso,  o Palmeiras saiu derrotado da Vila Belmiro pelo placar de 1 x 0.

Foi tão escandaloso o pênalti que praticamente toda a imprensa esportiva – até a rgt –  confirmou que Barrios fora mesmo tocado por trás pelo zagueiro santista, quando entrava na área com clara chance de gol. Na Band, até o Neto confirmou o pênalti. E quando até o Neto afirma que foi pênalti para o Palmeiras, é sinal  que o lance teve até “tiro” e “facada”…

Porém, apareceram alguns legitimadores do erro do árbitro – o que acabou servindo de senha para que boa parte da opinião pública desse o veredito de lance normal, e as reclamações dos palmeirenses parecessem infundadas – é sempre assim.

Na Fox, foram dois jornalistas “destemidos” e familiares e um ex-árbitro a contestar o lance. Um dos jornalistas, diria que “houve o atropelamento, mas não houve o pênalti” (Santa falta de senso, Batman); o outro, depois de ser muito contestado por torcedores, por ter afirmado que não havia sido pênalti, acabou dizendo que o lance foi polêmico e, portanto, não se poderia culpar o árbitro (tô bem na fita com todo mundo, benhê! E em cima do muro!).

MuroBeting

Já o ex-árbitro, Simon – aquele, que operou o Brasiliense diante do S.C.Itaquera, numa final de Copa do Brasil, e que também operou o Palmeiras num campeonato brasileiro, diante do Fluminense, invalidando um gol de Obina, porque ele “teria cometido pênalti” (no jogador que o agarrava por trás) – afirmou com todas as letras que Barrios tropeçara em sua própria perna.

Apareceu até o Chefe da Arbitragem, Sérgio Correia, para, baseado em uma imagem(!?!?), dizer que o lance fora legal e que Barrios tropeçara. Ele declarou: “Por essa foto dá pra ver claramente que Barrios tropeçou”. Por essa foto? Como assim? Tem que ver o vídeo! Se a avaliação do Chefe de Arbitragem é nesse nível tão “profissional”… imagina a arbitragem como é, né?

Roubo-CopadoBrasil-SergioCorreia

Quantas afirmações equivocadas, equivocadamente formando opiniões…

Vejamos o quanto Barrios “tropeçou”, o quanto “foi polêmico” o lance, o quanto esse “atropelamento não foi pênalti”, o quanto ele “foi Pelé em chutar a própria perna”… Vamos ver o vídeo que o Sérgio Correia tinha por obrigação ver, mas parece não ter visto…

A penalidade é incontestável e, depois desse vídeo, só continuarão a negá-la os que forem deficientes visuais, intelectuais ou muito mal intencionados…

Precisa desenhar?

https://www.youtube.com/watch?v=XKukmaIrWOM

Barrios foi tocado em seu pé direito, depois, em sua perna esquerda e, pra arrematar, foi pisado em seu pé esquerdo… um pênalti três em um… e o corintiano Oliveira não viu, o bandeira também não, nem o quarto-árbitro (que sempre costuma “apitar” em nossos jogos), não apareceu nem um delegado “baluta”, ninguém se valeu de imagens externas para “soprar” para o juiz…

Como se já não bastasse o que o Ceretta fizera na final do Paulistão (na mesma Vila Belmiro, diante do mesmo Santos)… O PALMEIRAS FOI GARFADO NA FINAL DA COPA DO BRASIL TAMBÉM!

Na conta de quem vai ficar isso, eu não sei. Mas sei que tinha que ter punição, e severa, para um árbitro que faz um resultado de partida, com o agravante  de ser uma final. O Palmeiras tem que processar os responsáveis por isso, não pode aceitar isso passivamente. É muito fácil prejudicar um time e ficar tudo por isso mesmo… ficar tudo na conta do erro. Depois, basta aparecer um torcedor profissional de imprensa e sair com essa pérola:

https://www.youtube.com/watch?v=-brhqsQWELM&feature=youtu.be

“O Palmeiras não tem o direito de colocar a conta do resultado no erro da arbitragem, porque não jogou nada” – Carlos Cereto

Veja só…  se um time não jogar bem, não pode reclamar de ter sido prejudicado pelo árbitro? De onde essa pessoa tirou essa pérola? É a “legitimação do estupro”…

Uma mulher não pode reclamar de ser estuprada porque saiu na rua de saia curta e blusa decotada, e o Palmeiras não pode reclamar de ser roubado, NUMA FINAL, porque jogou mal…

Jogou mal sim, mas só saiu derrotado por causa do árbitro.

As arbitragens, são péssimas, horríveis, tendenciosas; a imprensinha, parece que vai pelo mesmo caminho…

E O PALMEIRAS… FOI GARFADO NA VILA BELMIRO, DE NOVO!

“Depois de tudo o que passamos, não vamos deixar ninguém nos tomar esse título, esse sonho. NEM A PAU!” – São Marcos

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Há 15 anos não sabíamos o que era fazer duas finais no mesmo ano…  Mas os tempos mudaram.

Fomos trocando de caminho, saindo daquela estrada errada, que não nos levava a lugar algum… e quantas pedras encontramos… como foi difícil ter paciência para trocarmos de caminho… quanta turbulência nos chacoalhou quando tentamos sair do chão e voar…

Mas, entre caminhadas, algumas tímidas tentativas de voo, gols maravilhosos, dribles, Allianz Parque sempre lotado, muita vontade, disposição e alegria (sim, tivemos muitas alegrias), aqui estamos nós! Na segunda final de 2015.

Chegou o hoje… Um hoje de 20 títulos nacionais em campo (11 deles do Palmeiras)… Um hoje, como todos os outros “hojes” em que fomos felizes, construído a duras penas, passando por cima de todas as adversidades possíveis e imagináveis…

Torcedores, jogadores, comissão técnica e dirigentes sabem como foi duro vencer adversários difíceis, vencer as arbitragens tendenciosas, os pênaltis não marcados, vencer as inesperadas lesões, os desfalques, as cirurgias, as dores, a pressão… as notícias, propositadamente turbulentas e venenosas… o deboche de alguns adversários, que, em fim de carreira, vão confundindo talento com polêmica, provocação e falta de fair play…

Mas sabemos também como ficamos mais fortes quando nos colocaram à prova, quando duvidaram da nossa capacidade; como ficamos insuperáveis quando estivemos unidos e nos mantivemos alegres, e como essa força nos empurrou pra frente, mesmo quando até pareceu que não ia dar…

“Ah, do Cruzeiro o Palmeiras não vai passar”“O Inter tem mais time do que o Palmeiras e tem todas as chances de passar à semifinal”… “O FluminenC leva uma boa vantagem para a segunda partida e tem mais chances de chegar à final”… “A final será entre FluminenC e Santos”… blá blá blá… mimimi…

As  fichas dos “eshpecialishtaish de futebol” eram/são todas apostadas em nossos adversários… sempre.

