Palmeiras x Botafogo estrearam na Copa Sulamericana 2012, jogando na Arena Barueri. Pouco mais de 3,8 mil torcedores foram assistir à partida. Não sei qual a vantagem de se pagar um aluguel mais barato, não ter o estádio cheio para pressionar o adversário, e ficar com uma merreca de arrecadação. No horário das 21h50, num estádio muito distante da linha mais próxima do metrô, o torcedor não vai mesmo! E é fatal que, com público cada vez menor, menor também seja o interesse da TV em transmitir os nossos jogos.  No final das contas, não é ruim apenas para o torcedor.

Numa coincidência nada coincidente, Roberto Braatz ia bandeirar a segunda partida seguida do Verdão. Estranho que “sorteiem”, por duas vezes seguidas, para um jogo do Palmeiras, um bandeira que processa o seu técnico. Total falta de bom senso dos homens do futebol, não é mesmo? Mais estranho ainda, é esse bandeira, na partida anterior, diante dos jogadores palestrinos, ter chamado o Palmeiras de “time de merda” (só os jogadores vão ao tribunal quando ofendem árbitros?). Imaginem com que espírito e boa vontade ele assinala os lances e jogadas da equipe que ele chama de “time de merda’! Quando ele tiver dúvida num impedimento, será que ele apitará favoravelmente ao time, que ele diz que é “de merda”, ou vai deixar o seu desprezo apitar? Não é difícil a gente saber a resposta… Felipão, por cautela, nem no banco ficou

O primeiro tempo foi meio esquisito. Apesar da disposição dos nossos marcadores, a movimentação e velocidade dos jogadores do Botafogo os deixou perdidos, e, por isso, o time carioca criava muitas oportunidades. Bruno,  (e eu  também) levou um baita susto com uma bola na trave. Minutos depois, num lance extremamente perigoso, Vítor Junior entrou na área e chutou forte, Bruno saiu pra fechar o ângulo e fez uma baita defesa! Nosso goleiro vai se firmando a cada dia.

Felipão optara por Mazinho, Maikon Leite e Barcos. Obina, para minha tristeza, e a de quem acha que ele e o Pirata têm que jogar juntos, ficara no banco. Mazinho, mais recuado, não conseguia armar o time, e o Palmeiras criava muito pouco. Barcos voltava bastante para buscar o jogo, e ao Verdão sobravam as cobranças de Assunção. Mas o jogador, após 20 dias parado, parecia meio sem pontaria e não levava perigo ao gol do Botafogo.

E que dureza acompanhar os comentários de “Máguio Serguio” e Simon na transmissão da Fox…  A torcida pelo time carioca era um desrespeito ao torcedor palestrino que, apesar de esquecido pela TV, com toda certeza, era maioria na audiência.

Simon, aquele mesmo que nos roubou sem anestesia, diante do Fluminense, no brasileirão de 2009, quando anulou um gol legítimo de Obina, alegando que ele cometera falta, quando, na verdade, ele sofrera um pênalti, fazia a análise da arbitragem.  Mas que legal! João Bafo de Onça comentando sobre os Metralhas… Não bastasse isso, Simon, afirmou durante a transmissão, que Obina teria admitido ter cometido mesmo a falta em 2009.  MENTIRA DO SIMON,  QUE FOI DESMENTIDA POR OBINA TÃO LOGO O JOGO ACABOU! O cara nos afana, prejudica jogador, clube e torcida, inventa uma declaração que Obina não deu, tentando justificar o roubo que o Brasil inteiro viu e continua impune. MAS QUE SEM VERGONHA!

O Botafogo tinha mais volume de jogo, e o Palmeiras, que errava muito na marcação, pouco criava. Aos 38′, Felipão promoveu a entrada de Obina em lugar de Mazinho.

E o “Máguio Sérguio” que afirmava não ter o Palmeiras time para disputar a Libertadores e, por isso é que Felipão iria embora no final do ano (ele dorme com o Bigode?), se divertia fazendo piada sobre os problemas que Obina teria (tem uma ova!) com a nutricionista. Muita cara de pau de quem esquece dos probleminhas muito mais sérios que teve quando jogava bola. Probleminhas com outra “balança”…

O melhor lance do primeiro tempo foi um torcedor devolver a bola para o campo e, de uma distância considerável, acertar a cabeça do bandeira Altemir Hausmann (bem que podia ter sido a do outro). A torcida delirou! E, mesmo sem poder provar que tenha sido intencional, a polícia, com bastante truculência,  retirou o torcedor do estádio.

