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Fui para o jogo do Verdão, no sábado, com uma expectativa diferente. A Pró-Palmeiras, grupo do qual eu faço parte, tinha recebido um pedido: crianças de uma Ong, localizada em Francisco Morato, tinham como sonho assistir a um jogo do Verdão. Nos mobilizamos, o Palmeiras ajudou com os ingressos e, no meio da tarde, uma van foi até Francisco Morato buscar as crianças e seus acompanhantes para levá-los até o Canindé. Que alegria! Para as crianças da Ong e para as “crianças crescidas” da Pró.
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E foi com a expectativa de ver esses meninos felizes, e do meu time conquistar mais três pontos, que eu me dirigi ao Canindé. Ao chegar, com os amigos da Pró, fomos até a van que já se encontrava no estacionamento. De lá saiu um bando de crianças, com idade entre 10 a 12 anos, carinhas pintadas de verde, um pouco tímidas a princípio, mas muito felizes. Daquelas felicidades que a gente não pode e não quer esconder.
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A primeira pergunta que me fizeram: “A gente vai poder entrar com os jogadores?” Que dor no coração ter que dizer-lhes que não poderiam, porque precisariam estar uniformizadas. Dissemos então, que talvez fosse possível numa próxima oportunidade, e lá fomos nós, levar a criançada prá dentro do estádio. Com olhinhos acesos elas iam olhando tudo à sua volta e tagarelando umas com as outras. Uma delas, ao ver tanta gente na rua, exclamou: “Olha quanto palmeirense!”
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Eu tinha me separado do grupo, porque teria que entrar por um outro portão, mas soube depois que os meninos tinham encontrado a Assessor de Imprensa, ganhado capas de chuva (de uma integrante da Pró)) e escrito bilhetinhos que seriam enviados aos jogadores… Quando os reeencontrei, já estavam na bancada, embaixo da enorme bandeira de uma das organizadas,  felizes da vida. Mas resolvemos mudar de lado e nos sentarmos na bancada que fica atrás do banco de reservas.
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O frio era cortante e uma garoa fininha tinha começado a cair… O time do Atlético entrou em campo. E tome vaia! A garotada acompanhava a torcida. Felipão e Murtosa entraram primeiro. Nós aplaudíamos, gritávamos o nome do nosso técnico. E então veio o Palmeiras! Kleber, Marcos, Danilo… vestindo a  nova camisa, surgiam à nossa frente. As crianças, com olhos brilhantes de alegria, desceram correndo até a grade e foram ver os ídolos de pertinho.
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O jogo então começou. Só dava o Palmeiras, comandando as ações da partida. Mas, com o time se ressentindo de alguém para armar o jogo, para criar as jogadas, nossos lances mais perigosos saíam dos pés de Marcos Assunção, nas bolas paradas. Aos 7′, o goleiro mandou para escanteio uma bela cobrança de Assunção. A velocidade, habilidade e vontade de Cicinho eram um diferencial lá na direita. Kleber, em jogadas individuais, também tentava conduzir as coisas. Só que faltava habilidade para os nossos atacantes lá na frente, na hora da conclusão. Faltava (ainda) acertar aquele último passe…
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As chances surgiam… Aos 23′, depois de bela jogada entre Patrik e Adriano, Cicinho mandou pro gol, mas o goleiro defendeu. Em seguida, Kleber tocou para Gabriel, que foi derrubado na área. Juiz e bandeirinha fizeram de conta que não viram. Ainda não revi o lance, mas achei que foi pênalti. A torcida xingava, e a garotada também! Paulo Baier também era muito “festejado”…  (Àquela altura da partida me parecia que todos os nossos pequenos amigos, sem exceção, eram palmeirenses.) Antes que o juiz encerrasse a primeira etapa, Patrik teria uma grande chance que, cara a cara com o goleiro, chutaria para fora… E o “9” que Felipão tanto pediu, estava desperdiçado lá no banco. O meia de criação também. Vai entender…