E olha a gente aqui. Contrariando a “lógica torcedora rival” de alguns “jornaleiros”, e a “bundamolice” de outros tantos, estamos a um punhado de horas de realizarmos um sonho… Não dormimos direito essa noite, não conseguimos comer direito, os batimentos do coração já tem ritmos de arquibancada, e não conseguimos deixar de pensar no jogo, de imaginar lances, jogadas, dribles e gols…e camisas verdes se abraçando, e bandeiras verdes sendo agitadas… e lágrimas verdes de felicidade… vitória do Verdão…

Não vemos a hora da hora chegar…

Mas, de novo, eles dizem que não podemos… de novo eles nos subestimam, de novo eles esquecem a força dessa camisa e dessa gente verde-esmeralda. De novo eles minimizam a garra de nossos jogadores. De novo ignoram os méritos  que nos trouxeram até aqui…

Vamos mostrar que podemos sim, e podemos muito. Temos time, torcida, uma vontade do c……. de conquistar esse título…  temos tudo o que precisamos.

A sorte está lançada. Eu boto a maior fé no Verdão, e é claro que esse título foi, e é sonhado, mentalizado, desejado, rezado, esculpido e desenhado… Claro que eu quero essa Copa.

Mas eu sempre disse nos meus textos, e repito agora, durante todo esse tempo – que ficou pra trás graças a Deus – o que eu queria mesmo era isso: poder sonhar com um título, disputar um título… Tinham tirado o meu direito de sonhar.

E então, eu só sonhava que sonhava…

Sonhava que sonhava com esse frio na barriga e esse nó na garganta…

Sonhava  com essa ansiedade e esse sorriso besta que fica na cara da gente o tempo todo…

Sonhava em contar os dias, as horas, os minutos pra chegar a hora de um jogo…

Sonhava em ficar um tempão decidindo qual seria a “camisa da sorte” que eu deveria vestir… e quais as superstições que eu teria que alimentar…

Sonhava com poder comprar o ingresso pra final…

Sonhava em estar sonhando, como estou agora, com gols do Palmeiras, e dribles, e comemorações em campo… e abraços e gritos… lágrimas de alegria…

Sonhava com a Que Canta e Vibra cantando muito alto, feliz, altiva…

Sonhava em ver meu Palmeiras de volta ao seu lugar… nas finais.

Sonhava com as lágrimas que correm no meu rosto agora…

Posso estar apreensiva, ansiosa, insone, com borboletas no estômago, rezando, mentalizando, sonhando, desejando, chorando emocionada… mas, de verdade, estou com o coração em paz… com a alma plena, orgulhosa do Palmeiras e muito feliz!

E aos que não acreditam no Palmeiras, só digo uma coisa: Segurem-se nas cadeiras, porque o Verdão vai buscar! E a sua fantástica torcida vai com ele.

E que assim seja.

BOOOOOORA, PALMEIRAS!

Que não nos faltem os lindos dribles e passes de Dudu, nem as jogadas do Menino Jesus… que não nos falte a garra do Prass, do Rafa, do Cristaldo, do Zé, do Mouche, do Amaral… que não faltem as cabeçadas certeiras de Vitor Hugo, Barrios, Jackson e Rafa Marques… que não nos faltem as pinturas em forma de gol de Robinho, nem os desarmes de Arouca, Lucas e Egídio… que não nos faltem a fibra e a experiência de Zé Roberto, nem a segurança de Vitor Hugo… que não nos faltem as maravilhosas mãos e defesas de Prass…

E que não nos falte sabedoria pra discernir entre esperar e avançar…  nem calma e paciência pra lembrar que a decisão será no Allianz Parque… que não falte “jogar com a alma e o  coração” a nenhum palmeirense em campo… e, claro, que não nos faltem gols, muitos deles, na rede adversária.

Alegre-se palestrino, torça muito, o nosso Palmeiras está de volta… e quer ser campeão.

À luta, Verdão,  que o amor imenso da sua gente, amor que nunca está em falta, te conduza.

VAMOS BUSCAR A COPA!

 

 

 

“Uma Mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade.” –  Joseph Goebbels, chefe da propaganda nazista de Hitler.

A picaretagem comendo solta no campeonato brasileiro 2015,  as arbitragens garfando geral,  fazendo resultados, decidindo partidas e as posições dos clubes na tabela de classificação, distribuindo muitos pontos – mais de 15 só para o S.C.Itaquera  -, e, com toda essa esbórnia,  tem “jornaleiro(s)” (me recuso a chamar de jornalista quem falta com a verdade na sua função de levar informação ao leitor, ao ouvinte) colocando sob suspeição a classificação do Palmeiras à final da Copa  do Brasil, afirmando que ele foi favorecido pelas arbitragens. Aham…

O tal de José Calil, que, para mim, é apenas um torcedor santista fanático travestido de jornalista, muito arrogante e malcriado, por sinal, e  que usa o seu espaço num veículo de comunicação e nas mídias sociais para falar um monte de asneiras e agir como se estivesse na arquibancada do “Aquário”, no começo do ano achou por bem atacar o Palmeiras, insana e diariamente, por ele ter contratado Arouca, QUE NÃO RECEBIA SALÁRIOS NO SANTOS. “Viúva do Arouca” (pensei que só existissem viúvas do Pelé), e parecendo muito despeitado, o “jornaleiro” falou os diabos do Palmeiras e do jogador – será que ele não achou nada errado no fato de seu clube de coração dar calote em Arouca, Aranha e tantos outros atletas? Será que ele gostaria de trabalhar sem receber?

Um tempo depois, veio a final do Paulistão entre Palmeiras e Santos. O Palmeiras foi prejudicado nas duas partidas. Todo mundo viu, menos o “Zé Caiu”. Você lembra como foi?

Foram dois pênaltis favoráveis ao Palmeiras, e não marcados pela arbitragem, mais duas expulsões palmeirenses mandrakes. A arbitragem interferiu no resultado do jogo e decidiu o campeonato.

O “jornaleiro esperteeeenho” não achou nada errado nas arbitragens, e nem na maneira como o time dele foi campeão. Essa moral seletiva medra como grama no pasto aqui no Brasil.

No entanto, até os que costumam fazer vistas grossas quando o Palmeiras é prejudicado, noticiaram a garfada na final – num programa esportivo da rgt, o apresentador  diria, ao vivo,  para o “árbitro melhor do Paulistão” (foi considerado o melhor) que ele TINHA OPERADO O PALMEIRAS.