Mas o espetáculo que nós queríamos ver estava todo reservado para o segundo ato. E seria um show de Barcos! O cruel Pirata (vai jogar bem assim lá no Palestra), fez o Botafogo andar na prancha!

Felipão no intervalo, colocara Fernandinho em lugar de Maikon Leite que não estava jogando bem lá pela esquerda, e o Palmeiras voltou para o segundo tempo com a corda toda! No primeiro minuto de jogo, Artur desceu pela direita e cruzou; Barcos, com uma matada de peito, tirou o seu marcador e chutou no ângulo esquerdo do goleiro! MAS QUE CLASSE DE BARCOS! E QUE GOL LINDO!!!

Aos 17′, Obina recebeu um belo passe de Assunção pela direita e cruzou na área. Barcos tocou levemente de cabeça, e a bola passou rente à trave. Dois minutinhos depois, o nosso Pirata, “de fraque e cartola”, recebeu passe fora da área, matou no peito (ele é um espetáculo) ajeitou pro pé esquerdo e, mais uma vez, colocou no ângulo do goleiro do Botafogo! BARCOS, SEU LINDO, QUE GOLAÇO É ESSE? NÓS TEMOS, SIM, UM MATADOR! E ele é implacável!

“Máguio Sérguio” sem creditar ao Palmeiras o maior volume de jogo na segunda etapa, e a melhora na marcação, se lamentava que o Botafogo é que deixara de jogar.

E em campo, com dois gols de vantagem, com Bruno fazendo mais uma ótima intervenção, foi só o Palmeiras se posicionar bem na defesa, segurar mais a bola, e deixar o jogo correr.

Barcos ainda tentaria mais uma das suas… Aos 35′, fez uma bela jogada pela esquerda, deu um chapéu em Fábio Ferreira, quase estragando o penteado do moço, mas não conseguiu continuar a jogada. Uma pena…

Mas o jogo terminou com 2 x 0 mesmo! Um excelente resultado para o Palmeiras!

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E hoje tem campeonato Brasileiro!  Nas últimas partidas, a juizada anda metendo a mão no Palmeiras descaradamente e a imprensinha fazendo cara de paisagem! Com lances pra lá de absurdos, já nos tiraram muitos pontos e nos mandaram para a zona de degola. ESTAMOS DE OLHO!!

VAMOS GANHAR, PORCOOOOO!

 

Desde a hora em que acordei eu já estava na pilha… Não que eu tivesse medo dos poodles (Atl-PR), mas, sempre que se decide algo, é impossível ficar imune àquela ansiedade, àquele friozinho na barriga, àquelas coisas todas que o torcedor conhece muito bem. E estava valendo vaga na semifinal da Copa do Brasil.

Jogo na Arena Barueri… o estádio até que é legalzinho, mas como pode o Palmeiras decidir vaga num estádio onde só cabem 18 mil torcedores, onde é complicado para o torcedor chegar e, ainda por cima, no horário das 19h30? Só a nossa diretoria mesmo para dar uma dessa.

O dia custou a passar… se arrastou, longa e ansiosamente…

Alguns amigos e eu, tínhamos comprado cadeiras numeradas no setor C1 S4 -(inferior) bem pertinho do campo. Não queríamos perder nenhum detalhe… A caminho do estádio íamos  acompanhando a escalação do time. Felipão escalara Betinho!! Se ele não tinha gostado nada da contratação, me parecia estranho que escalasse o cara num jogo decisivo. Por que então, não testou o sujeito na primeira partida do Brasileiro? Vai saber… Mas, quem sabe, Betinho não se sairia bem e marcaria o gol, ou os gols (a gente sonha mesmo) que selariam o Palmeiras nas semis?

O trânsito era caótico e já nos deixava em cima da hora. No mesmo horário em que milhares de carros estão levando seus donos de volta pra casa, outros milhares de carros estão tentando acompanhar o time de coração… são os palestrinos na estrada… e que aventura!