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Veio a segunda etapa e, embora o time adversário tivesse voltado mais disposto a atacar,  o Palmeiras continuava mandando no jogo. Gabriel jogava muito bem! Tinha algo diferente em sua postura, ele parecia mais maduro, sei lá… O time dos poodles, que tinha feito muitas faltas na primeira etapa, voltou batendo do mesmo jeito e desperdiçando algumas finalizações. Numa tentativa, Marcos fez belíssima defesa. A torcida empurrava o Verdão e cantava, ÔÔÔ VAMOS GANHAR, PORCOOO! Eu olhava prá trás e as crianças, segurando os sacos de pipoca que um amigo tinha providenciado, cantavam também! Teve um momento em que algumas delas desceram e foram na grade gritar o nome de Marcos. Ele se voltou e acenou fazendo sinal de positivo. Imaginem o significado desse gesto? Receber atenção do maior goleiro do mundo, um pentacampeão mundial? Tão lindo! As ‘crianças crescidas’ da Pró, sentiam o coração aquecido com aquela imagem, com a alegria daquelas crianças…
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Felipão então, resolveu chamar W. Paulista pro jogo, no lugar de Adriano que não rendia o esperado. Aí sim! Se íamos ganhar um atacante, o time adversário ia perder um jogador. Rômulo acertou o rosto de Kleber e foi, acertadamente, expulso. Felipão colocou Lincoln no lugar de Patrik. Achei que o time ficou mais acertado. O perigo que o Palmeiras levou ao gol do Atlético, durante toda a partida, me pareceu se tornar mais real. E então, nosso treinador sacou Cicinho para a entrada de Chico. Eu não entendi aquela substituição e reclamei. Tirar logo o Cicinho, que estava tão bem?
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Mas Felipão tem estrela!  E Chico também! Na sua primeira partida, diante de seu ex-clube, após cobrança de escanteio de Assunção, o volante ganhou dos zagueiros e, de cabeça, marcou o seu primeiro gol com o manto esmeraldino. Festa nas arquibancadas!! Esquecemos até do frio. Que alegria ver meu time à frente no marcardor, que maravilha poder compartilhar aquele momento com a garotada! O jogo terminaria assim, com 1 x 0 para o Palmeiras que, com 7 pontos conquistados dormiria na liderança do campeonato.
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Durante todo o tempo em que estive no Canindé, não pude deixar de pensar, e de tentar avaliar, o que significava aquela noite para a garotada… Uma coisa tão corriqueira prá nós, ir ao jogo, e tão inacessível para aquelas carinhas pintadas de verde, que mal percebiam, tamanha era a alegria, o frio glacial que fazia no Canindé. Eu só rezei muito para que aqueles meninos, que viviam uma tarde e noite diferentes, não sentissem muito frio e para que pudessem ver uma bela defesa do Santo  e um gol do Palmeiras. E ELE me atendeu!!! Eles sairiam dali com frio, mas felizes e cheios de coisas para contar…
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Ao me despedir do pessoal, beijei todos os meninos e olhei bem na carinha de cada um. Não sou capaz de expressar aqui o que vi naqueles olhinhos… Diga-se, de passagem, nos olhos dos adultos que os acompanhavam também.
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Queria poder ter sido uma mosquinha para ouvi-los falando a respeito, depois que foram embora…