Algumas das noticias sobre a “apitada”:

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Veja a imagem abaixo. Gabriel, na direita, tocou para Lucas lá no meio da área, e quando Lucas ia iniciar uma nova jogada, Chiquinho, em lance sem bola, atropelou Valdivia dentro da área. Pênalti, mas o “melhor do Paulistão” (Aham) nada marcou.

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Vítor Hugo foi agarrado e derrubado na área (saca só o Leandro Pereira sendo agarrado na área também). O “melhor do Paulistão” está em cima do lance, de frente para o lance, não tem a visão encoberta, e não marcou nem uma falta e nem outra. Favorecido o Santos? Maaaagina… Será que o “jornaleiro viu isso”? Será que ele achou a arbitragem safada? Sou capaz de apostar que não.

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Na primeira partida, vencida pelo Palmeiras, no Allianz, a arbitragem também deixara de marcar uma penalidade em Rafael Marques – deixara de marcar é ótimo. Os árbitros não  estão em campo para  marcar as infrações e fazer com que a partida tenha o resultado mais justo possível? Mas… “Senta lá, né Cláudia”?

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Não vi/li nada do tal “torcedor jornaleiro” sobre ter sido suspeita ou imoral a maneira como o Santos, às custas do apito, conseguiu levar a partida para os pênaltis  – o árbitro da ocasião, o santista Guilherme Ceretta de Lima, recebeu R$ 200 mil da FPF depois que o campeonato acabou, como prêmio por ter sido o “melhor do Paulistão”(Aham). Só que, no Campeonato Brasileiro, o “melhor do Paulistão” foi escalado para uma partida apenas. Esquisito, né?

Mas o torcedor jornaleiro resolveu atacar o Palmeiras (de novo), e tão logo ele se classificou à final da Copa do Brasil para jogar contra o…   Vai ganhar um doce quem adivinhar o clube… Isso mesmo, contra o … Santos! O time do coração do “torcedor jornaleiro”. E olha as asneiras que ele diz:

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Até entendo que ele seja torcedor doente e, por não conseguir ser imparcial, queira puxar a brasa para a sua sardinha, mas deveria haver um limite para o  ridículo e a estupidez. UM PROFISSIONAL DA IMPRENSA ESPORTIVA insinua que o torneio foi armado e AFIRMA (pay attention lawyers) que o Palmeiras “armou” no Paulistão, mas perdeu assim mesmo? Confere, produção?

Só que na primeira fase da Copa do Brasil, quando o Santos enfrentou o Londrina, o “torcedor jornaleiro” não achou a arbitragem safada quando ela “achou” um pênalti num lance em que a bola bateu no ombro do jogador do Londrina, não é mesmo? Nem nas muitas vezes em que o Santos foi ajudado neste Brasileirão com pênaltis “achados” (aposto que na partida de ontem, ele também não achou nada imoral que o tal “pastor” pudesse distribuir cotoveladas impunemente, enquanto Cristaldo era expulso por… reclamação!?!) Tão bipolar o senso de moral de algumas pessoas…

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Na ESPN, um outro ‘jornaleiro’ santista –  que também não deve ter visto nada de errado nas finais  do Paulistão 2015 -, teve como convidado do seu programa o zagueiro palestrino Vitor Hugo. Entre outras coisas, meio distantes do profissionalismo, e da ética que o profissionalismo exige, ele, levianamente, e insinuando que o Palmeiras chegou  à final com a ajuda das arbitragens, perguntou ao jogador se o Palmeiras vai convidar os árbitros para a festa, caso vença a competição, algo assim, (mas não perguntou ao David Braz, que também estava lá, se o Santos convidou o Ceretta para a festa do título do Paulistão, ou se o Santos iria fazer pressão para tê-lo apitando a final). E o tal apresentador, cujo nome no Twitter é “JACcanalha” (falo nada desse nome), ao se despedir de Vitor Hugo, ironicamente  o chamou de vice-campeão… Será que vão garfar o Palmeiras outra vez e a ESPN já foi informada? Hmmmm…

Olha o nível desses formadores de opinião, responsáveis por levar a informação até os torcedores! A maior bandalheira nas arbitragens do Brasileiro e ‘nego’ vem achar benefício ao Palmeiras em jogos da Copa do Brasil onde ele foi garfado? Como assim?

Como pode um apresentador de TV, torcedor do time que disputa um título com o Palmeiras, não conseguir ser capaz de tratar com isenção e gentileza um de seus convidados no programa, tentando conspurcar um possível título  do Palmeiras na Copa do Brasil?  É o fim da picada (tudo isso é medo do Verdão?). E isso porque o Palmeiras chegou à final passando por Cruzeiro, Inter e FluminenC (de respeito essa trajetória, né não?), e foi prejudicado pelo apito nas últimas quatro partidas que disputou na competição. Imagina se ele  tivesse sido mesmo favorecido como o cagaço de alguns tenta fazer parecer?

E eu pergunto, que país é esse em que você precisa se municiar de imagens, informações – até mesmo regras(!?!) – para que a verdade não  vire mentira, e a mentira não acabe virando verdade na boca de alguns “profissionais de imprensa”?  Como é possível que nós, torcedores, precisemos provar para profissionais de imprensa que um pênalti foi pênalti mesmo? Deveria ser o contrário.

E imoral mesmo é uma pessoa, por conveniência, falar inverdades, distorcer os fatos, esquecer a ética, a imparcialidade, esquecer as regras…

Vejamos quão “imoral” foi a classificação do Palmeiras e o quanto ele “se favoreceu” com as arbitragens…

Quartas de Final
Inter 1 x 1 Palmeiras – 1ª partida – Beira Rio

O jogo estava 0 x 0, Barrios cobrou uma penalidade e o  goleiro rebateu. Houve invasão na hora da cobrança, e o invasor se favorecendo com a invasão, conseguiu chegar, antes de qualquer outro jogador,  a tempo de mandar pra fora a bola que ia ficar “vivinha” para Barrios não fosse ele, o invasor, estar ali (já vimos voltarem cobrança de pênalti do Verdão por causa de invasão, não é mesmo?). Confira:

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Teve também uma penalidade, não marcada, em Gabriel Jesus. O goleiro Allison, esquecendo a bola,  passou  o pé no jogador do Palmeiras. Isso é falta, e dentro da área é pênalti. E o goleiro deveria ter levado vermelho também. Palmeiras prejudicado, de novo. Foi o Inter quem se beneficiou com a invasão, não assinalada pelo árbitro, com a não marcação do pênalti em Gabriel Jesus e com a não expulsão do goleiro, viu “Zé Caiu”?