Quando saímos da Castelo e pegamos o acesso para Barueri, já tivemos certeza que não ouviríamos o Hino Nacional. Uma baderna! A rua, cheia de caminhões estacionados por todo o seu lado esquerdo, estava parada! O Palmeiras ia entrar em campo e o desespero começava a tomar conta dos torcedores, que iam deixando seus carros na rua mesmo, e saíam correndo… Homens, mulheres, crianças, gente de todas as idades, uma correria só! O apaixonado torcedor correndo atrás do seu amor.

E os carros andavam à velocidade de conta gotas… Se antes estávamos ansiosos pelo confronto, agora já estávamos nervosos com o Palmeiras em campo e a gente ali, andando “meio metro” a cada 5 minutos e sem poder fazer nada. Não havia mais vagas para estacionar na rua. Quando chegamos na avenida do estádio (o Verdão já estava jogando, claro), havia uma fila de carros estacionados à direita e, à esquerda, barracas de comida, o que fazia com que o espaço destinado à passagem dos veículos, se afunilasse bastante.  A falta de preparo do pessoal que cuidava do trânsito era total. As luzes do estádio, logo ali à nossa frente, e não podíamos estar lá dentro. O jeito era ouvir no rádio (Betinho estava sendo acionado algumas vezes, e nada!). Que desespero!! Será que alguém vai ressarcir o torcedor, que paga por um espetáculo e não tem o direito de assisti-lo na íntegra, mesmo tendo saído de casa ou do trabalho com tempo suficiente para chegar?

Alguém nos avisou que o estacionamento do estádio estava cheio mas tinham aberto um outro naquele momento. Conseguimos estacionar e saímos correndo! Agora, de língua de fora, era só entrar e sentar nos lugares que tínhamos comprado. Setor C1 – S-4 – Fila G, assentos 195, 196…

Mas foi aí que o caos, que começara no trânsito, tomou forma! Filas imensas para entrar e funcionários perdidos, desinformados, uma confusão só! A torcida gritava lá dentro e a gente lá fora, sem saber porquê…  Nossa entrada era outra e corremos pra lá (já tínhamos nos sentado no mesmo setor antes), mas A ENTRADA ESTAVA FECHADA PARA AQUELE JOGO, nos disse um funcionário que parecia ter acabado de descer de um disco voador, tão perdido estava. Para o jogo em que teriam mais público, eles fecharam uma das entradas!

Indignados e revoltados, ouvimos ele nos dizer também, que o nosso setor, C1, já estava cheio! Como assim, cheio? Os lugares não são marcados? Uma discussão desgraçada, pessoas exaltadas, muito descaso, algum deboche e bastante má vontade dos funcionários com os torcedores, um stress FDP para quem pagou para se divertir! Os policiais diziam que nada podiam fazer. Perguntamos pelo ouvidor e nos disseram para entrar e procurar um “tal Davi”. Pegamos (furamos) a fila absurda, passamos pelas catracas e revista, mas não nos deixaram nem mesmo entrar no setor para o qual compramos ingressos. Nos mandaram para o Setor C – Superior, que nem tinha sido disponibilizado quando as vendas começaram pelo Futebol Card.

E eu não conseguia entender como um local que vende um número “X” de ingressos, pode estar lotado, se pessoas que compraram cadeiras ali, ainda estão do lado de fora. Os quatro lugares que compramos (um outro amigo, tinha comprado mais dois) tinham que estar sobrando! Perguntei para duas funcionárias, como fazer para conseguir entrar e sentar no bendito C1. Uma delas me respondeu: “iiiiiiii, fia… não vai dar não”. Xinguei, reclamei e elas me disseram que não podiam fazer nada. Perguntei pelo “tal Davi” e me disseram que “não sabiam, não”, “não conheciam”…

Naquela baderna chamada Arena Barueri, era mais fácil encontrar o Rei David reencarnado, vestindo a camisa do Parmera, do que o “tal Davi” que nos mandaram procurar. Como a prioridade era ver o Palmeiras, saímos correndo pelos corredores, subimos as escadas e chegamos na boca do túnel de acesso. E ela estava entupida!