Era dia da apresentação de Valdivia para a torcida. Um frio glacial tomava conta de São Paulo. Só os ‘parmeras’ mesmo para sair de casa, com um tempo desse. E só parmera mesmo, para levar tantas crianças recepcionar El Mago. Pena que o Palmeiras não pensou no torcedor em nenhum instante… Promoção no Setor Laranja, na frente do qual, nos disseram, o Mago seria apresentado. Que nada! Valdivia entrou no campo, lá longe, de frente para as tribunas e cabines de imprensa (de costas para o Setor Laranja), recebeu a camisa das mãos do Divino Ademir da Guia (um momento tão lindo, tão especial, e a torcida mal pode acompanhar) agradeceu, acenou para os torcedores e saiu. Nem uma volta no campo, para ser visto e homenageado pelos seus torcedores, ele deu. E nós (numeradas, arquibancadas), ficamos com aquela cara de quem foi logrado, de quem caiu no conto da apresentação. Quem é que “organiza” uma coisa dessa?? Decepcionante! Não sei como o Palmeiras consegue errar tanto com o seu torcedor…

Frustrações à parte, chegou a hora do jogo. O adversário era o Atlético/PR. Depois da bronca de Felipão da lavagem de roupa que o elenco promoveu, será que a bendita vitória chegaria? Eu achava que sim, afinal, Valdivia (como é maravilhoso tê-lo de volta!) tinha pisado no gramado e, tava na cara, já nos trouxera sorte! Felipão, sem poder contar com Kleber,  tinha feito alterações muito significativas no time. Pensando uma formação diferente, ele barrou os titulares Vítor, Pierre e Ewerthon e desenhou um 3-5-2.  Ao lado de Danilo e Maurício Ramos, Felipão escalou o estreante Fabrício, como um terceiro zagueiro (que muitas vezes aparecia na lateral esquerda cobrindo Rivaldo). Colocou em campo Márcio Araújo, pela direita, e  Rivaldo pela esquerda. Na tentativa de equilibrar as laterais, Felipão ia procurar fortalecer o jogo pelo meio para, quem sabe, facilitar a criação das jogadas ofensivas. Edinho e Marcos Assunção, de características bastante distintas, seriam os volantes;  Tinga, na meia; Luan e Tadeu (oh my God!) no ataque e Marcos, recuperado, de volta ao gol.

A torcida recebeu o time, com o amor de sempre, as comemorações de sempre… E nem deu tempo de enfiarmos as mãos nos bolsos, para esquentar, o Palmeiras foi prá cima e, num passe maravilhoso de Tinga (guarde esse nome), Danilo subiu mais que todo mundo  e, de olhos bem abertos, cabeceou na diagonal, sem chance alguma para o goleiro do Atlético. Que gol mais lindo! Danilo parece ter um prazer especial em marcar gols no seu antigo cluble, que o deixara encostado, treinando em separado… Olha só o craque que deixaram escapar!

O Palmeiras, focado, determinado, continuou em cima do Atlético, e aos 15′, numa cobrança de falta de Assunção, Tadeu desviou de cabeça e a bola passou raspando a trave. Mas, aos poucos, o Palmeiras foi recuando e dando espaços para o adversário. Aos 28′, Marcos espalmou um chute de Branquinho; na cobrança, o Santo, em grande forma, espalmou mais uma vez. O Atlético não levava muito perigo e, por isso, o time de Palestra Itália tentava surpreender nos contra-ataques. A torcida empurrava o time e não parava de cantar. O frio era cruel, congelante!

Veio o segundo tempo e o Palmeiras voltou sem nenhuma alteração. Do lado adversário, Carpegiani, que já havia feito uma substituição ainda na primeira etapa, sacou Guerrón e colocou Maikon Leite. O Palmeiras veio pressionando o Atlético mas,  aos 2′, Tadeu que já levara amarelo, ao disputar uma bola pelo alto, com Deivid, abriu demais os braços e tomou o segundo cartão, deixando o Palmeiras com 10. Era só o que faltava!! Eu, de onde estava, achei que ele não mereceu o cartão, mas o fato era que agora íamos jogar com um a menos (com Tadeu em campo já era mais ou menos isso, né?). Carpegiani aproveitou a deixa e mudou mais um.

Só que o Palmeiras continuou no controle da partida e Rivaldo quase faz o segundo, mas dominou mal dentro da área dos ‘poodles’; depois foi Luan (que tem qualidade, mas precisa  tocar a p…. da bola de vez em quando!) quem desperdiçou um contra-ataque. Aos 10′, Marcos teve que espalmar uma cabeçada de Bruno Mineiro. O frio era absurdo! Mesmo estando bem agasalhada, eu mal podia suportar. O Palmeiras pressionava, mas  o gol, nada de sair. Que saudade do Kleber…  Aos 18′, Assunção (seu futebol vem crescendo sob o comando de Felipão) cobrou uma falta lindamente e a bola, caprichosa, acertou a trave. Felipão então, sacou Luan (bastante apagado) e trouxe Ewerthon pro jogo. Logo a seguir, o juiz resolveu expulsar Felipão (o STJD quer dar 6 jogos de suspensão a ele, mas a briga da gambazada, em campo, parece que os “homens” do tribunal fingiram não ver). Aos 29′, Assunção (de novo) cobrou escanteio na cabeça de Maurício Ramos, a bola passou pertinho… Durante todo o tempo em que buscávamos o segundo gol para sacramentar a vitória, uma personagem se destacava: TINGA!!  Numa disposição absurda, ele chapelava,  driblava, desarmava, e fazia belas jogadas. No momento em que mais precisávamos, Tinga incendiou o time e levantou torcida! Que bela contratação! Fiquei encantada com ele!