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Quando árbitros, usando  o poder de validar ou invalidar jogadas que lhes é conferido, passam a fazê-lo de maneira diferente do que ditam as regras,  eles estão fazendo o resultado das partidas, não é mesmo? E isso não deveria acontecer.

Quartas de Final
Palmeiras 3 x 2 Inter – 2ª Partida – Allianz Parque

O Palmeiras vencia por 2 x 0 quando o Inter, que ficaria com a vaga caso conseguisse um empate por mais de um gol, marcou duas vezes, em duas situações onde houve “falha” da arbitragem.

O primeiro gol surgiu da continuação de um lance de pé alto, uma falta muito clara,  e não marcada (a imagem mostra que o juiz viu muito bem o lance). A jogada continuou e nasceu o primeiro gol do Inter. O Inter foi beneficiado, certo?

Inter-pé-alto-não-marcado

O segundo gol, que daria a vaga ao Inter, estava impedido, mas a arbitragem validou. Inter beneficiado mais uma vez. Ainda bem que Girotto fez o terceiro do Palmeiras logo depois, senão, a vaga na semifinal teria mudado de dono…  graças à arbitragem.

Inter-gol-impedido-no-Allianz

Semifinal
Fluminense 2 x 1 Palmeiras – 1ª partida – Maracanã

O FluminenC vencia por 2 x 0, Zé Roberto sofreu pênalti, o juiz assinalou, e o Palmeiras descontou. Depois, Amaral  empatou, mas a arbitragem anulou o gol alegando impedimento… que não existiu.

Logo após a partida, o presidente do time carioca, que deveria lavar a boca com sabão e creolina para reclamar de arbitragem, surtou. O liMdo “esqueceu” do gol legal de Amaral, anulado pela arbitragem e tentou convencer todo mundo que não tinha sido pênalti em Zé Roberto. Falou um monte de asneiras à imprensa, afirmando que o Palmeiras fora ajudado pela arbitragem.

E logo ele, do time trambiqueiro, que por três vezes voltou à série A na mutreta, no tapetão – em 96, o presidente da época apareceu até tomando champanhe pra comemorar; em 99 conseguiu sair da série C de maneira pouco honrosa já que se favoreceu do fato de o STJD tirar pontos do São Raimundo. E não bastasse a tapetada, saiu da série C direto para a série A -, sem jogar a segundona; caiu de novo em 2013 e voltou logo depois, num teatro dos absurdos encenado no STJD,  ocupando a vaga que a Lusa deixara (as investigações concluíram que a vaga foi vendida). E isso sem contar naquela operada master que Simon deu no Palmeiras em 2009, ajudando o mesmo FluminenC a fugir do rebaixamento.

Parte da imprensinha, que sempre nega o óbvio das imagens, e que adora perseguir o Palmeiras, fez coro com a hipocrisia e cara de pau do presidente: “O FluminenC foi prejudicado” (logo o “santo” do FluminenC, né?).

A imagem é indiscutível. Foi pênalti sim! Uma pessoa precisa ser muito tapada ou muito mal intencionada para dizer que não houve a penalidade máxima. Por sorte, a Fox tinha imagem e ângulo melhores do que os que estavam sendo mostrados na doutrinação de  “Palmeiras beneficiado”.

https://youtu.be/vJmHVVPWNSw

E não tem como fazer de conta que não se sabe e não se viu o Palmeiras ainda ter sido impedido, pela arbitragem, de empatar o jogo no RJ, com a anulação do gol legal de Amaral. O FluminenC foi beneficiado pelo apito e saiu da partida com uma vitória que, na verdade, não conquistara. Está acompanhando aí, “Zé Caiu”?

Amaral-gol-legal-anulado

 

SEMIFINAL
PALMEIRAS 2 X 1 FLUMINEN’C’ (4 x 2)- Allianz Parque

O Palmeiras tinha acabado de abrir o placar  e, no minuto seguinte, Gabriel Jesus foi derrubado na área. O árbitro acertadamente marcou pênalti, mas errou  ao não expulsar o jogador carioca, como prevê a regra. Minutos depois, com 2 x 0 no placar, Barrios iria marcar o terceiro e foi derrubado na área, quase embaixo das traves, no momento em que ia chutar. A arbitragem nada marcou, e a imprensinha pouco falou disso depois. Uma penalidade cometida e não marcada e dois jogadores que não foram expulsos… o que fez com que a partida fosse decidida nos pênaltis.  Nossa,  como as arbitragens “ajudaram” o Palmeiras a chegar na final, né “Zé Caiu”?

Depois do jogo e da conquista da vaga pelo Verdão, a choradeira “pó de arroish” lavou os microfones e câmeras da imprensa… “Ladrãozinho”… “Não foi pênalti em Jesus”… “O FluminenC foi prejudicado”… “Alguém precisa tomar uma providência”… (estão acostumados a se favorecerem com as mutretas, e quando não têm isso…) e o mimimi de alguns portais (ESPN principalmente), e de santistas jornaleiros, de fraldas cheias por medo do Palmeiras, teve início. “Não foi pênalti em Jesus”, “a falta aconteceu fora da área”, “ele começou a ser puxado fora da área e, portanto , o juiz  errou”… “o Palmeiras foi ajudado”… “a classificação do Palmeiras é imoral, fruto das arbitragens safadas”…

Como essas pessoas conseguem emprego na imprensa esportiva? Desconhecem completamente as regras, ou é de propósito que se portam apenas como torcedores e informam os  telespectadores e os leitores de maneira equivocada e distorcida?

A regra é clara, e não tem essa de que se puxou fora primeiro, tem que considerar falta fora da área. Se puxou dentro da área, pode ter começado a puxar lá no vestiário, no estacionamento, na Palestra Italia/Turiaçu, que vai ser pênalti do mesmo jeito. Qualquer coisa diferente disso é querer mudar a regra à sua própria conveniência.

 

Regras-faltas-na-área1

A regra é clara, as imagens são claras e e as opiniões também… Confira no vídeo abaixo o pênalti em Gabriel Jesus, o pênalti em Barrios e os dois jogadores cariocas, que deveriam ter sido expulsos, mas que continuaram em campo.

https://www.youtube.com/watch?v=dPIJktsHW_4&feature=youtu.be

O que mais queria o FluminenC? Um teatrinho no STJD para trazer de volta a vaga perdida, como aconteceu quando eles caíram em 2013? PAGUEM A B, SEUS HIPÓCRITAS!!

E onde tem imoralidade nessa classificação, “Zé Caiu”?  Onde tem favorecimentos, para o Palmeiras ter que convidar árbtros para a festa, caso seja campeão,  seu “JACcanalha”? É fácil insinuar e distorcer os fatos à própria conveniência…. Tem muita gente precisando se reciclar na imprensa esportiva, gente ultrapassada, que precisa trocar os óculos e dar uma lidinha nos livros de regras também. Pelo menos, de vez em quando. Já está ficando muito feio esse tipo de comportamento.