 

Que dificuldade para atravessarmos a parede de gente! Quando nós “achamos” uns lugares (Fila C-060 – SetorC) e olhamos pro campo, o juiz apitou o final do primeiro tempo. “Taqueo…”

E o Setor C1 – Inferior, onde nos vetaram a entrada, estava cheio de lugares vagos…

Essa é a visão lá de cima, do local lá embaixo, que nos disseram que estava lotado. Filhadaputice e falta de respeito no mais alto grau com o torcedor, não é mesmo? Com que direito nos fazem isso? QUERO MEU DINHEIRO DE VOLTA!

Graças a Deus veio o segundo tempo! Estava nervosa, envenenada por toda raiva que tinha sentido até ali, mas o Palmeiras me faz um bem danado… E, torcendo, cantando, vendo o meu bem amado Palmeiras, de camisa nova (linda), em campo, aquela revolta começou a se diluir… O f@*#da era ouvir três torcedores ao meu lado (que queriam o Patrik no lugar do Mago rsrs), cantando o hino: “Torcida que ninguém passa”… “quem sabe ser brasileiro…” Tava explicado porque preferiam o Patrik…

Em campo, já nos primeiros minutos tivemos três chances. Uma com Betinho que, dentro da área, não conseguiu dominar; outra, num chute forte de Assunção, e mais uma, com o Mago lançando a bola dentro da área, mas que Leandro Amaro cabeceou pra fora. Barcos fazia muita falta. Betinho não me agradava! Intimidade zero com a bola! Não entendia porque continuava no time e o Maikon Leite no banco. Vai ver, Felipão queria ver se ele sabia marcar…  Mas o Palmeiras estava melhor na partida.

Valdivia metia umas bolas boas e nada do pessoal aproveitar. Eu não tava gostando muito do juiz, não. Fazia que não via umas faltas a nosso favor, deixou de marcar até um pênalti em Juninho. Tudo bem que ele enfeitou, mas que foi puxado, foi!

Felipão tirou Betinho e colocou Luan. Passamos, então, a ter 11 jogadores. Logo depois, Mazinho (não gostei que fosse ele a sair) deu lugar a Maikon Leite! Aí sim!  O garoto é abusado e já deu outra dinâmica à partida. Com dois minutos em campo, Maikon Leite fez uma jogada linda pela direita, deu uma meia lua e achou o Mago de frente pro gol. Quando todo mundo pensou que Valdivia fosse estufar as redes, ele tocou para Luan, na esquerda, só completar. A Arena Barueri explodiu de alegria! FESTA DA QUE CANTA E VIBRA!

(Mago, me emocionei um bocado vendo você renunciar àquele gol para servir o seu companheiro… Chorei, vendo você nos “desenhar” a Família Palmeiras… Você tem vivido tempos tão difíceis, tem sido tão cobrado que, qualquer outro em seu lugar, teria escolhido fazer o gol. Grande, Mago! Você é o cara!)

Com 1 x 0 no placar a gente tava sossegado. Aí, eu vi Felipão chamar Patrik… Me lembrei do jogo contra o Goiás e deu um medão. Mas o segundo gol saiu antes mesmo dele entrar. Depois de um chute de Luan, que o goleiro espalmou, Maikon Leite cobrou escanteio, Valdivia deu uma casquinha pra perto da primeira trave e Henrique guardou de cabeça!! GOOOOOOOOOOL DO PALMEIRAS!! Gol do time que se classificava para a semifinal da Copa do Brasil DEPOIS DE 13 ANOS!!!

E aí, para desespero de Felipão, que tirou João Vítor (aleluia) para entrar Patrik (fazer o quê?), a galera começou a gritar “Olé”, “Olé”…… E o nosso técnico ficou bravo. Eu até entendo o ponto de vista dele, mas com a torcida o papo é outro. Deixa a gente ser feliz, Scolari! Temos tido tão raras oportunidades…

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O jogo acabou… Saímos, sorrindo, leves, felizes demais! O “bigode mágico” do Mago continuou invicto, a confiança, aninhada em nosso coração, repousava tranquila, as imagens em nossos sonhos começaram a SE TORNAR mais nítidas, palpáveis…   Só o “tal Davi”, o time do Atlético e o respeito ao torcedor é que devem ter ficado invisíveis, pois ninguém conseguiu achá-los na Arena Barueri…

E QUE VENHA O PRÓXIMO!! O VERDÃO ESTARÁ PRONTO PARA MAIS UMA BATALHA!

