Jogando fora, e melhor do que o dono da casa, com um jogador a menos, um pênalti em Marcelo Oliveira, não marcado por Leandro Vuaden, e outro em Henrique, também não marcado pela arbitragem – é brincadeira (sacanagem?) o que fazem as arbitragens nos jogos do Verdão -, e o Palmeiras não perdeu!!!! GLÓRIA A DEUS!!!

Parece que Dorival vai conseguir dar mais tranquilidade ao elenco  parece que, com um esquema mais defensivo, os jogadores se sentem mais seguros e o time fica menos desarvorado (custava Gareca ter sido menos cabeçudo e ter montado o time mais defensivo, pelo menos, até ‘desafogar’?).

Mas não foi fácil conseguir trazer um ponto pra Sampa. O time já foi pra lá sem Prass, Valdivia, Lúcio, Allione, Wesley (com “gastrite” na coxa), entre outros, e, nem bem o jogo começou, nos primeiros minutos, já perdeu o zagueiro Wellington, que sentiu o tendão de Aquiles. Foi exatamente esse, o momento em que comecei assistir à partida (soube depois que Leandro já tinha obrigado o goleiro a espalmar uma bola); Wellington saía chorando de campo, dando lugar a Victorino. Tem momentos que parece que tudo conspira contra você…

E a “conspiração” continuava… Fábio saiu (muito bem) numa bola no alto e foi atingido por uma cabeçada do adversário, e ficou lá no chão com a cabeça rachada, sangrando… Mais um?

Depois dos atendimentos, Fábio continuou no gol, mas com uma touca por causa do ferimento, e o jogador do Atlético, que acabou permanecendo em campo por quase 10 minutos mais, deixou a partida com o rosto inchado e meio arroxeado.

Fábio-cabeçadaFábio-cabeçada1

Bastante diferente da rodada anterior, o Palmeiras se portava direitinho na partida, se movimentava bem, dificultando a vida do Atlético, e tinha mais chances de gol. E eu pensava – você também pensava, aposto -: “Será que hoje quebraremos a maldita sequência de derrotas”?

Mas as oportunidades (o árbitro também) ainda conspiravam contra nós… Leandro saiu na cara do gol, chutou tentando tirar do goleiro, mas parou na trave. Na continuação da jogada, Juninho ajeitou pra Henrique, que foi derrubado na área pelo jogador atleticano. Você lerá nos portais (vai lá na Globo ver) que Henrique escorregou (são tão convenientemente cegos os narradores, comentaristas e “jornaleiros”), mas passaram o pé nele e o derrubaram, e as imagens são claras:

  Henrique-sofre-pênalti-PalxAtl

 

No vídeo abaixo, aos 2:40, você pode conferir a penalidade cometida em Henrique. E os caras de pau da transmissão e dos portais “juram” que ele escorregou… estranho que ninguém, além dos palmeirenses, tenha visto que  “escorregaram ele”.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=GxV296iF5tA[/youtube]

Assim é difícil mesmo sair da parte de baixo da tabela… Ainda mais quando tudo, até o juiz, conspira contra você…

Depois do pênalti não marcado em Henrique, o Atlético foi ao ataque, Fábio espalmou direitinho, para o lado, o chute de Marcos Guilherme, mas,  na sequência, Delatorre, de calcanhar (mais um que nunca mais repetirá a façanha), mandou pro gol.

Que raiva! O Palmeiras jogando melhor, na casa do adversário, o juiz mete a mão no pênalti que talvez pudesse colocá-lo à frente do placar, e, pra piorar, quem acaba fazendo gol é o Atlético…

Mas, ao contrário do que temos visto acontecer em muitas partidas,  o Palmeiras foi à luta, jogando direito, querendo empatar, e sem aquelas bizarrices (só algumas) de outras oportunidades. Ah, e sem deixar de se defender também (Victorino tava jogando um bolão).

Eu torcia para que os jogadores tivessem paciência, não se desesperassem… Não me conformava que o Palmeiras estivesse atrás no placar, sem merecer estar.

E embora tivesse criado mais algumas chances, o Palmeiras foi para o intervalo com a sombra da derrota a lhe amendrontar… e nós, torcedores, imersos na bipolaridade da situação que vivemos atualmente, mesmo percebendo que o Palmeiras já tinha uma outra cara, mesmo acreditando que o nosso gol iria sair, nos sentíamos um pouquinho ameaçados pela “escuridão” de mais um resultado negativo… Claro e escuro dentro de um mesmo coração… Difícil…

O Palmeiras “chegou chegando” no segundo tempo. O goleiro adversário tirou uma, a defesa tirou outra… A torcida se animava. O coração esperava…

Cobrança de falta para o Palmeiras, a bola ficou com Diogo na área, ele deu uma pedalada e o jogador do Atlético o derrubou. Pênalti! Esse, o juiz marcou. Restava saber se ele não iria inventar uma nova cobrança, caso o Palmeiras convertesse…

Eu nem consegui olhar. Nem vi com que categoria o Henrique cobrou… só esperei os meus fones de ouvido serem invadidos pelo grito da torcida… E, finalmente, a escuridão perdia para a luz que invadia o meu (nosso) coração…

Há quanto tempo não víamos o Palmeiras reagir depois de tomar um gol… era pra glorificarmos de pé! O oitavo gol de Henrique, lindo, no campeonato, o décimo na temporada – já alcançou o “Travec”.