E agora basta desse mimimi todo. Mais do que isso só se eu desenhar.

E ABRE O OLHO, PALMEIRAS!! SENÃO, NA  FINAL, TE GARFAM OUTRA VEZ, E COM AS BENÇÃOS DA IMPRENSINHA!

(Meus agradecimentos ao Arthur Carvalho pela ajuda com as imagens e vídeos)

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Quando a gente pensa que a bandalheira das arbitragens acontecem só no campeonato Brasileiro – campeonato, que a CBF parece ter decidido que seria disputado por um time só (se ela não concordasse com árbitros decidindo partidas para favorecer um único time, se não tivesse interesse nisso, certamente já teria punido esses apitadores e auxiliares todos, e até o tal do Sérgio Correa) -, eis que a gente vê a mesma coisa acontecer na Copa do Brasil.

Fase de mata-mata, onde um erro capital pode decidir uma classificação,  e nos vemos às voltas com alguns “erros” capitais cometidos pela arbitragem. Claro que o jogo ao qual  me refiro é o do Palmeiras.

O Verdão, brigando pela vaga na semifinal da Copa do Brasil, foi ao sul enfrentar o Internacional na primeira partida do mata-mata. E, muito embora, o Palmeiras, no primeiro tempo, tenha deixado o (ruinzinho) time do Inter jogar mais do que eu gostaria que ele jogasse – Prass teve que fazer uma defesa importante num chute de Alex, Valdivia genérico errou feio numa chance que teve para marcar -, muito embora o Barrios tenha perdido um gol feito na cara do goleiro (na segunda etapa, Jesus também perderia um gol), foi o Palmeiras quem jogou melhor e quem teve a chance de ouro para abrir o placar.

Pênalti em Dudu – uma paulada/rasteira por trás -, que a arbitragem milagrosamente marcou (acho que na Copa do Brasil pode) e que Barrios foi cobrar. O goleiro conseguiu rebater a bola, um jogador do Inter chegou a tempo e colocou-a pra fora.

Isso é o que você lê na maioria dos portais. E aconteceu mesmo, mas não foi exatamente assim… ou melhor, não foi só isso, estão faltando algumas informações.

Lembra daquela cobrança de pênalti do Henrique, num Palmeiras x Galo de 2014, que o árbitro, aplicando a regra, de maneira extremamente rigorosa, fez voltar porque tinha havido invasão?

penalidade-invasão-de--campo

Lembra que, na segunda cobrança, houve invasão de novo, mas, curiosamente, o “tão rigoroso” juiz, abdicando de ser rigoroso dessa vez, não mandou voltar (vai ver, foi porque o Henrique já tinha perdido mesmo)?

penalidade-invasão-segunda-cobrança

Então… lá no sul, não só teve invasão, como teve o invasor se favorecendo com a invasão e mandando pra fora a bola que o goleiro do Inter rebateu, e que ia ficar “vivinha” para Barrios não fosse o invasor estar ali . Confira nas imagens abaixo:

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O Inter, o time infrator, se beneficiou muito com a invasão, não é mesmo? E o juiz, Sandro Meira Ricci, que precisava/deveria ter determinado que fosse feita uma nova cobrança nada fez  (Barrios já tinha perdido na primeira mesmo, né?). Qualquer juiz que tenha feito o “Ensino Fundamental da Arbitragem” deveria saber isso. Não precisa ser universitário do apito ou PHD pra saber essas coisas, tão básicas. Pisou na bola o juizão, não é mesmo?

O jogo ficou mais ou menos equilbrado, mas os chutões do Palmeiras o deixavam menos perigoso – o time funciona melhor se toca a bola. E o primeiro tempo acabou assim, com o Palmeiras melhor que o Inter apesar dos  dois gols desperdiçados..

Na segunda etapa, o Palmeiras voltou sem mudanças, e o Rafa Marques e o Allione, que eu achava que deveriam ter entrado jogando, continuavam lá no banco…

O Verdão dava umas cutucadas no Inter, mas  foi o Inter quem abriu o placar. Oito minutos de jogo,  e  Alex arriscou um senhor chute de fora da área e guardou. Prass nada pôde fazer… Ele estava adiantado, eu achei, mas achei também que o chute seria indefensável mesmo se ele estivesse mais atrás.

O Palmeiras, que voltara melhor na segunda etapa, mas ainda deixara uns buracos na defesa – por pouco não se complicou em alguns lances -, tinha que correr atrás do prejuízo. Jesus tentou, mas a bola parou no travessão. O Palmeiras, buscando a reação, tinha mais posse de bola, mas ainda sofria por não criar.

O Inter, temendo a reação do Palmeiras, recuava e dava claras mostras que a sua maior preocupação era não tomar gol.

MO, tentando pressionar mais o Inter, chamou Rafael Marques e Cristaldo para os lugares de Arouca e Barrios (só não entendi porque foi o Arouca quem saiu e não o Amaral).

Dois minutos depois das alterações, Jesus desceu pela esquerda e tocou rasteiro pelo meio da zaga inimiga para encontrar Lucas, que descia pela direita. Lucas levantou pra área e o iluminado Rafael Marques (15 gols na temporada, que acabara de entrar no jogo), aparecendo entre os zagueiros e subindo lá no terceiro andar, meteu uma cabeçada certeira na rede do Inter. Um gol lindo, que fez o Rafa Marques e a torcida do Palmeiras comemorarem muito, e que me fez pular feito louca diante da TV. Bendito sejam os gols que o Palmeiras faz na casa dos adversários!

O Inter sentiu o gol tomado, e o Verdão, que estava bem mais ofensivo depois das alterações, foi pra cima.

Quatro minutos depois do gol de Rafa Marques, Dudu deixou a bola passar, Gabriel Jesus dominou, ia pro gol, com todas as chances de virar a partida, e foi derrubado na área pelo goleiro Alisson, do Inter, mas a arbitragem, assim como já tinha acontecido no derby, quando Cássio fez pênalti em Jesus,  nada marcou – assim é fácil para alguns, né? Se o árbitro ajuda um time a se defender, como é que o outro terá condições de virar uma partida? No “Ensino Fundamental” da Arbitragem o Sandro Meira Ricci não aprendeu que isso é pênalti??