Depois dos incidentes ocorridos na partida deste último sábado (22) na partida contra o Figueirense, o Palmeiras optou por não atuar mais no estádio do Canindé e escolheu a Arena Barueri como o local do jogo contra o Coritiba, que acontece no dia 5 de novembro, às 19h, pela 33ª. rodada do Campeonato Brasileiro.
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O retrospecto do Palmeiras atuando na Arena Barueri é excelente: em 13 partidas, o time soma oito vitórias, quatro empates e uma única derrota, sofrida para o Fluminense, por 2×1, na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2010. No total, o time marcou 27 gols e sofreu 13. O aproveitamento no estádio é de 72%.
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Em 2011, o Verdão realizou apenas um jogo em Barueri, na vitória de 3×0 sobre o Linense, pelo Campeonato Paulista. Os gols foram de Patrik (2) e Kleber, e o time jogou com Deola; Cicinho, Danilo, Leandro Amaro e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção (Chico), Patrik e Lincoln (Tinga); Adriano e Kleber (Miguel).
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A estreia do Palmeiras na Arena Barueri aconteceu na vitória de 3×1 sobre o Sertãozinho, em 17 de janeiro de 2008, pelo Paulistão. Os gols foram de Alex Mineiro (2) e William. Nessa partida, o time dirigido por Vanderlei Luxemburgo jogou com Diego Cavalieri; Élder Granja (Wendel), Gustavo, Dininho e Leandro; Pierre, Makelele (William), Martinez e Valdívia; Luiz Henrique (Deyvid Sacconi) e Alex Mineiro.
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Agência Palmeiras
Fábio Finelli

Parece que as coisas começam a caminhar muito bem para o Palmeiras dentro das quatro linhas… Lá no Palestra a gente sabe a “confa” que está… Mas deixa prá lá, porque eu quero é falar de coisa boa. Quero falar da Arena Barueri em festa, para receber o Palmeiras, do meu time jogando bem,  fazendo gols, dando chapéu… Quero falar da torcida gritando “Olé” ao final do jogo… MARAVILHOSO!!

Não era um jogo qualquer, com um adversário qualquer… Quem veio à São Paulo foi o Internacional/RS,  Campeão da Libertadores. E só deu Palmeiras nos 90 minutos! Parece que, finalmente, Felipão achou o time! E o time parece que “achou” Felipão. O trabalho começa a dar resultados, já estamos errando menos, acertando mais passes, disputando mais a bola no campo do adversário… Hoje o Palmeiras é um time que sabe valorizar mais a posse de bola, tá mais com cara de “grupo”, e joga com uma vontade e disposição enormes. Claro que ainda temos alguns pontos a melhorar, mas eles virão a seu tempo. Tomara venha também um bom centroavante, né? O importante é que o time já está com o “jeitão Felipão” com o qual tanto sonhamos desde que a sua contratação foi anunciada.

Desde o começo da partida, o Palmeiras não deu chances para o ataque colorado, graças aos quatro volantes de origem que Felipão mandara a campo. A rigor, o time gaúcho teve apenas um grande momento, na primeira etapa, que o competente Deola, salvou. Mas, desde o início de jogo, as iniciativas eram do Palmeiras. Como Valdivia estava mais à frente, com Kleber, Tinga ganhava mais liberdade pelo meio e, por ser bastante habilidoso, criou vários lances perigosos. Sem contar que, driblou, lançou, tocou no meio das canetas, deu chapéu… Jogadas deliciosas de se ver!

Eu poderia dizer aqui que Marcos Assunção foi quem decidiu a partida com seus dois golaços de falta, mas eu seria injusta com o que jogou o time todo para que essas oportunidades aparecessem. Gabriel, por exemplo, foi quem roubou a bola, avançou e sofreu a falta que, aos 11′ Marcos Assunção cobrou com aquela baita competência que já conhecemos. Da intermediária direto para o gol do Inter! Que maravilha! A torcida (12 mil pagantes) que nunca para de cantar, explodiu! A superioridade palestrina em campo recebia seu prêmio. UM GOLAÇO DE ASSUNÇÃO! Já perdi a conta de quantos ele fez, desde que aqui chegou… E foi sair o gol que a chuva desceu sobre Barueri. Mas qual foi o palestrino que se importou? A Que Canta e Vibra queria festejar!