E, se a noite era de Tinga, tinha que ser dele a jogada para o segundo gol… 30′, e ele recebe na direita; vê o atacante se colocando e num belo passe, encobre dois adversários para servir o companheiro. Ewerthon só teve o trabalho de encher o pé e correr prá galera! Era o segundo do Palmeiras! Ewerthon comemorava com raça, batia no peito, mostrando para a torcida que ele quer, sim, o lugar no time! Nas numeradas, Felipão comemorava como se fosse um torcedor!! O  nosso coração se aqueceu com aquele gol que matava a partida. Mas só o coração, viu? O frio castigava os palestrinos… Falta muita coisa ainda, eu sei, mas é o nosso Palmeiras voltando…

Foi uma bela vitória, não podemos negar. Ainda que o adversário fosse fraco, o Verdão venceu e convenceu! Jogou 45 minutos com um homem a menos. Mostrou a “cara” do Palmeiras que tanto o torcedor queria ver, mostrou o “nosso” Felipão no comando, cobrando time, árbitro e torcida; nos mostrou Danilo, o nosso zagueiro artilheiro, trouxe  Marcos de volta, seguro, preciso; nos apresentou Fabrício e, principalmente, Tinga!!  Tô botando a maior fé nesse time,  na segunda partida diante do Vitória, pela Sulamericana.

VAMOS LÁ PALESTRINO, TORCER  É O QUE FAZEMOS DE MELHOR!! QUE, NA QUINTA -FEIRA O PACAEMBU SEJA PEQUENO PARA A FORÇA DA QUE CANTA E VIBRA!!

P.S. Ajuda aí Deus, por favor, que na segunda fase tem Valdivia e Kleber!!!

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E agora? O que é que a gente faz com essa dor? Depois de uma noite insone, um dormir e acordar incessantes, coração despedaçado, remoendo os fragmentos de um pesadelo,  sentindo uma inquietação e um pesar imenso, acordei como se tivesse morrido um pouquinho. E agora, lá vai a torcida palestrina (em sua maioria), fingir uma indiferença que, na verdade não sente,  e apenas usa como defesa, para essa dor que não para de doer…

Indiferença, que nos ajuda a a “fazer de conta” que não percebemos que a mentalidade e incapacidade de nossa diretoria, o  seu ‘não delegar funções’, ‘não abrir espaços’ para que outros nomes surjam, têm levado o Palmeiras à mesmice das escolhas erradas, à falta de títulos, já por tantos anos. Os torcedores, há muito desorientados, nem se dão conta que não conseguem mais ver com clareza. Cada hora é um, o vilão  escolhido. Luxemburgo (prá mim, era vilão, sim!), Alex Mineiro, Elder Granja, Martinez, Leandro, Keirrison, Muricy, Vágner Love, Armero, Diego Souza… E eles vão saindo do time, impregnados da raiva do torcedor e nada muda… Porque não são (não eram) eles os nossos reais problemas. Diego (que vai embora) não estava ontem. Será que ele teria perdido o pênalti? Sem ele, jogamos melhor?  Mudou alguma coisa? Quem assistiu à partida sabe que a resposta é não! Jogamos como sempre… SEM FIBRA, SEM ALMA!

O juiz tinha acabado de apitar o final de jogo e as lágrimas, que eu tanto segurei, surgiram num repente. Pobre Marcos… Depois de ter feito uma partida e tanto, lá ia ele, mais uma vez, ter que ‘segurar a bucha’ da incompetência de tantas pessoas e da incapacidade de outras… E nós, torcedores, quanto mais teríamos que aguentar??

O jogo até que começara bem. O Palmeiras, que foi a Goiás, jogar como time pequeno e com o regulamento debaixo do braço, parecia estar tranquilo. Não sofria muitas investidas no primeiro tempo e, mesmo perdendo alguns gols (como é de praxe nos dias atuais), se mantinha com o comando da partida. Se é que um time “incompreensível” como o nosso, possa realmente estar no comando de algo. Marcos estava lá, seguro, e honrando a camisa. Outro que honrava o manto era Armero… que espírito de luta ele tem! E como o Atlético não vinha prá cima buscar a vitória e o Palmeiras, não era capaz de fazer um único gol e matar a partida (né Robert?), o primeiro tempo terminou no 0 x 0.