Inter-pênalti-em-GabrielJesus

Para o Palmeiras, essas coisas são sempre “o jogador do Palmeiras disputou a bola com o goleiro”, “o goleiro saiu na bola”, “é discutível”, “precisamos ver melhor o lance”, o árbitro não tinha condição de ver” (olha a carona de tacho do bandeira lá atrás)… e é assim que a roubalheira corre solta nos gramados do Brasil Brasil, que, pelo visto, só vai voltar a ganhar uma Copa do Mundo quando conseguir fazer tramoia na arbitragem do mundial também.

Com o jogo em seus minutos finais – e esperto com o juizão mandrake – , o Palmeiras ficou mais atrás esperando o contra-ataque do Inter. E segurou o resultado, trazendo a vantagem de jogar por uma vitória simples ou, até mesmo, por um empate de 0 x 0.

O resultado foi bom pra gente, claro, mas, por ter jogado mais do que o Inter, teria sido justo se o Palmeiras tivesse saído com a vitória. E só não saiu porque Sandro Meira Ricci, o árbitro da partida, não deixou.

Quarta-feira tem a segunda partida.

BOOOORA LÁ, PARMERADA!! VAMOS LOTAR O ALLIANZ E AJUDAR O VERDÃO A SE CLASSIFICAR.

Meu ingresso já está comprado, e o seu?

O Palmeiras fez a sua estreia na Copa do Brasil. E, tirando o fato que o gramado era péssimo, até parecia que o Palmeiras jogava em casa e não na Bahia. Tinha parmera lá que não acabava mais (ah, essa torcida que “encolhe”…) .

Acho simplesmente lindo ver os torcedores palmeirenses quando o Palmeiras vai jogar em outros estados. Fico tão feliz por eles poderem ver o Palmeiras também. E, por causa deles, nossos irmãos de sangue esmeralda, eu torço mais ainda pro Palmeiras vencer – se é que é possível ter como torcer mais do que eu torço.

E eles viram o Palmeiras golear! Mesmo com o gramado ruim, mesmo com o adversário acostumado ao gramado ruim, o Palmeiras jogou bem e foi superior a partida toda (Robinho joga muuuuito). Venceu, convenceu, e goleou o adversário. Imagina se o gramado fosse bom?

No início, nos primeiros dez minutos, o Palmeiras parecia fazer apenas o reconhecimento da área… Aos 12′, Dudu, liso como ele só, sofreu pênalti e o juiz marcou – depois de duas penalidades ignoradas pela arbitragem no jogo anterior, fiquei maravilhada com a marcação. Cristaldo, lindo, seguro de si, cobrou e guardou.

O Palmeiras continuou buscando o seu gol nas jogadas com Robinho, Dudu, Cristaldo… Já no finalzinho, os adversários, líderes do campeonato baiano, levaram perigo em duas oportunidades, só que o Prass estava esperto e fez duas defesas importantíssimas.  E o primeiro tempo ficou no 1 x 0 mesmo.

Na segunda etapa, logo nos primeiros segundos, Arouca arriscou de longe e a bola passou raspando… cobrança de falta de João Paulo, e quase que o Cristaldo, na área, fica com a bola…

Depois disso,  as jogadas de gol pareciam ter sumido do jogo. Mas, aos 18′, os adversários empataram a partida. Carlinhos entrou na área e, quase da linha de fundo, tocou pra trás para Tatu. Prass nada pôde fazer. Nem deu tempo deles comemorarem, nem deu tempo de nos entristecermos com o gol sofrido… no minuto seguinte, numa jogada idêntica, Robinho avançou pela direita e cruzou pra trás, pro meio da área, Allione vinha chegando e guardou ela na rede – o comentarista Belletti, que elogiara o Carlinhos pela assistência no gol baiano, e o Tatu, pela conclusão, depois do gol do Palmeiras em jogada igual, não elogiou o Robinho e nem o Allione, e disse apenas que os dois gols são de jogada de treinamento. “Esperteeeenho”.

O coração dos parmeras, espalhados pelo mundo todo, explodiu de felicidade. Os tempos agora são outros, sim senhor!

E como os tempos são outros, o Verdão queria marcar mais gols, e continuou fazendo boas jogadas, continuou visando o gol adversário, e, aos 33′, num lance dentro da área, a bola sobrou para o Robinho lindo, e ele, de pé esquerdo, que chuta com a mesma competência do direito, buscou o canto e guardou. Que golaço! Nossos irmãos da Bahia, e de estados próximos à Bahia também, iam à loucura. Diante da TV, nós também enlouquecíamos de alegria.

E, para os que reclamam que Oswaldo não grita com o time, a TV mostrava o nosso técnico, braços abertos e  gritando do lado de fora do campo.

O Palmeiras queria mais, e ia buscar. Quatro minutinhos depois do gol, Leandro Pereira, que entrara no lugar do CR9, dividiu com os zagueiros (eu achei que fizeram um sanduíche dele) e a bola sobrou pro Duduzinho. E ele, que infernizou os adversários a partida toda, que merecia deixar o seu, balançou a rede baiana.

Festa na Bahia, festa no Brasil e no mundo! O nosso Palmeiras ganhou! Segunda partida é o escambau.

E hoje tem mais, contra o Bragantino, pelo Paulistão, e na nossa casa linda e maravilhosa. Até ontem, 25 mil ingressos tinham sido vendidos…

O ALLIANZ PARQUE VAI TREMER!! O Palmeiras vai jogar, nós vamos!

“Estamos em 2015. Não dá para ter um gramado desse tipo. É uma falta de respeito com a cidade, com o torcedor e com o clube. Eu não sou brasileiro, mas pelo carinho que as pessoas têm comigo e com a minha família, eu sinto um pouco de vergonha. Vamos ter uma competição nacional e hoje em dia são poucos estádios assim. Vamos mostrar um gramado lamentável, mas essa não é a cara da cidade”, afirmou Viáfara, o goleiro colombiano do Vitória da Conquista, time baiano que vai enfrentar o Palmeiras pela Copa do Brasil

Pois é, amigo, hoje tem início a nossa participação Na Copa do Brasil. E olha só o “tapete” que o Palmeiras, acostumado ao gramado perfeito do Allianz Parque, irá encontrar:

Campo-da-CopadoBrasil

É nesse campo/pasto, do estádio Lomanto Junior, na Bahia, que o Palmeiras fará, hoje, a sua estreia na competição nacional. E a gente se pergunta, como é que a CBF permite que uma competição nacional seja levada para campos como esse? Cadê o estádio da Copa do Mundo, a Fonte Nova, que foi feito/reformado com o nosso dinheiro? Se o Palmeiras tiver jogadores lesionados por causa desse gramado em péssimas condições, será que a CBF o ressarcirá dos prejuízos? Não, né?

Repetindo o disse o goleiro do time que será o nosso adversário hoje: “Estamos em 2015. Não dá para ter um gramado desse tipo. É uma falta de respeito com a cidade, com o torcedor e com o clube”.