Prá variar, Kleber apanhava o jogo todo, com a complacência do juiz. Como único atacante no time, ele recebe marcação maciça em todos as partidas. Haja vigor!!  E ele foi devidamente acompanhado nas botinadas por Valdivia. O chileno levou muita porrada fora do lance de bola. Como eu nunca deixo de acompanhar meu ídolo, pude ver todas elas. Que raiva! Mas o Mago jogou demais! E se doou ao extremo! Quantas vezes ele parava para amarrar as chuteiras apenas para dar uma respirada e logo a seguir sair entortanto meio mundo, desarmando do jeito que dava! (foram 11 desarmes) Tava com “sangue no zóio” o nosso camisa 10!  Já repararam que a cada jogo a gente diz: “Foi a melhor partida de Valdivia desde que chegou?” rsrs Isso se chama superação! A admiração e o respeito que tenho por ele, aumentaram ainda mais.  Mas o Palmeiras todo jogou muito bem! Deola, Vítor, Edinho, Danilo, Maurício Ramos, Assunção, Tinga, Gabriel, o motorzinho incansável Márcio Araújo, Kleber lutando os 90 minutos com os “delicados” jogadores gaúchos… Isso é coisa do Felipão que conseguiu encontrar a vontade de vencer dos nossos atletas.

Na segunda etapa o Palmeiras voltou com a postura do primeiro tempo, era o mais aguerrido, tinha mais posse de bola. E tinha o especialista Marcos Assunção!! Aos 13′, depois da falta sofrida por Kleber, ele cobrou outra falta da meia esquerda e, de novo guardou! Valdivia quase conseguiu tocar de cabeça. Mas a bola quicou e Renan levou mais um! Tava liquidada a fatura. O Inter sentiu os 2 x 0  e foi perdendo as forças. Uns minutos após o gol, Valdivia passou por SEIS jogadores do Inter e tocou para Kleber, sozinho, chutar por cima.  Que jogada do Mago!!! Ao Palmeiras cabia apenas manter o domínio da partida.  Tinga saiu machucado e deu lugar à Rivaldo. Senhor da partida, o Palmeiras foi diminuindo o ritmo, aos poucos, para esperar o apito do juiz. A torcida gritava “olé!”. Ô coisa boa!! Aos 40′, Kleber fez uma linda jogada individual, cortou prá cá, cortou prá lá, e quase marcou um gol de placa. Muito marcado, chutou em cima do goleiro Renan. Uma pena ele não ter visto Valdivia, sozinho e sem marcação, ao lado… Aos 42′,  Lincoln (muito pedido pela torcida), entrou em lugar de Márcio Araújo; aos 44′, foi a vez de Pierre entrar no lugar do Mago, que, para minha alegria e emoção, saiu aplaudidíssimo sob os gritos de: “EÔ EÔ, O VALDIVIA É UM TERROR!”  Meu coração nem cabia no peito de tanta alegria.

Enfim, foi uma noite perfeita! Belluzzo, mais uma vez, teve uma noite feliz. Nós saímos molhados, roucos, e absurdamente felizes. A torcida cantava pelas ruas… O Palmeiras que estamos vendo voltar, é aquele nosso velho conhecido, o Campeão da América de 1999…

Forza, Verdão! Agora vêm aí as foquinhas amestradas do Neymar F.C. É jogo fora de casa, outra vez… PRÁ CIMA DELAS, PALMEIRAS!!!