Veio o segundo tempo  e dois fatos mudaram  o ritmo da partida: a expulsão de Pierre e a entrada de Elias, no Atlético. O time da casa veio prá cima. E o nosso ininteligível Palmeiras, de tática e estratégia  confusas, deixou o Atlético gostar do jogo e começou a ficar acuado. Nossa defesa começou a ter um trabalhão! Ainda bem que a gente tem Marcos…  Ele pegou muito! Mas o Santo, pego no contra-pé, não pode evitar o gol do dono da casa. E o Palmeiras não teve competência para deixar o seu na rede adversária.. E a decisão foi para os pênaltis…

O palestrino ficou esperançoso; embaixo das traves a gente tinha Marcos. E ele não decepcionou. Pegou três penalidades!!! Mas os incompetentes Danilo, Ivo, Figueroa e Cleiton perderam 4!!! Só Ewerthon conseguiu converter! Nosso “ilustre”, incapaz e burro técnico, tinha tirado (WHY?) Lincoln e Marcos Assunção (bons cobradores), para a entrada de Ivo e Figueroa, que desperdiçaram os seus. A cada erro nosso, Marcos nos salvava com uma defesa.  Até pênalti com paradinha ele pegou!  Tava 1 x 1 quando Cleiton  foi para a última cobrança. Pensei comigo, “agora ele guarda, Marcos pega de novo, e fim de papo”. Mas não é que ele cobrou com a maior displicência e nas mãos do goleiro, como se ainda jogasse no Figueirense?   ( É… quem nasceu prá coadjuvante…) Elias então, marcou o dele e matou o Palmeiras, na Copa do Brasil! Matou o palestrino (que não pode fazer mais, a não ser que calce chuteiras e entre em campo) de tristeza e vergonha! 4 penaltis desperdiçados, é demais!! Desapontado, ferido, abandonado, o torcedor se pergunta:  “O QUE FIZERAM COM O MEU PALMEIRAS? QUANDO O TRARÃO DE VOLTA??” A resposta é apenas silêncio…

Em meio à essa catástrofe, enquanto enxugávamos as nossas lágrimas,  os gambás entravam em campo (Graças a Deus!) para enfrentar o Flamengo e buscar o que sabiam que não iriam encontrar… Para fazerem com que por algumas horas, ou mesmo um por dia,  o palestrino pudesse voltar a rir. E Libertadores e Gambás são coisas que  simplesmente não combinam. Até que eles deram a impressão que podiam mudar a escrita.;fizeram 2 x 0, mas Vagner Love (EIS AÍ O MOTIVO PARA BELLUZZO TRAZÊ-LO DE VOLTA AO BRASIL!!) deixou o seu na rede gambá e acabou com o sonho  da galinhada!   Eles estão tão acostumados com as desclassificações, que nem quebraram o Pacaembu dessa vez…  E já diz o velho ditado: P….. Q….. P……..! LIBERTADORES O CU RINTIA NUNCA VIU! E NEM VAI VER!! hahahaha

Eu sei que perder uma Libertadores é humano, e perder todas é…. CORINTIANO!!  E  como diria Valdivia: TCHUUUPA GAMBÁ!!

Mas eles não desistem! Com a camisa “loteada”, sem Copinha, sem Carnaval, sem Paulistão, sem César Cielo, sem Vagner Love (hahaha), sem Riquelme, sem Stock Car, sem “istádio” e sem Libertadores, o alvo agora é outro:

marcelinhodanadosfamoso

E como dizem que rir é o melhor remédio…  NUNCA VAMOS PARAR DE RIR!!!  UHAUAHUAHAUAHUH

ATT373726

agenda


cHORAGAMBÁ

 

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Jogamos na quarta, diante do Cruzeiro, e no sábado, olha lá o Verdão em campo, outra vez. Mais uma vez estaríamos desfalcados… Pierre, Wendel, Cleiton Xavier, Armero e Danilo. Jogadores importantes. Danilo, então, faria uma falta danada. Essa bendita cláusula contratual que não deixa jogador emprestado, atuar contra ex-time, ia nos tirar o melhor dos zagueiros. Ia… porque a nossa diretoria resolveu pagar os R$100 mil da multa exigida pelos poodles(Atl/PR), para que Danilo pudesse jogar. Mais a frente veríamos que foi uma sábia decisão.