É uma vergonha! Não se preocupam mais com o futebol no Brasil, a CBF não se preocupa, não cuida do futebol brasileiro – e cada vez mais a gente entende aquele 7 x 1 que a selenike levou da Alemanha…

Booooora, Verdão! Já não basta ter que jogar sempre contra as arbitragens… hoje, é contra o gramado também.

VAMOS GANHAR, PORCOOOO!

Não entendi a ideia de se poupar jogadores para o confronto com o Atlético-MG, pela Copa do Brasil. Ainda mais para um jogo em casa.

Caso não houvesse rodada da Copa do Brasil no meio de semana, o time não estaria jogando pelo Brasileirão? Não daria na mesma? Tinha que entrar com o time titular, sim. E poderíamos até ter vencido o Galo, que, apesar de ter chegado com perigo algumas vezes na nossa área, e o Fábio ter feito umas três importantíssimas defesas, não era tudo isso, não.

Desde o início do jogo, o misto do Palmeiras parecia “bem” diante do time titular do Galo, sexto colocado no campeonato brasileiro. Voluntarioso, correndo, com mais posse de bola, mas, conforme os minutos iam passando, íamos percebendo que nossos jogadores não sabiam como entrar efetivamente na área inimiga. Ciscavam, ciscavam, sempre pelas beiradas, e nada de sair a jogada principal, a que leva o atacante para o gol…

Toca aqui, toca lá, volta mais um pouco, dá um drible (foram poucos), volta outra vez, avança, toca de novo e, quando a gente ia pro “quase”, naquele momento em que todo mundo vai levantar da cadeira, da arquibancada, do sofá… nem o “quase” saía…

Se não conseguíamos criar, deveríamos tentar de fora da área, não é mesmo? Mas as tentativas eram bem poucas e ninguém conseguia acertar o gol – tão grandão, paradão no mesmo lugar o tempo todo -, e se uma chance surgia de perto, na cara do goleiro, a visível falta de tranquilidade e de qualidade para concluir  produzia cenas bizarras. Henrique tava de doer… Que difícil…

O juiz, ah, o juiz (aquele mesmo quarto árbitro, que fez o juiz anular um gol do Barcos em 2012,  avisado pelo “além”, lembra? Aquele, que “viu” Barcos fazer um gol com a mão, mas não “viu” o pênalti que Barcos sofreu no mesmo lance)… o Sr. Jean Pierre Gonçalves Lima deixava de marcar inúmeras faltas que o Palmeiras sofria, mas não deixava passar uma sequer a favor do Galo. Renato sofreu umas três faltas nas proximidades da área,  e ele não marcou nenhuma, bastou o Palmeiras fazer uma igual contra o Galo, e o apito não titubeou. A torcida se mostrava bastante irritada com ele: Ei, juiz, vai…..!!!

Depois do que vimos acontecer diante do Coritiba, quando o juiz marcou um pênalti a favor do Palmeiras e o desmarcou logo em seguida, – alegando um impedimento que nem ele e tampouco os seus auxiliares viram (será que a TV tem “auxiliares de arbitragem” do lado de fora do campo?), já ficávamos ressabiados com esse tal Jean “quarto árbitro que sacaneou o Palmeiras em 2012” Pierre…

E quando a sua intuição o avisa de algo, ela nunca está enganada…

No finalzinho do primeiro tempo, Mazinho recebeu a bola na entrada da área, avançou e foi derrubado pelo jogador do Atlético, que lhe fez uma carga com o braço. O juiz marcou pênalti, que maravilha (quase nunca marcam as penalidades a favor do Palmeiras)! E não desmarcou! Pra glorificarmos de pé!

Henrique colocou a bola na marca da cal, cobrou e guardou! Mas o Jean “quarto árbitro que sacaneou o Palmeiras em 2012” Pierre mandou voltar a cobrança alegando que tinha havido invasão. Sorte do goleiro do time infrator, que já sabia o lado que o atacante costuma bater, e azar do atacante, que ia ter que mudar de lado.

Henrique colocou a bola na marca da cal pela segunda vez e cobrou… pra fora!

E o juiz “não viu” que teve invasão de novo, e o Palmeiras ficou sem o seu gol e sem a vantagem na partida… Mas que juiz filho da p$#@%uta! A torcida enlouqueceu!

O primeiro tempo acabou, veio a segunda etapa, e o Palmeiras encontrava as mesmas dificuldades de antes, e mal chegava no goleiro mineiro. O Galo, nas tentativas que fazia, parava em um inspiradíssimo Fábio. Mas, aos 25′, após um cruzamento atleticano pela esquerda, Luan, que tinha entrado uns minutos antes, guardou de cabeça.

Adivinha se o Palmeiras, intranquilo como anda, não levou um tempão para assimilar esse gol? O jogo ficou uma dureza de assistir… Só lá pelos 40′ é o Palmeiras pareceu se dar conta que estava no prejuízo e tinha que buscar. O juiz deu quatro minutos de acréscimo. Aos 46′, um belo passe, que saiu do meio de campo, achou Mouche lá na frente, ele entrou na área, mas, acabou perdendo uma boa chance de empatar.

No finalzinho, Felipe Menezes quase marcou, Victor conseguiu espalmar e salvou. Mas não teve jeito e  o jogo acabou assim.

E então, a torcida correu para os celulares (dentro do estádio, a maioria dos aparelhos fica sem sinal), para os rádios dos carros, na tentativa de entender o que tinha acontecido lá na penalidade guardada por Henrique, que o juiz fizera voltar a cobrança.

A imprensa não viu nada de errado no que fizera o árbitro (ela nunca vê quando quem vai ser prejudicado é o Palmeiras), afirmou que estava certo o juiz fazer voltar porque tinha havido invasão, isso está na regra… blá, blá, blá… Teve muita gente dizendo que nem pênalti tinha sido mesmo – o que não entra na pauta da discussão, uma vez que o árbitro o havia marcado.

Me contaram que até o Simon, na TV, afirmou que não foi pênalti, e que, no entanto, durante a transmissão, quando o árbitro marcou uma falta cometida por Lúcio de maneira semelhante (braço do defensor empurrando o pescoço do atacante) o tal do Simon não achou que a marcação do árbitro estivesse errada, nem disse não houve a falta… Mas que credibilidade tem esse senhor, que garfou um gol legítimo de Obina em 2009; que operou o Brasiliense numa final de Copa do Brasil, para comentar sobre arbitragem? É quase a mesma coisa que Mário Sérgio comentar sobre disciplina e comportamento dos jogadores… não pode!