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amendoim1

  1. Nunca pensei que ir assistir a um jogo do Palmeiras fosse me trazer tantos aborrecimentos… Como qualquer palestrino, eu sei que o nosso momento não é nada bom; que o time, líder do campeonato Brasileiro/09, ao perder o título, perdeu também o “jeito” e a confiança. Que a diretoria, pega de surpresa, com os insucessos do boa equipe que havia montado, na ocasião, também acabou perdendo as rédeas da situação e agora faz uma trapalhada atrás da outra, pressionada pela nociva política interna do clube. Sei também, que a torcida ajudou a despachar jogadores do time, de maneira errada e precipitadamente e isso nos atrapalhou ainda mais. Então, é claro que eu não fui à Arena Barueri, esperando um espetáculo ‘daqueles’ de encher os olhos. EU FUI POR QUE É O PALMEIRAS! É MEU TIME, EU O AMO DE QUALQUER MANEIRA E EM QUALQUER SITUAÇÃO. Fui apenas para torcer, apoiar; para ver se, de alguma forma, eu posso ajudar, com um aplauso que seja, a fazer com que essa fase lazarenta passe mais rápido.

Comprei o ingresso pelo Avanti e, sem conhecer direito os setores da Arena Barueri, acabei escolhendo o SETOR AZUL. Bem no meio da “plantação de amendoins”. Alguns, bem mal educados, por sinal. Lugares marcados e quando você chega tem gente no seu lugar. Claro que quisemos nos  sentar no lugar que tínhamos comprado. Mas um sujeito ao lado insistia que cada um deveria sentar onde bem entendesse… Eita povo que não aprende a respeitar as coisas mais simples do dia-a-dia…

O estádio é bacana, o gramado é bom e a gente vê de pertinho os jogadores. E aí é que mora o perigo… De onde estávamos, podia-se ouvir até o que Toninho Cecílio falava aos seus jogadores em campo e, consequentemente, do campo, os jogadores poderiam nos ouvir perfeitamente. E como na “plantação de amendoins” ninguém torce, canta ou bate palmas, aí é que se podia ouvir melhor o boquejar que vinha das cadeiras.O Palmeiras começou o jogo muito bem, com total domínio da posse de bola e se mostrava muito ofensivo. Assim que o juiz apitou o início, as chances foram surgindo, uma atrás da outra.  Com Cleiton, aos 5′, depois com Vinícius, com Vitor (um perigo ele é!), por duas vezes seguidas;  aos 13′, Maurício Ramos marcou um gol, após bola alçada na área, mas o juiz apontou irregularidade no lance. Ele até poderia ter razão, mas as regras são seguidas à risca só com o Palmeiras, taí a rodada do domingo que não me deixa mentir…

Continuamos tendo problemas de finalização, mas o Palmeiras joga melhor do que quando tinha Zago no comando. Fiquei surpresa com a  desenvoltura e o futebol do Vinicius. O garoto é bom, embora ainda chute mal ao gol. Ele e Ewerthon, deixavam os defensores do Prudente  desnorteados!  Gabriel,  também estava fazendo uma boa partida. Mas é claro que, como garotos que são, ele e Vinícius, têm  muitas coisas para aprimorar com o tempo e com a sequência de partidas. Mas vá explicar isso para aqueles neuróticos que, por acaso, também são torcedores do Palmeiras! Essas pessoas têm problemas! E sérios!! Só sabem criticar o tempo todo e ninguém é poupado. Parece que precisam de alguma forma chamar a atenção dos demais.  Tinha um cara na minha frente, que reagia descontroladamente a qualquer lance errado. Ao lado da namorada, ele parecia  participar de um ‘ritual de acasalamento’para chamar a atenção da fêmea. Fiquei com dó da moça…

O Prudente não estava jogando bem, mas marcava em cima e o Toninho, vendo o Palmeiras tão perigoso, deu uma adiantada na marcação. O jogo ficou equilibrado. As chances do Palmeiras surgiam, mas nada de balançar a rede. A impressão que eu tinha era que o gol ia sair, uma hora ou outra. A “plantação de amendoins” começava a se chacoalhar! E as bobagens e os impropérios se faziam ouvir.  Tão pertinho estávamos, que dava para ver na cara de Gabriel, por exemplo, o medo de errar. Ele então, muitas vezes abdicava de fazer uma  jogada mais ousada e simplesmente passava pro companheiro. É PRÁ ISSO QUE A TORCIDA QUER QUE SUBAM OS GAROTOS DA BASE? Para chamá-los de “podre”, de “lixo”, como esgoelavam os torcedores do SETOR AZUL? O Palmeiras jogava bem, mas faltava competência para marcar o seu gol. Não temos atacantes que resolvam. Agora é hora de cobrarmos a diretoria  e de termos paciência. Não vamos mudar a situação de outra forma.