Turiassu lotada de “parmera”, como sempre. Que gostoso é estar lá. O Palmeiras precisando da vitória para abrir seis pontos dos embusteiros bambis e sete do Inter. E também, jogando em casa, não podemos perder pontos. Entrei no estádio faltando um pouco mais de uma hora para o início da partida. E os torcedores vinham chegando… Na horado jogo começar o Palestra estava quase lotado. Mais de 24 mil apaixonados esperavam pelo líder do campeonato. Que festa linda quando o time, de azul, entrou em campo. De arrepiar!

O Palmeiras conduzia a partida, mas não jogava bem. Quer dizer, não dava show, que é como a maioria de nós,  torcedores classifica o “jogar bem”. Jogar bem, na verdade, é vencer e amealhar os 3 pontos, ainda que prejudicado com as datas de jogos, ainda que desfalcado, ainda que o juiz “mine” a partida. E foi o que fizemos. Com muitas jogadas pelos setores de Marcão e Figueroa, o Verdão ia buscando espaços. Vagner Love esteve marcadíssimo o jogotodo, mas ajudou o time demais. Diego não foi muita coisa. Em compensação… Marcos, Danilo e Figueroa  deram os números da partida.

Marcos, quando exigido, foi o São Marcos de Palestra Itália. No final, quando já tínhamos a vantagem, ele cresceuainda mais. Seguro, gritando com o time, chamando a torcida. Só ele, mesmo! Figueroa fez uma bela partida, marcou seu primeiro gol, deu a assistência para o segundo, apoiou e, a meu ver ganhou a camisa titular. Somos um time e cada qual tem o seu dia de decidir, de resolver. E hoje, R$100 mil nos deram os três pontos. A diretoria,pagou a multa e colocou um gigante em campo. Motivadíssimo, contra o ex-time que não o queria mais, Danilo só não fez chover, porque até a lua queria ver o Palmeiras, de azul, dar mais um passo em busca do título. O zagueiro, deu um lindo passe para colocar Figueroa de frente pro gol de Galatto e abrir o placar. A festa que já era linda, se tornou ainda maior. No segundo tempo, Danilo teve a infelicidade de tocar contra o gol de Marcos, no empate dos Poodles. Mas a noite era dele…

Iluminado, depois do escanteio cobrado por Figueroa, Danilo brincou de centroavante e guardou o segundo. O Palestra explodiu! Minhas lágrimas caíam, sem o menor pudor, ainda que eu quisesse escondê-las. Meu time mais líder do que nunca! O Atlético, ferido de morte, veio prá cima. Marcos estava lá. Ficamos aflitos com a pressão do Atlético. Cada jogador defendia o seu espaço como verdadeiros guerreiros e, na bola mais perigosa, que tinha o rumo certo, depois de Marcos estar batido, um pé apareceu e garantiu os três pontos. O pé de Danilo… Não dá para explicar o que foi esse lance. A alegria nas arquibancadas, a alegria do jogador que se viu valorizado (E TEM QUE SER CONTRATADO!) e respondeu com uma partida maravilhosa, uma vibração sem limites. Valeu, diretoria! valeu, Danilo.

VALEU, PALMEIRAS!!! O CAMPEONATO BRASILEIRO JÁ ESTÁ DOBRANDO A ESQUINA DA TURIASSU! QUE SE ABRAM OS PORTÕES…

Hoje tem Palmeiras! Hoje tem emoção, garra e muita vibração em campo. Diante do Atlético/Pr, nosso time,  unido, segue em busca do título. E nós vamos com ele. Sem Danilo, Armero, Cleiton Xavier, Pierre… Wendel talvez não jogue, também… Mas não importa quem vai vestir a camisa. É a verde-esmeralda mais linda do mundo? Então a gente morre por ela. Nossos craques querem o título, e nós também.