O dia parecia mesmo diferente. E então, Josimar, que tinha entrado no lugar de Weldinho no segundo tempo, cometeu uma falta violenta – sem intenção, diga-se de passagem, uma vez que visava/olhava apenas a bola – e foi expulso. Tá certo ele ter sido expulso, quer dizer, estaria certo se os todos os árbitros apitassem todos os jogos com o mesmo livro de regras, com o mesmo critério.

Repare bem na falta – violenta, eu sei -, que Josimar, com a intenção ou sem, cometeu:

Josimar-lance-expulsão

 

E me diga, em quê ela é diferente dessa falta em Mouche, cometida pelo jogador do Inter, que nem amarelo levou?

Mouche-atingido

Em quê ela é diferente dessa outra aqui, ainda mais violenta, cometida pelo jogador Cícero, do FluminenC (aquele mesmo FluminenC que voltou à série A, graças à punição dada à Lusa pelo uso de um jogador irregular. Punição dada pelo mesmo STJD, que agora ignora – tá com rabo preso/faz que não sabe – o jogador irregular do Corinthians)?

Cícero-voadora1

Cícero

Viu só? O jogador do FluminenC não tem nem a desculpa de que “visava a bola”.

Você se lembra dessa outra falta aqui? Por causa dela, e com o uso das imagens, Thiago Alves, do Palmeiras, foi denunciado e punido pelo STJD. Vamos ver se o STJD vai fazer com o Cícero(FLU) o mesmo que  fez com o palmeirense.

tiago-alves

Aos amigos do rei, tudo (impunidade, favores, benefícios); aos demais, as leis, as regras.

Difícil disputar campeonatos nessas condições… Revoltante perceber que as arbitragens parecem prestar serviços para determinados clubes – de onde viriam essas instruções, no caso disso ser verdade? Do mesmo lugar denunciado pelo ex-árbitro Gutemberg? Complicado imaginarmos – e temos imaginado cada vez mais – que talvez o STJD aja em função de outros interesses que não os da Justiça Desportiva…

A cada partida, o Palmeiras tem que lutar contra os adversários que vê e os que não vê…

E lá íamos nós lutar para não perder o jogo, na casa do adversário, com um jogador a menos, com um juiz “meio cego”, com todos os nossos receios… e por trinta longos minutos restantes.

Eu esperava apenas que o Palmeiras lutasse dali pra frente, e que não tomasse gol de jeito nenhum. A cada tentativa do Atlético, mesmo aquelas quase sem perigo, a espinha gelava. Era  como estar numa montanha-russa…

Mas a “sorte”, tendo como instrumento o árbitro da partida, ainda queria conspirar contra o Palmeiras.

Marcelo Oliveira sofreu penalidade clara, indiscutível – o jogador do Atlético deixa a perna para derrubar o palmeirense -, e Leandro Vuaden mandou o jogo seguir.

MarceloOliveira-pênalti1

 

Até a imprensa, que sempre ignora os prejuízos sofridos pelo Palmeiras, que fez que nem viu a penalidade sofrida por Henrique, concordou:

MarceloOliveira-pênalti2

O Palmeiras sofre três penalidades, e o árbitro, que está em campo para marcar todas as que forem cometidas, marca uma só. Acho que, para o Palmeiras,  de cada duas ou três penalidades sofridas, a arbitragem pode marcar só uma. Deve ser por cota. E a cota do Palmeiras diante do Atlético foi de 1/3.

Por nossos méritos, poderíamos ter saído com a vitória, mas por méritos do apito, tivemos que dar graças a Deus por sairmos com o empate. Na conta de quem fica isso?

Os guerreiros palestrinos – sim, eles foram guerreiros -, mais equilibrados psicologicamente, seguraram o seu pontinho, não deixaram que o adversário e nem o juiz o tomassem, e o trouxeram para casa.

E é assim que tem que ser de hoje em diante, Verdão, na raça!

Valeu, Dorival! Quebramos a maldita sequência de derrotas! Esse “sangue de Dudu” tem poder!!

100Anos-Brasão