Me diga, leitor, se trocarmos as camisas dos dois jogadores abaixo, a “press” vai achar que foi pênalti, não vai? E se para o Palmeiras esse tipo de falta não é permitida,  por que deveria ser, e é,  permitida para outros times?

Penalidade-Mazinho2

Mas o problema foi que o árbitro mandou voltar a cobrança porque houve invasão, e houve mesmo. E aí, a gente supõe que todas as vezes que acontece invasão em uma cobrança de pênalti, a cobrança será repetida. Certo?

Errado! A não ser que as regras tenham mudado antes do jogo do Palmeiras… A regra diz que em caso de invasão dupla (jogadores das duas equipes) tem que voltar a cobrança. Mas não é isso que tem sido feito pelas arbitragens (essa postagem será editada durante o campeonato, para que sejam acrescentadas novas imagens de cobranças de penalidades, com invasão permitida pelos árbitros):

Fluminense x Palmeiras – Brasileirão 2014 – 21ª rodada

 

Flamengo x Coritiba – Copa do Brasil-2014

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penalidade-bambis-contra-Bahia

penalidade-bambis-contra-FluminenC

Pênalti-RCeni

 

pênalti-LocoAbreu-BotafogoCampeão

 

Pênalti-LocoAbreu-Cavadinha

penalidade-Brasil-contra-Croácia

penalidade-Coxa-contra-BOT

penalidade-Cruzeiro-contra-Figueira

penalidade-Cruzeiro-contra-Gambás

penalidade-Fla-contra-Galo

penalidade-gambás-contra-poodles

penalidade-gambás-contra-Santos

Como você pode ver, a regra existe, mas não vale pra todo mundo, só vale para o Palmeiras. Tem time fazendo gol de pênalti, com invasão e tudo; tem goleiro defendendo, com invasão e tudo… E nada da juizada fazer cumprir a tal regra. Essa rigidez toda, da arbitragem e da imprensa esportiva, é só com o Palmeiras.

James “quarto árbitro que sacaneou o Palmeiras em 2012” Pierre fez voltar a cobrança porque houve invasão dupla (teria mandado voltar, caso a primeira cobrança fosse mal sucedida?). OK.  Mas por quê, na segunda cobrança, com dupla invasão, de novo, com goleiro adiantado (dois pés à frente da risca, não pode) ele não fez voltar também? A “graça” já tinha sido alcançada?

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penalidade-invasão-de--campo

 

penalidade-invasão-segunda-cobrança

Terá tido ele um “surto de amnésia repentino” e esquecido a regra que o fizera voltar a primeira cobrança um minuto antes? Ou será que já que o Henrique errou mesmo, não precisava mais fazer voltar?

Esse “é só com/para o Palmeiras” já está ficando pra lá de esquisito e manjado…

O Palmeiras que abra o olho e tome providências… senão, vai ficar cada vez pior.

“… quero vivê-lo em cada vão momento, e em seu louvor hei de espalhar meu canto, e rir meu riso e derramar meu pranto, ao seu pesar ou seu contentamento…” – Vinícius de Moraes

Hoje, às 19h30, tem Palmeiras estreando na Copa do Brasil 2014, diante do Vilhena, em Rondônia. E o Verdão precisou viajar 2.366 km para chegar até lá. Viagem longa, cansativa, que fez com que o Palmeiras, estrategicamente, resolvesse dar uma paradinha no meio do caminho. E, assim, a delegação foi dar uma ‘esticadinha nas pernas’ em Cuiabá.

Acho lindo ver vídeos e fotos da chegada do Palmeiras a outros estados, me emociono vendo os torcedores, tão felizes, tirando fotos, pegando autógrafos… acho lindas essas demonstrações de amor e carinho, que fazem tanto bem aos torcedores e ao time… fico imaginando como eles se sentem em momentos como esses… fico me sentindo tão privilegiada, e até com remorsos, por poder ver o Palmeiras jogar todas as semanas.

E olha só o que aconteceu no aeroporto onde o Palmeiras, o time da torcida que está encolhendo (você acreditou nisso?), ia desembarcar.

Verdão-chegada-CuiabáVerdão-chegada-Cuiabá1Verdão-chegada-Cuiabá2

O Palmeiras, tão calorosamente recebido pelos seus, fez um treino em Cuiabá, e o local  encheu de torcedores, felizes, com camisas, bandeiras, cantando, matando a vontade de ver seus ídolos, de tirar fotos com eles, de pegar autógrafos… coisa linda!

E então, se despedindo dos “familiares” de Cuiabá, o Palmeiras embarcou para Rondônia; faltava quase 800 Km ainda.

Através do Facebook, eu conheço muitos palestrinos de Rondônia, mas tinha muita gente se perguntando: Será que tem  palmeirenses por lá???

Dá uma olhadinha na primeira estrofe do hino do Vilhena, ela responde à pergunta.

“Quando surge o Vilhena imponente,
a torcida vai dando o recado.
Sabe bem o que vem pela frente…”

Simpaticíssimo esse hino, não é mesmo, leitor? E tão familliar…

O Palmeiras tem uma legião de torcedores, muito apaixonados, espalhados por todo esse Brasil. E eles colocam muito “girador de catraca” no bolso. Acompanhamos o que aconteceu, ano passado, na Série B, quando algumas cidades paravam pra ver o Palmeiras; acompanhamos a festa em todo território nacional, quando conquistamos a Copa do Brasil de 2012. Você lembra das carreatas pelo Brasil? Que outro clube faz o Brasil inteiro comemorar, dessa maneira, uma conquista?

https://blogdaclorofila.sopalmeiras.com/2012/07/16/sociedade-esportiva-brasil/  .

Não tem jeito de tentarem nos apequenar, não adianta tentarem nos “esconder” com pesquisas mandrakes, com números e estatísticas falsas… É O PALMEIRAS! Simples assim. E gostem ou não, ele tem torcida pra caramba, e é o clube mais amado do Brasil.

Veja só a chegada em Rondônia do maior campeão nacional, do Campeão do Século (e é só a estreia no campeonato). Uma multidão foi atrás do Verdão:

Palmeiras-Vilhena

Palmeiras-Vilhena1

Fotos: Fellipe Lucena / Lancenet

Para completar, assista ao vídeo e morra de orgulho desse nosso time e da nossa família.

http://sportv.globo.com/videos/palmeiras/t/ultimos/v/antes-de-jogo-em-rondonia-palmeiras-faz-a-alegria-dos-torcedores-em-mato-grosso/3207753/

BOA SORTE, VERDÃO, SEU LINDO! E BOOORA BUSCAR ESSE CANECO, PARA BEBERMOS NELE O CHAMPANHE DO CENTENÁRIO!!