Todos nós palmeirenses reclamamos do exagero da imprensa, em relação ao gol que doamos à Ronaldo. Os gambás conseguiram EMPATAR (!!) com o LÍDER PALMEIRAS e comemoram como se fosse Copa do Mundo. Tem que comemorar mesmo! Foi o mais perto, de uma vitória, que conseguiram chegar, desde 2006. Se é prá ser FREGUÊS, tem que ser FIEL, não é mesmo? E de carteirinha. E como diz um amigo meu: “Time grande lamenta empate, time pequeno comemora”.

Mas a imprensa… essa sabe das coisas e finge não saber. Está sempre adorando o deus “dinheiro” e seus bezerros de Ouro. Não importa quanta informação soneguem ao torcedor ou quantas outras sejam “plantadas”, ainda que inverídicas. Mas nem todos os jornalistas são iguais. Vejam um trecho de uma notícia lá do Recife, sobre o gol do ex-jogador em atividade, notícia de alguém que, sem torcer, viu apenas o ocorrido:

“A imprensa esportiva brasileira, que tradicionalmente age muito mais como torcida organizada, ostensivamente colocada a serviço de cartolas,dos clubes e dos empresários de jogadores *(olha os Bezerros de Ouro, aí!), dessa vez se superou. A forma histérica como foi tratado o gol feito por Ronaldo contra o Palmeiras,no último domingo, é a prova definitiva de que o compromisso com a informação não é mais prioridade para nossos narradores e cronistas esportivos.

Teve até mesmo uma “figurinha carimbada” *(leia-se Luciano do Valle) dos meios futebolísticos que chegou ao cúmulo de, durante sua transmissão, afirmar textualmenteque o gol de Ronaldo era “a prova de que Deus existe” . Muita calma nessa hora! Vamos deixar o Ronalducho jogar mais algumas partidas, não só para ver se ele realmente está convicto de que quer trocar a doce boemia pelos encantos da bola, como também para ver ser ele agüenta, pelo menos, disputar uma partida inteira.

O interessante é que durante todo esse episódio, nenhum narrador ou comentarista abordou a irresponsabilidade de Ronalducho ao “escalar” o alambrado após o gol, promovendo uma situação que poderia ter terminado em tragédia. Afinal, a carcomida cerca que separa o campo da torcida, que não foi feita para agüentar aquele peso todo, acabou caindo por cima da torcida, criando uma óbvia situação de risco.”  –  wiki repórter /Júlio Ferreira/Recife-PE

Uma postura imparcial, de alguém que se constrangeu com o exagero, e não é torcedor do Palmeiras. Alguém que analisou os fatos como eles realmente ocorreram.Por aqui, o que vimos e ouvimos foi espantoso. Os “lambe-botas” de cartolas, clubes e empresários de jogadores, se superaram. Luciano do Valle, chegou a dizer que o gol do Ronaldo é “a prova que Deus existe”. Ninguém disse isso quando Marcos, após inúmeras contusões, voltou e foi campeão Paulista, né? Ele que se esforçou prá voltar, que sofreu e não ficou badalando em boates enquanto o time estava concentrado. Acho que prova maior da existência de Deus, é ser narrador esportivo, um cara que não sabe nem o nome dos jogadores que atuam nas partidas que ele narra. Outros chegam ao cúmulo de colocar o Ronaldo – que ainda não jogou uma partida inteira sequer – na seleção brasileira. Não é a toa que ela é chamada de SeleNike… O juiz (que nem citou o queda do alambrado), já foi devidamente premiado por isso com uma matéria no Globo Esporte de hoje. O mesmo juiz tão criticado por não ter “sensibilidade” ao dar amarelo pro pobre do Ronaldo. Esse jogador tão esforçado… as boates de Sampa que o digam.

Mas de tudo o que li e ouvi, o mais espantoso e por que não dizer, de embrulhar o estômago, partiu de ninguém mais que Mauro Betting. Ele, que se diz palmeirense, teve a ousadia de dizer que  o gol foi o menos doído, porque ele é Ronaldista. É mole? Ele pode ser simpatizante  mas, torcedor? Jamais! Torcedor palestrino não deixa de ‘sentir’ gol de time adversário contra o Palmeiras, porque é fã do jogador do outro time. NUNCA! Esse ‘palmeirense’, que em 2008, fez cálculos e mais cálculos (que nos prejudicaram), para provar que o Palmeiras era ajudado pela arbitragem; o mesmo que disse que o título de 51 não representa um Mundial, de palestrino não tem nada (pelo menos eu acho), a não ser o grande jornalista e pai Joelmir Betting. Será que Joelmir comemorou o gol dos gambás? Duvido muito. E duvido também que o livro que Mauro Betting vende agora, seja o preferido da coletividade palmeirense. Duvido mesmo…

*(Observação da Clorofila)