Eu queria torcer, cantar com o resto do estádio! Que nada! Parecia que fazia parte de Resident Evil. Olhava à minha volta e via um bando de zumbis. Um torcedor que não torce (parece piada, né?), não faz a parte dele, e cobra, com ódio (imagina!), os que estão em campo para que façam tudo certinho, sem um erro sequer. Simplesmente insuportável! Eu me sentia ofendida e indignada vendo e ouvindo tanto desrespeito à nossa camisa. Agora sei bem como Diego Souza se sentiu quando xingou aqueles desequilibrados torcedores das numeradas! O Palmeiras em cima e o Prudente tirando do jeito que dava. Era hora da torcida jogar com o time. E nos outros setores, ela jogava!  Só que, no Setor Azul, na 5ª rodada do Brasileiro, faltando ainda 33, os “profetas do apocalipse” (ao invés de apoiar o time e amendrontar o Prudente), já vaticinavam que o Palmeiras vai cair. Vitor jogando tão bem e não podia errar uma bola. Quem é que suporta isso, meu Deus? Quem é que pode trabalhar assim? E não tinha como nos sentarmos em outro lugar. Era um suplício! O resto do estádio torcia, apoiava. Só na ‘plantação de amendoins’ é que era aquela desgraça. Em campo, Cleiton e Lincoln faziam boas jogadas de aproximação, mas a falta de artilheiros é o nosso grande problema. Um outro, são os chutes a gol, sempre fracos, descalibrados, que no jogo iam ‘fazendo o nome’ do goleiro Márcio,do Prudente.

Metade do segundo tempo e os técnicos “abriram” os times. Parraga colocou Paulo Henrique no lugar de Lincoln e depois Vinícius deu lugar a Ivo.  Se eu não achei uma boa ideia, imagine a “plantação de amendoins” inteira… Cansado, ou não, o toque de mais qualidade que temos é o de Lincoln.  Paulo Henrique, até se movimentou bem, mas acabou perdendo a bola do jogo, um gol feito. Mama mia! As ‘touceiras de amendoins’ só faltavam pular dentro de campo. O macho do ‘ritual de acasalamento’ deu um ‘show’! A fêmea não me parecia nem um pouco encantada, muito pelo contrário… Em campo, a única coisa que fez os “zumbis” voltarem à vida, foi uma bola do Prudente, tocada por cima de Marcos, que ia entrando no nosso gol e que Danilo tirou, antes que ultrapassasse a linha. Aí sim, todo mundo aplaudiu, gritou seu nome. Pena que o entusiasmo não tenha durado mais que um minuto…  Depois disso o jogo ficou monótono, a bola foi maltratada. E o jogo terminou assim…  Ao seu final, mais xingamentos e ofensas…  Nem o Santo aguentou e reclamou, enquanto concedia entrevista. Me senti extremamente aliviada por, finalmente, poder sair do malfadado Setor Azul, para nunca mais voltar. Jamais vou dar ao meu time, qualquer outra coisa que não seja amor…

Meu amigo, hoje, mais uma vez, vão colocar o nosso projeto da Arena em votação. Projeto esse, que já foi devidamente aprovado pelo Conselho Deliberativo do Palmeiras, mas alguns de seus membros parecem não estar de acordo com o que eles próprios acordaram meses atrás, e nova votação tem lugar hoje.

A Arena Palestra Itália é um direito nosso! É direito do torcedor e também dos associados do clube, uma vez que tantas benfeitorias serão feitas lá. A política suja e nociva de Mustafá Contursi e seus “comparsas” é que faz com que o início das obras seja adiado tantas vezes.

Vai haver um movimento da Mídia Palestrina, dos torcedores e de quem mais quiser apoiar o Palmeiras e a Arena Palestra Itália. Hoje, às 18:00 hs, estaremos na porta do Palestra, cobrando desses Conselheiros o direito de termos a nossa nova casa. EU VOU ESTAR LÁ, E O PALMEIRAS GOSTARIA MUITO QUE VOCÊ TAMBÉM ESTIVESSE!!

O MOMENTO É DE UNIÃO, PALESTRINO!! O PALMEIRAS PRECISA DE NÓS!!