Se cuidem Poodles, o Campeão Brasileiro pede passagem…

Tá tão pertinho agora Verdão…  Vamos buscar! No peito e na raça, contra tudo e contra todos, como só o Palmeiras sabe! Vamos ferver o Caldeirão de Palestra Itália! Que se danem os juízes, a impren$inha, os bambis, os comentaristas e quem mais que queira nos atrapalhar. Que essas imagens se repitam por todos os jogos que restam até chegarmos ao jogo das faixas. FORÇA, PALMEIRAS!! FALTA POUCO!! O TÍTULO DO BRASILEIRO TÁ LOGO ALI…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=HL1sb-BCBrg[/youtube]

ATENÇÃO:

Para a partida deste sábado (26), contra o Atlético-PR, o torcedor palmeirense ganhou mais um ponto de venda para comprar seus ingressos: é a Loja A Esportiva, que fica na Praça Samuel Sabatine, 2000 – Loja 64, em São Bernardo do Campo-SP. As vendas nesse ponto, no entanto, só iniciam na quinta-feira. Confira todos os detalhes da venda de ingressos abaixo:
 
Os ingressos para a partida entre Palmeiras x Atlético-PR, que acontece neste sábado (26), às 18h30, no estádio Palestra Itália, pelo Campeonato Brasileiro, estarão à venda a partir desta quarta-feira (23) no estádio Palestra Itália. Nos outros 5 postos [ver relação abaixo], as vendas começam a partir de quinta-feira (24). A carga total é de 27.135 ingressos.

No estádio Palestra Itália, as vendas acontecem na quarta, quinta e sexta-feira, sempre das 10h às 17h, e no sábado, das 10h até o início da partida.

Os ingressos também estarão à venda em outros 5 postos de venda, mas em horários diferentes, somente na quinta e sexta-feira. No sábado (26), os ingressos SÓ SERÃO VENDIDOS no estádio Palestra Itália.

Os valores dos ingressos são:
Arquibancada – R$40 (R$20 meia-entrada)
Numerada Descoberta – R$80 (R$40 meia-entrada)
Numerada Coberta – R$120 (R$60 meia-entrada)
Setor Visa: R$ 100,00 (R$50 meia-entrada) + taxa
Camarote Premium: R$ 180,00 (R$90 meia entrada)

Os ingressos do Setor Visa devem ser adquiridos pela internet, pelo site www.futebolcard.com.br. Para efetuar a compra, é necessário que o cliente tenha o cartão de crédito com a bandeira Visa.

***Os ingressos para o Camarote Premium devem ser adquiridos no Palestra Itália. Para fazer a reserva, o telefone de contato mudou,agora o telefone é o 3874-6500, ramal 8139. Para fazer um tour pelo camarote premium acesse o site oficial.

Além do estádio Palestra Itália, os 5 postos de venda para a torcida
do Palmeiras são:

– MCS Shopping Tatuapé- Rua Dr.Domingos Agostim, 91 – Lojas M25 e M26 – piso metrô
Horários: quinta e sexta-feira, das 10h às 22h

– MCS Osasco Plaza – Rua Antônio Agu, 300 – Loja 217 Dentro
Horários: quinta e sexta-feira, das 10h às 22h

– MCS West Plaza – Av.Antártica, 380 – Loja 4120, Bloco A, Piso 3
Horários: quinta e sexta-feira, das 10h às 22h

– MCS West Plaza – Av.Antártica, 380 – Loja 1.102, Bloco A PZ T
Horários: quinta e sexta-feira, das 10h às 22h

– MCS Paulista 1 – Av.Paulista, 2300
Horários: quinta e sexta-feira, das 10h às 20h

É importante ressaltar que a carteirinha de estudante e/ou aposentado terá que ser obrigatoriamente mostrada no ato da compra nas bilheterias e também nas catracas de acesso ao estádio, inclusive no Setor Visa.

Obs. Vale lembrar ao torcedor que a Outplan e o Palmeiras sempre colocam os ingressos à venda 72 horas antes da partida. Para garantir o acesso aos jogos, o torcedor deve adquirir seus ingressos sempre nos postos de venda oficiais citados acima.

IMPORTANTE: A Sociedade Esportiva Palmeiras não vai mais comercializar os ingressos da Empresa Ingresso Fácil.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS

Estão vendo? Vocês reclamaram e o Palmeiras atendeu. Agora o pessoal do ABC tem um ponto de venda, novamente. Então, booora comprar os ingressos, palestrinos! Mas, nesse ponto, é só a partir de amanhã (quinta-feira), hein?